Informativo eletrônico - Edição 2715 Sexta-feira, 27 de setembro de 2019

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Economia Brasileira

  • PNAD: Taxa de desocupação é de 11,8% no trimestre encerrado em agosto; Taxa de subutilização atinge 24,3%
  • Ibre/FGV: IGP-M varia -0,01% em setembro
  • Ibre/FGV: Confiança dos Serviços avança 1,7 ponto em setembro após recuo em agosto

Economia Internacional

  • CPB: Volume de comércio mundial sobe 1,9% em julho

Agenda Semanal





PNAD: Taxa de desocupação é de 11,8% no trimestre encerrado em agosto; Taxa de subutilização atinge 24,3%

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua, divulgada pelo IBGE, indica uma taxa de desocupação de 11,8% no trimestre móvel encerrado em agosto de 2019. Frente ao mesmo trimestre de 2018 (12,1%), a taxa de desemprego retraiu 0,3 ponto percentual. A pesquisa de junho a agosto de 2019 indica que há 12,6 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho, representando uma queda de 0,8% na comparação interanual (ou menos 100 mil pessoas desocupadas).



Mais uma vez, o aumento da população ocupada na comparação anual (+1,8 milhões de pessoas ocupadas) se concentrou no setor informal da economia. Entre agosto de 2018 e agosto de 2019, 59,2% dos novos empregados (ou + 1,1 milhão de pessoas) são classificados como conta própria, sendo que 68,8% destes (+749 mil pessoas) não possuem CNPJ. No mesmo período, dos 801 mil novos trabalhadores do setor privado, 82,4% (ou 660 mil) não possuem carteira assinada. Com isso, a informalidade respondeu por 78,0% da variação anual do número de empregados na economia. Abaixo, a tabela com a variação anual para cada posição.



A taxa de subutilização (desocupados, subocupados e força de trabalho potencial) da força de trabalho (24,3%) no trimestre encerrado em agosto de 2019 permaneceu inalterada em relação ao mesmo período de 2018. No trimestre de junho a agosto de 2019, havia 27,8 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil, ficando estatisticamente estável no confronto com igual trimestre do ano anterior.



Por fim, o rendimento médio real habitual registrou queda em relação ao mesmo trimestre de 2018, passando de R$ 2302,00 para R$ 2298,00.




Ibre/FGV: IGP-M varia -0,01% em setembro

Segundo divulgação do Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) caiu 0,01% em setembro, após ter registrado queda de -0,67% em agosto. No mesmo mês de 2018, o índice havia registrado alta de 1,52%. Com este resultado, o saldo acumulado em 12 meses desacelera de 4,95% em agosto para 3,37% nesta leitura, enquanto a variação acumulada em 2019 fica em 4,09%.



O índice de Preços ao Produtor (IPA-M) foi no mesmo sentido do índice geral ao acelerar de -1,14% para -0,09%, os preços industriais variaram -1,31%, ante -0,61% no mês anterior, enquanto os preços agropecuários variaram de -0,60% para 1,52%. Com os resultados, o primeiro grupo registra alta de 3,63% em 12 meses e segundo varia 1,82% no mesmo período. Ainda nesta base de comparação, o IPA-M observa alta de 3,18% em setembro, ante 5,53% um mês antes. Em 2019, a variação do indicador é de 4,62%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,04% em setembro, após alta de 0,23% em agosto. Quatro das oito classes componentes do índice apresentaram menor taxa de variação: Alimentação (-0,04% para -0,80%); Habitação (0,87% para 0,36%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,21%); e Vestuário (-0,01% para -0,05%). Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,35% para 0,16%), Comunicação (0,25% para 0,53%) e Transportes (0,03% para 0,05%) apresentaram aceleração no período. A taxa de variação dos preços da classe Despesas Diversas permaneceu em 0,04% Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada grupo de despesa.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,60% em setembro, ante 0,34% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de agosto para setembro: Materiais e Equipamentos (0,22% para 0,17%), Mão de Obra (0,44% para 0,95%) e Serviços que registrou variação de 0,25%, ante 0,29% mesma taxa do mês anterior.


Ibre/FGV: Confiança dos Serviços avança 1,7 ponto em setembro após recuo em agosto

Segundo o Ibre/FGV, o Índice de Confiança dos Serviços (ICS) avançou 1,7 ponto na passagem de agosto para setembro, atingindo 94,0 pontos, na série ajustada sazonalmente. Apesar do resultado positivo, o indicador recuou 4,2 pontos entre janeiro e setembro. Na comparação com setembro de 2018, o índice avançou 4,7 pontos.



A melhora das expectativas foi a principal responsável pelo avanço da confiança em setembro, com o Índice de Expectativas (IE-S) subindo de 95,3 para 98,2 pontos, sua média móvel trimestral passou de 94,7 para 97,0 pontos. O Índice de Situação Atual (ISA-S) variou de 89,4 para 89,9 pontos, sua média móvel trimestral registrou alta de 87,0 para 89,6 pontos.



Por fim, após ter caído 0,6 p.p. na última leitura, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor retraiu 1,1 p.p. na série com ajuste sazonal, atingindo 80,7%. Na comparação com mesmo mês de 2018, o NUCI retraiu 1,5 p.p.




CPB: Volume de comércio mundial sobe 1,9% em julho

O monitor do comércio mundial, divulgado pelo Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis, avançou 1,9% na passagem de junho para julho, na série ajustada sazonalmente. Na leitura anterior, o índice havia observado retração de 1,7%. Na comparação com julho de 2018, o monitor do comércio mundial subiu 3,4%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve queda de 0,8%.



Tanto as importações quanto as exportações foram maiores em julho, subindo 2,1% e 1,7%, respectivamente. Na comparação anual, as importações subiram 3,7% e as exportações apresentaram expansão de 3,0%. Já em base trimestral, os recuos foram de 0,7% e 1,0%, nesta ordem.

Em julho, a alta do volume de comércio mundial foi refletida no Japão (+4,5%), seguido pelas outras economias avançadas (+4,4%). Já a Zona do Euro (-0,5%) e o EUA (-0,3%) apresentaram contração no comércio. O índice geral das economias desenvolvidas subiu 1,2% nesta leitura.

A alta do volume de comércio mundial foi sentida em todas as economias emergentes analisadas: América Latina (+7,4%); China (+5,8%); Ásia Emergente (+2,2%); Europa Oriental (+1,1) e África e Oriente Médio (+0,3%). Assim, as economias emergentes observaram expansão de 3,5%.








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