Informativo eletrônico - Edição 2714 Quinta-feira, 26 de Setembro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Sondagem da Indústria indica manutenção da confiança em setembro
  • Ibre/FGV: Confiança da Construção recua em setembro
  • Caged: Em agosto, houve criação líquida de 121,4 mil vagas formais

Economia Internacional

  • EUA: PIB real desacelera e avança 2,0% no segundo trimestre.




Ibre/FGV: Sondagem da Indústria indica manutenção da confiança em setembro

Divulgada pelo Ibre/FGV, a Sondagem da Indústria de setembro sinaliza manutenção do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação a agosto, na série com ajuste sazonal. O índice registrou 95,6 pontos, sinalizando pessimismo por parte do setor pela 16ª leitura seguida, desde junho de 2018, quando o setor passou a sentir os efeitos da greve dos caminhoneiros.



A manutenção na confiança em setembro reflete a piora na avaliação em relação as expectativas e o avanço em relação a situação presente. O Índice de Expectativas caiu de 95,7 para 95,2 pontos, a primeira queda em três leituras. O Índice de Situação Atual (IE) avançou 0,3 ponto e registrou 95,9 pontos.



Por fim, a sondagem de setembro sinaliza decréscimo de 0,3 p.p. no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), atingindo 75,5% na série com ajuste sazonal.

Ibre/FGV: Confiança da Construção recua em setembro

O Índice de Confiança da Construção (ICST), divulgado pelo Ibre/FGV, apresentou sua primeira queda após quatro leituras positivas, ao recuar de 87,6 para 87,1 pontos, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês de 2018, na série sem ajuste, a alta na confiança foi de 6,8 pontos. Ao permanecer abaixo da linha dos 100,0 pontos, o indicador aponta para pessimismo por parte do setor.



A situação mais pessimista em setembro é reflexo da piora das expectativas. O Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 0,9 ponto e registrou 97,0 pontos; enquanto o Índice de Situação Atual permaneceu em 77,6 pontos.



Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor retraiu 0,2 p.p., para 69,4% em setembro. O NUCI para Máquinas e Equipamentos avançou 0,7 p.p., enquanto o NUCI para Mão de Obra recuou 0,4 p.p.

Caged: Em agosto, houve criação líquida de 121,4 mil vagas formais

Divulgados ontem (25/09) pelo Ministério do Trabalho, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam abertura líquida de 121,4 mil postos de trabalho formais em agosto. O resultado, que ocorre após criação líquida de 43,8 mil vagas em julho e é o quinto saldo positivo consecutivo, veio acima do registrado no mesmo período de 2018 (110,4 mil vagas).

Na série com ajuste sazonal, houve criação de 48,7 mil postos formais, ante +50,4 mil postos em julho. No acumulado em 12 meses, o saldo registrado de admissões e demissões formais foi de 458,9 mil vagas, ante 272,0 mil um ano antes. Já no ano de 2019, o saldo é de 539,6 mil, ante 501,8 mil no período janeiro-agosto de 2018.



Pela abertura setorial, destaque mais uma vez para os Serviços, cujo saldo líquido foi positivo pela 23ª leitura consecutiva, em 26,6 mil vagas, na série com ajuste sazonal. Outros setores a registrar expressivo saldo positivo foram: o Comércio, com 13,3 mil postos; a Construção Civil, em 5,4 mil vagas; e a Agropecuária, em 1,7 mil vagas. No período, apenas SIUP registro saldo negativo, em -471 postos formais. Abaixo, o saldo acumulado em 12 meses para cada uma das atividades.



No que diz respeito à economia paulista, o estado teve um saldo positivo de 33,3 mil vagas em agosto, o terceiro resultado positivo consecutivo, com um saldo acumulado de 65,5 mil postos formais nesses três últimos meses. Um ano antes, houve abertura líquida de apenas 4,1 mil postos de trabalho no estado. Assim, o saldo acumulado em doze meses foi de 92,6 mil, ante 23,6 mil nos doze meses findos em agosto de 2018. Já no ano de 2019, a economia paulista registra abertura líquida de 105,7 mil vagas. No mesmo período de 2018, o número de vagas criadas havia sido de apenas 61,5 mil.






EUA: PIB real desacelera e avança 2,0% no segundo trimestre.

Divulgado pelo U.S. Bureau of Economic Analysis (BEA), o departamento de estatísticas americano, a segunda estimativa para o PIB real dos Estados Unidos indicou alta de 2,0% (taxa anualizada) no segundo trimestre de 2019 em comparação com o trimestre imediatamente anterior. No primeiro trimestre de 2019 o PIB real havia avançado 3,1%.



Segundo a publicação, a principal contribuição para a alta do PIB veio do Consumo das Famílias, que avançou 4,7% (ante 1,1%) em relação ao trimestre anterior, com impacto de 3,10 p.p.. O Consumo e Investimento do Governo também aumentou, em 4,5%, com influência de 0,77 p.p., após ter subido 2,9% no primeiro trimestre. Por outro lado, o Investimento Privado (-6,1% ante +6,2%) retraiu fortemente, assim como as Exportações, que caíram -5,8% (ante +4,1%). As importações, por fim, foram 0,1% maiores no segundo trimestre de 2019.




Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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