Caged: Em setembro, houve criação líquida de 157,2 mil vagas formais

Divulgados pelo Ministério do Trabalho, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam abertura líquida de 157,2 mil postos de trabalho formais em setembro. O resultado, que ocorre após criação líquida de 121,4 mil vagas em agosto e é o sexto saldo positivo consecutivo, veio acima do registrado no mesmo período de 2018 (137,3 mil vagas).

Na série com ajuste sazonal, houve criação de 60,5 mil postos formais, ante +50,2 mil postos em agosto. No acumulado em 12 meses, o saldo registrado de admissões e demissões formais foi de 548,3 mil vagas, ante 374,9 mil um ano antes. Já no ano de 2019, o saldo é de 761,8 mil, ante 719,1 mil no período janeiro-setembro de 2018.



Pela abertura setorial, destaque mais uma vez para os Serviços, cujo saldo líquido foi positivo pela 24ª leitura consecutiva, em 38,5 mil vagas, na série com ajuste sazonal. Outros setores a registrar expressivo saldo positivo foram: Agropecuária, em 7,1 mil vagas; Construção Civil, em 5,9 mil vagas; Comércio, com 4,4 mil postos; e Indústria de Transformação, com 3,9 mil vagas. No período, apenas SIUP registrou saldo negativo, em -19 postos formais. Abaixo, o saldo acumulado em 12 meses para cada uma das atividades.



No que diz respeito à economia paulista, o estado teve um saldo positivo de 36,1 mil vagas em setembro, o quarto resultado positivo consecutivo, com um saldo acumulado de 101,7 mil postos formais nesses quatro últimos meses. Um ano antes, houve abertura líquida de apenas 4,6 mil postos de trabalho no estado. Assim, o saldo acumulado em doze meses foi de 124,1 mil, ante 29,6 mil nos doze meses findos em setembro de 2018. Já no ano de 2019, a economia paulista registra abertura líquida de 141,8 mil vagas. No mesmo período de 2018, o número de vagas criadas havia sido de apenas 66,1 mil.




Ibre/FGV: IGP-M varia 0,85% na segunda prévia de outubro

Divulgado pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou variação de 0,85% em sua segunda prévia de outubro, resultado superior ao apurado no mesmo período do mês anterior, quando a taxa foi de -0,28%. Com este resultado, o saldo acumulado em 12 meses fica em 3,33%, enquanto no ano o IGP-M (2º decêndio) registra 4,98%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) passou de -0,52% no segundo decêndio de setembro para 1,29% no mesmo período de outubro. Na abertura por origem de processamento, os preços dos produtos agropecuários variaram 1,41%, ante 0,90% no período anterior, os preços dos produtos industriais aceleraram de -1,14% para 1,42%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) se manteve em -0,05%.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,10% no segundo decêndio de outubro. No mês anterior, este índice havia variado 0,67%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem mensal: Materiais e Equipamentos (-0,13% para 0,29%); Serviços (0,36% para -0,05%); e Mão de Obra (1,27% para 0,00%).