Focus: Expectativa do crescimento do PIB permanece em 0,87%; Produção Industrial retrai para -0,53% em 2019

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (23/09) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB para 2019 permaneceu estável em 0,87%; o crescimento esperado para 2020 se manteve em 2,00%.



Em relação ao IPCA, a expectativa para 2019 caiu de 3,45% para 3,44%, a sétima queda consecutiva, enquanto para o ano que vem, a inflação esperada se manteve em 3,80%.



No que diz respeito à taxa Selic, não houve alterações, com a taxa esperada para 2019 e para 2020 permanecendo em 5,00%. A expectativa para a taxa de câmbio no fim do período subiu de R$/US$ 3,90 para R$/US$ 3,95 para 2019 e permaneceu em R$/US$ 3,90 para 2020.



Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial em 2019 seguiu a trajetória de contração, registrando -0,53% nesta leitura (ante -0,47% na semana passada). Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria caiu de 2,48% para 2,29%.




Ibre/FGV: Melhora das expectativas eleva a confiança do consumidor em setembro

Segundo publicação do Ibre/FGV, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou de 89,2 para 89,7 pontos na série ajustada sazonalmente. O resultado ocorre após alta de 1,1 ponto no mês anterior. Na comparação interanual, isto é, com setembro de 2018, houve expansão de 6,1 pontos na série sem ajuste sazonal.



A variação positiva do ICC em setembro deve-se à melhora das expectativas. O Índice de Expectativas (IE) subiu de 97,2 para 98,7 pontos na série ajustada sazonalmente. Apesar da alta, o índice permanece abaixo da linha divisória de 100,0 pontos, indicando algum pessimismo em relação aos próximos meses por parte dos consumidores pela sexta leitura consecutiva. No sentido oposto, O Indicador de Situação Atual (ISA) apresentou piora na passagem mensal, indo 78,7 para 77,4 pontos.

Zona do Euro: Prévia do PMI Composto aponta para desaceleração da atividade em setembro

Divulgado na manhã de hoje pelo Instituto Markit, o resultado prévio do Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro indicou recuo 1,5 ponto em setembro, com o índice registrando 50,4 pontos, o menor desde junho de 2013. No mês anterior o indicador havia avançado 0,4 ponto. O resultado aponta para uma desaceleração do crescimento da atividade econômica da região, com uma expansão do produto bastante moderada. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador recuou de 51,8 para 51,3 pontos. Vale ressaltar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade em relação ao mês anterior.



O resultado negativo foi difundido entre os indicadores da Indústria e dos Serviços. O PMI Industrial continuou a intensificar seu patamar negativo, caindo de 47,0 para 45,6 pontos, o menor nível em quase sete anos. Já o PMI de Serviços, que nos últimos meses vinha sustentando a estabilidade do indicador ao redor dos 51,0 pontos, também retraiu neste mês, indo de 53,5 para 52,0 pontos.




Alemanha: Prévia do PMI aponta para desaceleração da atividade em setembro

A prévia do Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) alemão, divulgado pelo Instituto Markit, recuou na passagem de agosto para setembro, de 51,7 para 49,1 pontos, menor valor desde setembro de 2012. Um mês antes, o indicador havia avançado 1,7 ponto. Caso confirmada a prévia, a média trimestral móvel do indicador registrará 50,6 pontos, ante 52,5 pontos no trimestre móvel encerrado em junho. Valores abaixo de 50,0 pontos indicam retração da economia do país.



A desaceleração de setembro é reflexo tanto da baixa do PMI de serviços quando do PMI Industrial. O índice do setor de serviços recuou de 54,8 para 52,5 pontos na passagem mensal. Em agosto, o indicador havia avançado 0,3 ponto. Caso confirmado o resultado desta leitura, sua média trimestral móvel passa de 55,6 para 53,9 pontos.

Já o PMI industrial recuou de 43,5 para 41,4 pontos, o menor valor em 123 leituras, caso confirmado o resultado, sua média trimestral móvel recua de 44,6 para 42,7 pontos.