IBGE: Em julho, Indústria retraiu em 8 das 15 regiões analisadas

Segundo divulgado hoje pelo IBGE, o resultado negativo de junho da Pesquisa Industrial Mensal (queda de 0,3% frente a junho, na série ajustada sazonalmente) foi refletido em 8 das 15 regiões analisadas pelo órgão. Na comparação interanual, isto é, com julho de 2018, 7 destas 15 regiões apresentaram retração, corroborando com a queda anual de 2,5% da indústria.



Nesta leitura, os recuos mais acentuados ocorreram no Amazonas (-6,2%), Pernambuco (-3,9%), Região Nordeste (-2,6%) e Rio Grande do Sul (-2,4%). Por outro lado, as maiores altas foram no Rio de Janeiro (6,8%) e em Mato Grosso (5,5%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada UF ou região.



A indústria paulista registrou sua terceira retração consecutiva na passagem mensal, desta vez em 1,4%. Na comparação interanual, a queda foi de 2,8%. Com o resultado, o estado apresenta retração de 2,2% nos 12 meses encerrados em junho. Nesta métrica, destacam-se negativamente a fabricação de Outros equipamentos de transporte (-13,7%) e Produtos alimentícios (-10,3%). Já entre os que subiram, Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos é o que apresenta a maior variação, de 6,6%. Em 2019, a indústria paulista acumula decréscimo de 1,0%.




IBGE: Estimativa de agosto indica alta de 5,9% da produção agrícola em 2019

O IBGE divulgou nesta manhã, a décima estimativa para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2019. O número estimado, de 239,8 milhões de toneladas, representa um aumento de 5,9% frente à safra total de 2018 do país (226,5 milhões de toneladas) e estável em relação a estimativa anterior, realizada em julho (239,7 milhões de toneladas).



Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (correspondentes a 92,7% da estimativa da produção e 87,2% da área a ser colhida), a produção de arroz e soja devem apresentar quedas de 12,7% e 3,9% em relação à safra de 2018, respectivamente. Por outro lado, a projeção para a produção de milho deve registrar acréscimo de 21,5%.

Já em relação à área a ser colhida em 2019, o número estimado nesta leitura ficou em 62,9 milhões de hectares, apresentando aumento de 1,9 milhão de hectares (+3,2%) frente a área colhida em 2018. Neste quesito, apenas o arroz apresenta resultado negativo (decréscimo de 10,3% na área a ser colhida), enquanto milho e soja devem subir 6,8% e 2,3%, respectivamente.

Na abertura por regiões, a décima estimativa apresentou o Centro-Oeste com produção de 111,1 milhões de toneladas (ou 46,4% da produção total); o Sul, com 77,9 milhões de toneladas (32,5%); o Sudeste, com 22,2 milhões de toneladas (9,2%); o Nordeste, com 19,2 milhões de toneladas (8,0%); e o Norte, com 9,4 milhões de toneladas (3,9%). Abaixo, a participação de cada estado na produção agrícola total do país.

Sentix: Índice de sentimento econômico avança em setembro

Divulgado nesta semana pelo Instituto Sentix, o Índice de Sentimento Econômico da Zona do Euro apresentou seu primeiro avanço em quatro leituras, ao passar de -13,7 para -11,1 pontos neste mês, porém o indicador encontra-se no segundo menor nível desde outubro de 2014.



A alta nesse mês foi reflexo do componente de expectativas, que avançou de -20,0 para -12,8 pontos. O índice de situação atual sofreu a quarta queda consecutiva (de -7,3 para -9,5 pontos), atingindo o menor valor desde janeiro de 2015.

Na Alemanha, o Índice de Sentimento Econômico subiu de -13,7 para -12,8 pontos na passagem mensal, devido a melhora das expectativas que, segundo a publicação, é decorrente de uma vaga esperança de solução na disputa comercial entre EUA e China.

Entre as demais regiões da pesquisa, observaram o sentimento econômico mais otimista: EUA (4,9 para 5,5); Europa Oriental (-7,6 para -5,4); Japão (-5,4 para -3,0); e os demais países da Ásia (1,6 para 2,9). Enquanto a América Latina retraiu de -11,3 para -19,2 pontos, o menor valor desde março de 2016.


EUA: Taxa de desemprego é de 3,7% em agosto

O Departamento de Estatística Trabalhistas (BLS, em inglês) divulgou hoje (09/09) a taxa de desemprego da economia americana, que registrou 3,7% em agosto, ficando estável por três meses consecutivos. Com o resultado, o número de pessoas desempregadas no país também ficou estável, em 6,0 milhões de pessoas.



Em agosto, houve criação líquida de 130 mil postos de trabalho. Dos novos empregos criados, a grande maioria foi novamente no setor de Serviços (+84 mil vagas), com destaque para Serviços profissionais e empresariais (+ 37 mil) e Educação e Saúde (+ 32 mil vagas). A Indústria, por sua vez, foi responsável pela geração de apenas 12 mil vagas no período, destacando-se a Indústria da Construção (+ 14 mil vagas).

Ainda no relatório da BLS, a geração de empregos no Setor Público ficou em 34 mil postos. Sendo assim, o total de empregos criados no setor privado foi de 96 mil. Este resultado fica bastante abaixo do divulgado pelo Instituto ADP nesta semana, que foi de 195 mil. Da mesma forma, o setor de serviços (com 184 mil) concentrou a maior parte, seguido pelo setor industrial (11 mil).