IBGE: Vendas no varejo avançam 0,1% em agosto

Os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de agosto, divulgados pelo IBGE, indicam aumento de 0,1% no volume de vendas no varejo frente a julho, na série sem efeitos sazonais. Em relação ao conceito ampliado do varejo (que inclui as vendas de materiais de construção e automóveis), o índice registrou estabilidade. Na comparação interanual, isto é, com agosto de 2018, o setor varejista subiu 1,3% no conceito restrito e 1,4% no conceito ampliado. No acumulado do ano, houve aumentos de 1,2% e 3,5%, respectivamente.



No acumulado em 12 meses, o volume de vendas no varejo restrito aumentou 1,4%, ante 1,6% em julho. O conceito ampliado apresentou acréscimo de 3,7% nesta métrica, ante 4,1% no mês anterior.



Na passagem mensal, quatro das oito atividades pesquisadas apresentaram taxas positivas: Equipamentos para escritório, informática e comunicação (+3,8%); Hiper, supermercados, bebidas e fumo (+0,6%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (+0,2%); e Livros, jornais, revistas e papelaria (+0,2%). Pressionando negativamente: Combustíveis e lubrificantes (-3,3%); Tecidos, vestuário e calçados (-2,5%); Móveis e eletrodomésticos (-1,5%); e Artigos farmacêuticos e de perfumaria (-0,3%).

No conceito ampliado, Veículos automotores, partes e peças recuou 1,7%, ante queda de 1,0% em julho; e Materiais de Construção recuou 0,7%. Segue abaixo as taxas acumuladas em 12 meses para cada grupo.




IBGE: Estimativa de setembro indica alta de 6,3% da produção agrícola em 2019

O IBGE divulgou nesta manhã, a décima primeira estimativa para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2019. O número estimado, de 240,7 milhões de toneladas, representa um aumento de 6,3% frente à safra total de 2018 do país (226,5 milhões de toneladas) e 0,4% acima da estimativa anterior, realizada em agosto (239,8 milhões de toneladas).



Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (correspondentes a 92,8% da estimativa da produção e 87,0% da área a ser colhida), a produção de arroz e soja devem apresentar quedas de 12,0% e 4,3% em relação à safra de 2018, respectivamente. Por outro lado, a projeção para a produção de milho deve registrar acréscimo de 23,1%.

Já em relação à área a ser colhida em 2019, o número estimado nesta leitura ficou em 63,1 milhões de hectares, apresentando aumento de 2,1 milhões de hectares (+3,5%) frente a área colhida em 2018. Neste quesito, apenas o arroz apresenta resultado negativo (decréscimo de 9,5% na área a ser colhida), enquanto milho e soja devem subir 7,0% e 2,3%, respectivamente.

Na abertura por regiões, a décima primeira estimativa apresentou o Centro-Oeste com produção de 111,2 milhões de toneladas (ou 46,2% da produção total); o Sul, com 77,5 milhões de toneladas (32,2%); o Sudeste, com 23,4 milhões de toneladas (9,7%); o Nordeste, com 19,2 milhões de toneladas (8,0%); e o Norte, com 9,5 milhões de toneladas (3,9%). Abaixo, a participação de cada estado na produção agrícola total do país.




Ibre/FGV: IGP-M varia 0,68% na primeira prévia de outubro

Divulgado pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou variação de 0,68% em sua primeira prévia de outubro, resultado superior ao apurado no mesmo período do mês anterior, quando a taxa foi de -0,60%. Com este resultado, o saldo acumulado em 12 meses fica em 3,16%, enquanto no ano o IGP-M (1º decêndio) registra 4,80%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) passou de -0,95% no primeiro decêndio de setembro para 1,02% no mesmo período de outubro. Na abertura por origem de processamento, os preços dos produtos agropecuários variaram 0,63%, ante 0,88% no período anterior, os preços dos produtos industriais aceleraram de -1,54% para 1,15%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) variou de -0,09% para -0,01%.



Por fim, O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,11% no primeiro decêndio de outubro. No mês anterior, este índice havia variado 0,50%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem mensal: Materiais e Equipamentos (-0,32% para 0,26%); Serviços (0,53% para 0,13%); e Mão de Obra (1,04% para 0,00%).