Informativo eletrônico - Edição 2735 Sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Banco Central: Transações correntes registram déficit de US$ 3,5 bilhões em setembro
  • Ibre/FGV: Confiança do comércio avança em outubro

Economia Internacional

  • EUA: Prévia do PMI indica crescimento moderado da atividade em outubro

Agenda Semanal





Banco Central: Transações correntes registram déficit de US$ 3,5 bilhões em setembro

Segundo divulgação do Banco Central do Brasil (BCB), as transações correntes foram deficitárias em US$ 3,5 bilhões em setembro, acima do observado um ano antes (déficit de US$ 0,2 bilhão). Com isso, o déficit acumulado nos 12 meses foi de US$ 37,4 bilhões (2,05% do PIB), resultado pior que o acumulado até setembro de 2018 (-US$ 25,7 bilhões, equivalente a 1,34% do PIB).



Em setembro, a piora do saldo de TC em relação ao mesmo período de 2018 reflete o menor superávit na Balança Comercial (US$4,7 bilhões para US$ 1,7 bilhões) e os maiores déficits nas contas Serviços (-US$2,5 bilhões para -US$ 2,7 bilhões) e Renda Primária (-US$2,5 bilhões para -US$2,6 bilhão). Renda Secundária apresentou superávit de US$ 209 milhões, ante superávit de US$ 77 milhões em setembro de 2018.



O pior saldo comercial em relação a setembro de 2018 reflete tanto a expansão das importações quanto a retração das exportações. As importações avançaram de US$ 14,5 bilhões para US$ 17,1 bilhões, enquanto as exportações tiveram variação negativa de US$ 0,4 bilhão, registrando US$ 18,8 bilhões. Assim, o saldo comercial acumulado nos 12 meses findos em setembro de 2019 fica em US$ 43,5 bilhões, representando uma queda de 14,7% em relação aos 12 meses encerrados no mesmo mês do ano anterior.



O maior déficit mensal em Serviços reflete as variações das seguintes contas: Viagens (-US$ 0,8 bilhão para -US$ 0,9 bilhão); Demais serviços (-US$ 0,1 bilhão para -US$ 0,2 bilhão); Transportes (-US$ 0,4 bilhão para -US$ 0,5 bilhão); e Aluguel de equipamentos (-US$ 1,2 bilhão para -US$ 1,1 bilhão). Assim, Serviços acumula déficit de 35,7 bilhões em 12 meses, uma melhora de 2,5% em relação aos 12 meses anteriores.



O maior pagamento líquido de Juros piorou o saldo da conta Renda Primária em setembro. Aquela rubrica aumentou seu déficit de US$ 0,6 bilhão para US$ 1,3 bilhão. No mesmo período, houve menor pagamento líquido de Lucros e Dividendos, com esta conta diminuindo seu saldo em US$ 0,5 bilhão para -US$ 1,4 bilhão. Assim, no acumulado em 12 meses, a conta de Rendas (primária + secundária) registra déficit de US$ 45,2 bilhões, saldo 12,7% maior que nos 12 meses anteriores.



Por fim, os Investimentos Diretos no País (IDP) acumularam uma entrada líquida de US$ 70,4 bilhões em 12 meses, o equivalente a 3,85% do PIB e cobrindo totalmente o déficit das transações correntes.




Ibre/FGV: Confiança do comércio avança em outubro

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), divulgado pelo Ibre/FGV, observou melhora em outubro ao avançar de 97,2 para 98,4 pontos, na série ajustada sazonalmente. O resultado aparenta dar continuidade à recuperação do indicador observada desde maio, após uma brusca queda no início do ano. Na comparação com outubro de 2018, o ICOM subiu 4,0 pontos, na série sem ajuste sazonal, a quinta alta consecutiva nesta base de comparação.



A alta do ICOM em outubro deve-se à melhora das avaliações em relação ao momento presente. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 3,0 pontos e registrou 95,1 pontos, após queda de 3,6 pontos no mês anterior. Apesar da melhora, o índice permanece abaixo dos 100,0 pontos, indicando pessimismo no que se refere à situação atual. O Índice de Expectativas (IE-COM) foi no sentido posto e retraiu de 102,5 para 101,9 pontos. Ao contrário da situação atual, as expectativas em relação aos próximos meses permanecem ligeiramente positivas, a despeito da queda nesta leitura.






EUA: Prévia do PMI indica crescimento moderado da atividade em outubro

A prévia do Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite) para os Estados Unidos, divulgado pelo Instituto Markit, subiu levemente em outubro, de 51,0 para 51,2 pontos, indicando moderada aceleração na atividade americana. Em setembro, o PMI havia subido 0,3 ponto. Caso seja confirmado o resultado, a média trimestral móvel do indicador retrairá de 51,4 para 51,0 pontos.



O resultado positivo de outubro foi refletido principalmente no setor industrial, cujo PMI subiu de 51,1 para 51,5 pontos, indicando ganho de algum fôlego moderado num cenário de desaceleração do produto industrial. O PMI de Serviços subiu mais levemente, passando de 50,9 para 51,0 pontos, mas também mantendo-se na esteira de crescimento mais moderado da economia americana.








Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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