Informativo eletrônico - Edição 2695 Sexta-feira, 30 de agosto de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Fiesp/Ciesp: Atividade Industrial paulista sobe 2,1% em julho
  • PNAD: Taxa de desocupação é de 11,8% no trimestre encerrado em julho; Taxa de subutilização atinge 24,6%
  • Tesouro Nacional: Déficit primário de R$ 6,0 bilhões em julho
  • Ibre/FGV: Confiança dos empresários fica estável em agosto

Agenda Semanal





Fiesp/Ciesp: Atividade Industrial paulista sobe 2,1% em julho

Divulgado ontem (29/08) pela Fiesp/Ciesp, o Indicador de Nível de Atividade (INA) da Indústria paulista expandiu 2,1% em julho, na série livre de influências sazonais. Em relação ao mesmo mês de 2018, a alta foi de 4,7%, na série sem ajuste.



A expansão observada na passagem mensal reflete o aumento de 3,6% das vendas reais em julho. Já as Horas trabalhadas na produção retraíram 0,9%, enquanto o Nível de Utilização da Capacidade Instalada foi 0,5 p.p. menor.
Em relação à taxa acumulada em 12 meses, o indicador avançou 0,4% nesta leitura.




PNAD: Taxa de desocupação é de 11,8% no trimestre encerrado em julho; Taxa de subutilização atinge 24,6%

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua, divulgada pelo IBGE, indica uma taxa de desocupação de 11,8% no trimestre móvel encerrado em julho de 2019. Frente ao mesmo trimestre de 2018 (12,3%), a taxa de desemprego retraiu 0,5 ponto percentual. A pesquisa de maio a julho de 2019 indica que há 12,6 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho, representando uma queda de 2,0% na comparação interanual (ou menos 257 mil pessoas desocupadas).



Mais uma vez, o aumento da população ocupada na comparação anual (+2,2 milhões de pessoas ocupadas) se concentrou no setor informal da economia. Entre julho de 2018 e julho de 2019, 53,7% dos novos empregados (+1,2 milhão de pessoas) são classificados como conta-própria, sendo que 73,6% (ou 866 mil) destes não possuem CNPJ. No mesmo período, dos 852 mil novos trabalhadores do setor privado, 72,7% (619 mil) não possuem carteira assinada. Abaixo, a tabela com a variação anual para cada posição.



A taxa de subutilização (desocupados, subocupados e força de trabalho potencial) da força de trabalho (24,6%) no trimestre encerrado em julho de 2019 apresentou alta de 0,2 p.p. em relação ao mesmo período de 2018. No trimestre de maio a julho de 2019, havia 28,1 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil, uma alta de 2,6% (mais 703 mil pessoas) no confronto com igual trimestre do ano anterior.



Por fim, o rendimento médio real habitual registrou queda em relação ao mesmo trimestre de 2018, passando de R$ 2290,00 para R$ 2286,00.





Tesouro Nacional: Déficit primário de R$ 6,0 bilhões em julho

O resultado primário do Governo Central referente ao mês de julho, divulgado pelo Tesouro Nacional, foi deficitário em R$ 6,0 bilhões, menor do que registrado em julho de 2018 (déficit de R$ 7,5 bilhões) e ligeiramente acima da mediana das expectativas do mercado (déficit de R$ 5,4 bilhões). Com o resultado, o déficit acumulado em 12 meses foi de R$ 116,4 bilhões, o equivalente a 1,7% do PIB, 0,4 p.p. acima do registrado em julho de 2018 (1,3% do PIB).



Pelo lado das receitas, a maior contribuição para o menor déficit em relação a julho de 2018 veio da Receita administrada pela RFB, que foi 8,8% maior, com destaque para a maior arrecadação com IR (+16,9%) e CSLL (+25,7%). A Receita não administrada pela RFB também aumentou, em 8,0%, assim como a Arrecadação Líquida para o RGPS, que subiu 4,7%.

Com os resultados, a Receita total no período foi de R$ 136,1 bilhões, uma alta de 7,7% em relação ao mesmo mês de 2018. Já as Transferências a Estados e Municípios se elevaram em 9,7%, levando a uma variação de 7,3% (+ R$ 7,7 bilhões) da Receita líquida (receita total - transferências), com esta registrando R$ 114,2 bilhões.

As Despesas totais também foram maiores em julho, subindo 5,5% e registrando R$ 120,2 bilhões. Apenas as Outras despesas obrigatórias (-2,9%) registraram queda no período, enquanto os Benefícios previdenciários (+6,7%) e Pessoal e encargos sociais (5,5%) foram mais elevados. Embora tenha aumentado, as Despesas totais menos do que as Receitas líquidas, reduzindo o déficit na comparação anual.




Ibre/FGV: Confiança dos empresários fica estável em agosto

Divulgado pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) ficou praticamente estável ao cair de 94,0 para 93,9 pontos em agosto, na série ajustada sazonalmente. Em julho, o índice havia avançado 1,3 pontos. Com o resultado, que eleva a média móvel trimestral do indicador sobe de 93,3 para 93,5 pontos. Na comparação interanual, houve aumento de 2,2 pontos, na série sem ajuste. Importante ressaltar que ao permanecer abaixo da linha dos 100,0 pontos, o ICE indica pessimismo por parte dos empresários.




A piora da confiança empresarial em agosto é fruto principalmente do recuo das expectativas. O Índice de Expectativas (IE-E) caiu 0,8 ponto, para 99,8 pontos. Já o Índice de Situação Atual subiu 1,1 ponto, para 91,3 pontos.

Em junho, houve avanço em três dos quatros subíndices que integram o ICE: Comércio (+3,2 pontos); Construção (+2,2 pontos); e indústria (+0,8 ponto). Serviços, por outro lado, recuou 1,1 ponto.







Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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