Ibre/FGV: Puxado pelos preços ao produtor, IGP-10 registra inflação de 0,77% em outubro

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado pelo Ibre/FGV, viu sua taxa mensal acelerar de -0,29% em setembro para 0,77% em outubro. No mesmo período do ano passado, o índice havia subido 1,43%. Com o resultado mensal, o indicador registra alta de 2,97% no acumulado em 12 meses encerrados nesta leitura, ante 3,65% do mês anterior. Em 2019, a alta acumulada é de 4,42%.



A aceleração da inflação em outubro deve-se ao maior ritmo de alta do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), que variou de -0,57% em setembro para 1,16%. Os preços dos produtos industriais registraram inflação de 1,27%, ante deflação de 1,26% no mês anterior. Já os preços dos produtos agrícolas desaceleraram de 1,60% para 0,83%. Nos 12 meses findos em outubro, o IPA-10 acumula alta de 2,75%, ante 3,52% no mês anterior. Já no ano de 2019, a variação do índice é de 5,05%.



O índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) foi no sentido contrário do índice geral, desacelerando de 0,05% para -0,06%. As taxas de variação de cinco das oito classes de despesa componentes do índice avançaram em outubro: Vestuário (-0,20% para 0,14%); Despesas Diversas (-0,07% para 0,11%); Transportes (0,17% para 0,21%); Alimentação (-0,68% para -0,64%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,19% para 0,22%). Já os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,31% para 0,24%); Comunicação (0,46% para 0,34%); e Habitação (0,55% para -0,02%) apresentaram redução em suas taxas de variação. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,09% em outubro, após subir 0,79% em setembro. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de setembro para outubro: Materiais e Equipamentos (0,13% para 0,26%), Serviços (0,29% para -0,02%) e Mão de Obra (1,33% para 0,00%). No acumulado em 12 meses, o INCC avança 4,24%.

Zona do Euro: Inflação anual desacelera para 0,8% em setembro

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro de setembro, divulgado hoje de manhã pelo Eurostat, registrou taxa de 0,8% no acumulado em 12 meses, ante 1,0% em agosto. Em setembro de 2018, a taxa de inflação havia sido de 2,1%. Já o núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como alimentos e energia, acelerou moderadamente de 0,9% para 1,0%.



As maiores contribuições para a inflação anual da Zona do Euro vieram de Serviços (0,66 p.p.), seguido por Alimentos, álcool e tabaco (+0,29 p.p.) e Bens industriais não-energéticos (+0,06 p.p.). Energia, por outro lado, contribuiu negativamente para a taxa anual do CPI, em -0,18 p.p.