IBGE: Em agosto, Indústria subiu em 11 das 15 regiões analisadas
Segundo divulgado hoje pelo IBGE, o resultado positivo de agosto da Pesquisa Industrial Mensal (alta de 0,8% frente a julho, na série ajustada sazonalmente) foi refletido em 11 das 15 regiões analisadas pelo órgão. Na comparação interanual, isto é, com agosto de 2018, 8 destas 15 regiões apresentaram retração, corroborando com a queda anual de 2,3% da indústria.

Nesta leitura, as maiores altas na passagem mensal ocorreram no Amazonas (7,8%) e no Pará (6,8%), São Paulo (2,6%) e Ceará (2,4%). Já as retrações foram observadas no Rio Grande do Sul (-3,4%), Santa Catarina (-1,4%), Espírito Santo (-1,4%) e Bahia (-0,1%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada UF ou região.

A indústria paulista encerrou três leituras consecutivas de queda ao subir 2,6% em agosto, na série com ajuste sazonal. Na comparação interanual, a alta foi de 0,7%. Apesar dos resultados positivos, no acumulado dos últimos 12 meses o Estado continua registrando retração de 2,1%. Nesta métrica, destacam-se negativamente a fabricação de Outros equipamentos de transporte (-15,2%) e Produtos alimentícios (-7,6%). Já entre os que subiram, Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos é o que apresenta a maior variação, de 5,7%. Em 2019, a indústria paulista acumula decréscimo de 0,7%.
Ibre/FGV: IDP-DI registra inflação de 0,50% em setembro
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado pelo Ibre/FGV, registrou inflação de 0,50% em setembro, ante deflação de -0,51% no mês anterior. Em setembro de 2018, o índice havia subido 1,79%. Com o resultado desta leitura, o IGP-DI acumula alta de 3,00% em 12 meses, ante 4,32% em agosto. Já no acumulado do ano, a alta é de 4,39%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna (IPA - DI) foi no mesmo sentido do índice geral e variou 0,69%, ante -0,90% em agosto. No acumulado em 12 meses, o índice desacelera de 4,48% para 2,60%. Na abertura por estágios de processamento, os preços das matérias-primas brutas foram de -2,27% para 0,97% na passagem mensal, enquanto os Bens Finais e Intermediários variaram -0,17% e 1,32%, respectivamente (ante -0,10% e -0,47%, nesta ordem).
Já na abertura por origem de processamento, a alta mensal do IPA-DI foi refletida nos preços industriais, que tiveram inflação de 0,58%, após queda de -1,49% um mês antes, e nos preços agrícolas que subiram 1,06%, ante alta de 0,93% em agosto. Abaixo, a variação acumulada em 12 meses para cada origem:

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), permaneceu estável em setembro, após alta de 0,17% no mês anterior. Duas das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para a desaceleração da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (0,81% para 0,22%), seguido por Alimentação (-0,36% para -0,67%). Em contrapartida, os grupos Vestuário (-0,29% para 0,01%), Educação, Leitura e Recreação (0,13% para 0,31%), Comunicação (0,38% para 0,54%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,18% para 0,29%), Despesas Diversas (-0,05% para 0,04%) e Transportes (0,13% para 0,16%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe:

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,46% em agosto, ante alta de 0,42% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de agosto para setembro: Materiais e Equipamentos (0,06% para 0,29%), Serviços (0,25% para 0,13%) e Mão de Obra (0,69% para 0,64%). Assim, o INCC varia 4,35% nos 12 meses findos em setembro.
Anfavea/Fenabrave: Produção nacional de veículos sobe 6,7% em setembro; Vendas sobem 4,4%
Divulgada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção nacional de veículos automotores expandiu 6,7% na passagem de agosto para setembro, na série com ajuste sazonal, representando 258,3 mil veículos produzidos. Com este resultado, que ocorre após queda de 7,3% em agosto, a produção acumula uma expansão de 0,9% em doze meses. Já em 2019, a alta é de 2,6%.

Na passagem mensal, todas as cinco categorias avançaram: Comerciais Leves (27,1%); Caminhões (7,7%); Ônibus (7,0%); Máquinas Agrícolas (3,9%); e Automóveis (3,5%).
Segundo a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas de veículos no mercado interno avançaram 4,4% na passagem de agosto para setembro, na série com ajuste sazonal. O indicador acumula uma alta de 12,4% nos 12 meses findos em setembro. No acumulado em 2019, houve avanço de 11,2%.
Nesta leitura, as variações positivas nas vendas ocorreram em todas as categorias analisadas: Motocicletas (7,7%); Ônibus (7,1%); Comerciais Leves (6,4%); Automóveis (2,6%); Caminhões (2,3%).

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