Informativo eletrônico - Edição 2725 Sexta-feira, 11 de outubro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ipea: Demanda interna por bens industriais recua 1,4% em agosto
  • IBGE: Volume de serviços recua 0,2% em agosto

Economia Internacional

  • OCDE: Indicadores antecedentes mantêm sinalização de queda no ritmo de crescimento
  • EUA: Índice de preços ao consumidor desacelera em setembro

Agenda Semanal





Ipea: Demanda interna por bens industriais recua 1,4% em agosto

Divulgado pelo IPEA, o Indicador Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais (definido como a produção industrial doméstica, descontadas as exportações e acrescidas as importações) recuou 1,4% na passagem de julho para agosto na série com ajuste sazonal, após expansão de 2,9%% na última leitura. Frente ao mesmo mês de 2018, houve queda de 2,0% no indicador, na série sem ajuste sazonal.



Entre os componentes do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, enquanto a produção interna não exportada retraiu 0,3% na passagem mensal livre de efeitos sazonais, as importações de bens industriais registraram queda de 4,6% no mesmo período. No acumulado em 12 meses, o consumo a aparente de bens nacionais recuou 2,5%, enquanto as importações avançaram 2,2%.

Nos 12 meses findos em agosto, o consumo aparente de bens industriais observa retração acumulada de 1,7%, ante 0,1% no mês anterior. O resultado dá continuidade à trajetória de desaceleração observada desde agosto de 2018. Na abertura entre os setores industriais nessa base de comparação, a demanda por bens da Indústria de Transformação varia -0,6%, enquanto a Indústria Extrativa cai 10,9%.



Na abertura entre as categorias econômicas, a retração do indicador geral na passagem mensal reflete a queda na demanda interna pelos Bens de Capital (-1,3%) e Bens Intermediários (-0,7%). Já a demanda pelos Bens de Consumo avançou (+1,0%), com alta de 1,4% nos Duráveis e de 0,8% nos Semiduráveis e Não Duráveis. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada categoria.




IBGE: Volume de serviços recua 0,2% em agosto

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE, apontou para decréscimo de 0,2% no volume de serviços prestados no país na passagem de julho para agosto, na série ajustada sazonalmente. Na leitura anterior, o índice havia avançado 0,7%. Na comparação interanual, isto é, com o mesmo período de 2018, houve queda de 1,4%.



No ano de 2019, o volume de serviços prestados no país é 0,5% maior em relação ao mesmo período de 2018. No acumulado em 12 meses findos em agosto, o setor acumula alta de 0,6%, ante 0,9% no acumulado até julho.



Na abertura por atividades, a queda observada em agosto foi puxada pelo desempenho de Outros serviços (-2,7%), Serviços prestados às famílias (-1,7%) e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,9%). Já os Serviços de informação e comunicação (+0,4%) e os Serviços profissionais, administrativos e complementares (+0,5%) apresentaram alta na passagem mensal. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada atividade.






OCDE: Indicadores antecedentes mantêm sinalização de queda no ritmo de crescimento

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou os Indicadores Antecedentes Compostos (CLIs, na sigla em inglês) para seus países-membros referentes ao mês de agosto. O indicador geral, que antecipa movimentos na atividade de seis a nove meses à frente em relação à tendência de longo prazo, continuou a indicar desaceleração do crescimento ao recuar pela 20ª leitura seguida, de 99,10 para 99,06 pontos. Assim o indicador permaneceu abaixo da linha dos 100,0 pontos pela 11ª vez consecutiva (e indicando, portanto, nível de atividade dos próximos meses abaixo da tendência de longo prazo).



Com exceção de França, que variou positivamente de 99,35 para 99,39 pontos, houve um movimento de queda nos países do G7. A Alemanha caiu de 98,72 para 98,58 pontos; seguida pelo Canadá (98,92 para 98,81); EUA (98,88 para 98,78); Japão (99,27 para 99,18); Itália (99,12 para 99,04); e Reino Unido (99,02 para 98,94). Com os resultados, o índice geral do grupo retraiu de 98,98 para 98,90 pontos, a 18ª queda consecutiva.

Entre os países não-membros, apenas a China apresentou avanço em seu momentum, de 98,81 para 98,99 pontos. Os demais países recuaram, com Rússia (99,46 para 99,33) e Índia (99,74 para 99,63) liderando as quedas, seguidos pela Indonésia (99,20 para 99,13), África do Sul (99,56 para 99,52) e Brasil (102,14 para 102,13).




EUA: Índice de preços ao consumidor desacelera em setembro

Divulgado pelo departamento de estatísticas do trabalho americano (BLS), o Índice de Preços ao Consumidor (Consumer Price Index, em inglês) do país permaneceu estável em setembro, ante alta de 0,1% em agosto, na série com ajuste sazonal. Com o resultado mensal, a taxa acumulada nos últimos doze meses permaneceu em 1,7%.



A desaceleração na passagem mensal reflete a trajetória dos preços de Energia, que registraram deflação de 1,4% em setembro. Já os preços de Alimentos (+0,1%) e de Habitação (+0,3%) apresentaram inflação na passagem mensal. Já o núcleo do CPI (medida que exclui preços voláteis como alimentos e energia) desacelerou de 0,3% para 0,1%. Entre os seus componentes, os preços de Serviços variaram em 0,3%, enquanto os preços de Produtos exceto alimentos e energia recuaram 0,3%.





Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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