Informativo eletrônico - Edição 2697 Terça-feira, 03 de Setembro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • CNI: Três dos seis indicadores industriais recuaram em julho
  • IBGE: Produção industrial cai 0,3% em julho

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Preços ao produtor aceleram em julho




CNI: Três dos seis indicadores industriais recuaram em julho

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou os resultados dos Indicadores Industriais referentes ao mês de julho. Na série ajustada sazonalmente, três dos seis indicadores apresentaram piora no mês de referência: Horas Trabalhadas (-0,5%); Rendimento Médio Real (-0,2%); e Emprego (-0,1%). O Faturamento Real avançou 2,0%, seguido pela Massa Salarial Real (+0,2%) e pelo Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que avançou em 0,1 p.p. e registrou 77,7%.



No acumulado em 12 meses, apresentaram queda: Rendimento Médio Real (-1,8%); Massa Salarial Real (-0,5%); Faturamento Real (-0,4%); e Emprego (-0,1%) Por outro lado, Horas Trabalhadas registrou alta de 1,1% .




IBGE: Produção industrial cai 0,3% em julho

A Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta manhã pelo IBGE, apontou queda de 0,3% na produção industrial na passagem de junho para julho, após ter indicado retração de 0,7% na leitura anterior. Na comparação interanual, isto é, frente a julho de 2018, a queda foi de 2,5%. Com o resultado, a indústria registra baixa de 1,3% no acumulado em 12 meses. Já no ano de 2019, a produção é 1,7% menor em comparação com os sete primeiros meses de 2018.



Pelo terceiro mês consecutivo, a queda da indústria como um todo reflete o desempenho negativo da Transformação, que caiu 0,5% nesta leitura (ante -0,9% e -0,8% nos dois meses anteriores). Na comparação interanual, a retração foi de 1,7% (ante -4,7% em junho). Nos 12 meses encerrados em julho, o setor segue com a tendência de desaceleração e acumula queda de 0,6%, enquanto no ano a variação é de -0,1%.

Já as Indústrias Extrativas foram no sentido oposto e variaram positivamente em 6,0%, a terceira alta consecutiva, acumulando, assim, expansão de 18,5% no período. Importante ressaltar que nos quatro meses anteriores à essa sequência de alta o setor havia acumulado redução de 24,5% em seu produto. Na comparação com mesmo mês de 2018, contudo, o setor retrai 8,8%, o sexto resultado negativo seguido. Com isso, a Indústria Extrativa acumula queda de 12,1% em 2019 e de 6,3% nos últimos 12 meses.



Entre as categorias de uso, a retração mensal foi refletida nos Bens Intermediários (-0,5%) e nos Bens de Capital (-0,3%). Já os Bens de Consumo Duráveis (+0,5%) e os Semiduráveis e Não Duráveis (+1,4) observaram expansão. Em junho, todas as categorias havia registrado queda.



Por fim, 11 dos 26 setores pesquisados mostraram redução na produção na comparação com maio. Entre as atividades, as principais influências negativas foram em: outros produtos químicos (-2,6%); bebidas (-4,0%); e produtos alimentícios (-1,0%), com este último observando sau terceira retração seguida. Por outro lado, entre os 15 ramos que ampliaram a produção, o desempenho de maior importância foi registrado por indústrias extrativas, seguida por máquinas e equipamentos (6,0%); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,5%); veículos automotores, reboques e carrocerias (1,5%); e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (8,4%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada setor:






Zona do Euro: Preços ao produtor aceleram em julho

Divulgado essa semana pelo Eurostat, o departamento oficial de estatísticas europeu, o índice de preços ao produtor do setor industrial subiu 0,2% entre junho e julho na Zona do Euro, após ter recuado 0,6% na leitura anterior. Na União Europeia, o índice subiu 0,3%, ante deflação de 0,7% no mês anterior.



Na comparação interanual, isto é, com julho de 2018, o índice de preços ao produtor do setor industrial cresceu 0,2% na Zona do Euro e 0,6% na União Europeia. O resultado representa, para ambas as regiões, uma desaceleração em relação à leitura anterior (0,7% e 0,9% respectivamente).



O resultado desta leitura para a Zona do Euro reflete a variação dos preços ao produtor nas categorias: Bens Intermediários (-0,3%); Bens de Capital (+0,1%); e Energia (+1,0%), enquanto os preços de Bens de Consumo Duráveis e Bens de Consumo Não-Duráveis permaneceram estáveis.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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