Informativo eletrônico - Edição 2709 Quinta-feira, 19 de Setembro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • CNI/Fiesp: Confiança empresarial fica estável em setembro
  • Banco Central: Copom reduz Selic para 5,50% a.a.




CNI/Fiesp: Confiança empresarial fica estável em setembro

Divulgado pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) permaneceu em 59,4 pontos na passagem de agosto para setembro. Na comparação com o mesmo período de 2018, houve alta de 6,6 pontos. O Índice de Situação Atual subiu de 51,1 para 51,9 pontos. O Índice de Expectativas, por sua vez, retraiu de 63,6 para 63,2 pontos, mas ainda indica otimismo em relação as condições futuras por parte dos empresários (valores acima de 50 pontos).

O ICEI de São Paulo, divulgado pela Fiesp, apresentou leve expansão, subindo de 55,8 para 56,3 pontos. Na comparação interanual a alta foi de 5,8 pontos. Em São Paulo, as condições atuais lideraram a alta do ICEI, com o Indicador de Condições Atuais subindo de 47,9 para 50,1 pontos. O Índice de Expectativas variou de 59,7 para 59,4 pontos. Com os resultados, as avaliações das condições atuais dos negócios e as expectativas dos empresários se mostram otimistas.




Banco Central: Copom reduz Selic para 5,50% a.a.

Em reunião ocorrida ontem (19/09), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a meta da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 0,5p.p, para 5,5% ao ano. Em sua decisão, o Copom considerou as expectativas de inflação para 2019 e 2020 apuradas pela pesquisa Focus, de 3,5% e 3,8% respectivamente, com a inflação esperada para este ano abaixo da meta de 4,25%, ao passo que para 2020 a expectativa encontra-se próxima ao centro da meta (4,0%).

De acordo com comunicado emitido pelo Banco Central, a economia brasileira segue em processo de recuperação gradual, mas com elevado nível de ociosidade que pode produzir trajetória prospectiva abaixo do esperado. Em relação ao cenário externo, o Copom afirma que os estímulos monetários nas principais economias originam um ambiente favorável para economias emergentes, mas os riscos de uma desaceleração econômica global permanecem.

O Comitê enfatiza a continuidade no processo de reformas e ajustes imprescindíveis à economia brasileira como fator essencial para: a manutenção da inflação baixa no médio e longo prazo; a queda da taxa de juros estrutural; e recuperação sustentável da economia. Uma frustação das expectativas sobre a continuidade dessas reformas pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária.

Com a decisão, tomada por unanimidade, a meta da Selic foi reduzida para 5,50% a.a., o menor valor histórico.




Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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