Zona do Euro: PMI Composto aponta para desaceleração da atividade em setembro
Divulgado pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro recuou 1,8 ponto em setembro, com o índice registrando 50,1 pontos, o menor desde junho de 2013. No mês anterior, o indicador havia avançado 0,4 ponto. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador recuou de 51,8 para 51,2 pontos. Vale ressaltar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade em relação ao mês anterior.

O resultado negativo foi difundido entre os indicadores da Indústria e dos Serviços. O PMI Industrial continuou a intensificar seu patamar negativo, caindo de 47,0 para 45,7 pontos, o menor nível em sete anos. Já o PMI de Serviços, que nos últimos meses vinha sustentando a estabilidade do indicador ao redor dos 51,0 pontos, também retraiu nesse mês, indo de 53,5 para 51,6 pontos
Alemanha: PMI indica retração da atividade em setembro
O Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) alemão, divulgado hoje pelo Instituto Markit, recuou na passagem de agosto para setembro, de 51,7 para 48,5 pontos. Um mês antes, o indicador havia avançado 0,7 ponto. O indicador caiu abaixo da linha divisória de 50,0 pontos (indicando retração da atividade frente ao mês anterior) pela primeira vez desde abril de 2013. Com o resultado, o PMI encerra o segundo trimestre com queda em relação ao trimestre anterior, de 52,5 para 50,4 pontos.

O resultado negativo do PMI de setembro reflete um pior desempenho conjunto da Indústria e dos Serviços. O PMI Industrial caiu de 43,5 para 41,7 pontos, o menor valor desde junho de 2009, indicando que a Indústria alemã registra sua maior retração mensal em mais de dez anos. Na comparação trimestral, houve queda de 1,8 ponto.
O PMI de Serviços, por sua vez, passou de 54,8 para 51,4 pontos, indicando um crescimento apenas marginal no setor. Com o resultado, que é o pior em três anos, o indicador registra queda de 2,1 pontos na comparação trimestral.
Zona do Euro: Vendas no varejo têm alta de 0,3% em agosto
Divulgado pelo Eurostat, o departamento oficial de estatísticas europeu, o volume de vendas no varejo subiu 0,3% em agosto na Zona do Euro, na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o mesmo mês de 2018, houve avanço de 2,1%. Para a União Europeia, as vendas subiram 0,2% na passagem de julho para agosto (ante retração de 0,4% em julho) e expansão de 2,5% na comparação interanual.

Na abertura entre os grupos de despesa, a publicação ressalta que o resultado positivo para a Zona do Euro é devido à alta das vendas de Produtos Não-Alimentícios (+0,4%) e Combustíveis Automotivos (+0,1%), enquanto Alimentos, Bebidas e Tabaco não apresentou variação. Para a União Europeia, os resultados dos grupos citados foram 0,3%, 0,2% e 0,1% respectivamente.
Na abertura por países, destaque para queda no volume de vendas da Áustria (-1,3%) e Eslováquia (-1,3%). Os melhores resultados foram observados em Portugal (+1,1%) e Estônia (+1,0%).
Entre as maiores economias, as vendas no varejo variaram positivamente na França (+0,6%), Alemanha (+0,5%) e Espanha (+0,5%). Os dados para a Itália não estavam disponíveis na data da publicação.
Zona do Euro: Preços ao produtor recuam em agosto
Divulgado pelo Eurostat, o departamento oficial de estatísticas europeu, o índice de preços ao produtor do setor industrial recuou 0,5% entre julho e agosto na Zona do Euro, após ter avançado 0,1% na leitura anterior. Na União Europeia, o índice caiu 0,4%, ante inflação de 0,2% no mês anterior.

Na comparação interanual, isto é, com agosto de 2018, o índice de preços ao produtor do setor industrial caiu 0,8% na Zona do Euro e 0,3% na União Europeia. O resultado representa, para ambas as regiões, uma desaceleração em relação à leitura anterior (inflação de 0,1% e 0,5% respectivamente).

O resultado desta leitura para a Zona do Euro reflete a variação dos preços ao produtor nas categorias: Energia (-1,9%); Bens de Consumo Duráveis (+0,1%); e Bens de Consumo Não-Duráveis (+0,2%); enquanto os preços de Bens de Capital e Bens Intermediários permaneceram estáveis.
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