Informativo eletrônico - Edição 2701 Segunda-feira, 09 de Setembro de 2019

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Expectativa do crescimento do PIB permanece em 0,87%; Produção Industrial permanece em 0,08% em 2019
  • Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego recua em agosto
  • Ibre/FGV: IDP-DI registra deflação de 0,51% em agosto

Economia Internacional

  • Alemanha: Produção industrial cai 0,6% em julho

Projeções do Mercado





Focus: Expectativa do crescimento do PIB permanece em 0,87%; Produção Industrial retrai para -0,29% em 2019

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (09/09) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB para 2019 permaneceu estável em 0,87%; o crescimento esperado para 2020, por outro lado, caiu de 2,10% para 2,07%.



A expectativa para o IPCA deste e do próximo ano seguiu em queda, de 3,59% para 3,54% e de 3,85% para 3,82%, respectivamente.



No que diz respeito à taxa Selic, não houve alterações, com a taxa esperada para 2019 e 2020 permanecendo em 5,00 e 5,25%, respectivamente. Já a expectativa para a taxa de câmbio ao fim de ambos os horizontes subiu, de R$/US$ 3,85 para R$/US$ 3,87 em 2019 e de R$/US$ 3,82 para R$/US$ 3,85 em 2020.



Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial em 2019 seguiu com a trajetória de desaceleração e entrou em terreno negativo pela primeira vez, registrando -0,29% nesta leitura (ante 0,08% na semana passada). Para o ano que vem, por outro lado, espera-se um crescimento maior na indústria, de 2,75% (ante 2,50%).



Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego recua em agosto

O Indicador Antecedente de Emprego, divulgado nessa manhã pelo Ibre/FGV, apresentou declínio em agosto, de 87,0 para 86,8 pontos, na série ajustada sazonalmente. Esta é a primeira queda do indicador em 3 leituras, que acumula queda de 14,3 pontos desde fevereiro. Com a piora na passagem mensal, o indicador encontra-se abaixo de sua média histórica (86,9). Já sua média trimestral móvel apresentou alta de 86,5 para 86,8 pontos.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que registra a percepção das famílias brasileiras sobre o mercado de trabalho, foi no sentido contrário do IAEmp ao subir de 92,6 para 93,5 pontos. A média móvel trimestral do ICD, contudo, caiu de 94,9 para 93,6 pontos. Vale lembrar que, quanto mais alto o patamar do ICD, pior é o seu resultado.



Em julho, a maior contribuição negativa ao IAEmp veio do Indicador de Tendência dos Negócios para os próximos seis meses da Indústria, que recuou 6,7 pontos. Enquanto, o Indicador de Emprego dos consumidores que se encontram na faixa de renda familiar mensal de até R$ 2.100,00 foi o que mais contribuiu para a alta do ICD, +2,2 pontos.

Ibre/FGV: IDP-DI registra deflação de 0,51% em agosto

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado esta manhã pelo Ibre/FGV, registrou nova deflação em agosto ao retrair -0,51%, ante -0,01%um mês antes. Em agosto de 2018, o índice havia subido 0,68%. Com o resultado desta leitura, o IGP-DI acumula alta de 4,32% em 12 meses, ante 5,56% em julho. Já no acumulando do ano, a alta é de 3,86%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo – Disponibilidade Interna (IPA – DI) foi no mesmo sentido do índice geral e variou -0,90%, ante -0,22% em julho. Assim no acumulado em 12 meses o índice desacelera de 6,48% para 4,48%. Na abertura por estágios de processamento, os preços das matérias-primas brutas foram de 1,14% para -2,27% na passagem mensal, enquanto os Bens Finais e Intermediários atenuaram o ritmo de queda, variando -0,10% e -0,47%, respectivamente (ante -0,53% e -1,10%, nesta ordem).

Já na abertura por origem de processamento, a queda mensal do IPA-DI foi refletida nos preços industriais, que tiveram deflação de 1,49%, após alta de 0,39% um mês antes. Os preços agrícolas, por outro lado, subiram 0,93%, ante queda de 2,08 em julho. Abaixo, a variação acumulada em 12 meses para cada origem:



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, variou 0,17% em agosto, após alta de 0,31% no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para a desaceleração da taxa do IPC partiu do grupo Alimentação (0,35% para -0,36%), seguido por Habitação (1,02% para 0,81%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,18%), Despesas Diversas (0,35% para -0,05%) e Vestuário (-0,24% para -0,29%). Em contrapartida, os grupos Transportes (-0,48% para 0,13%), Comunicação (0,03% para 0,38%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,03% para 0,13%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe:



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,42% em agosto, ante 0,58% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de julho para agosto: Materiais e Equipamentos (0,24% para 0,06%), Serviços (0,34% para 0,25%) e Mão de Obra (0,84% para 0,69%). Assim, o INCC varia 4,11% nos 12 meses findos em agosto.






Alemanha: Produção industrial cai 0,6% em julho

Divulgada pelo Destatis, o órgão de estatísticas oficial alemão, a prévia da produção industrial do país caiu 0,6% na passagem de junho para julho. Na comparação interanual, isto é, com julho de 2018, a indústria do país retraiu 4,2% (ante queda de 4,7% em junho).



Em julho, a produção da indústria excluindo energia e construção caiu 0,8%. Abrindo por categorias, as retrações ocorreram em: Bens Intermediários (-0,7%); Bens de Capital (-1,2%); e Energia (-1,3%). Enquanto houve expansão da produção de Bens de Consumo (+0,6%); e de Construção (+0,2%).





Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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