Informativo eletrônico - Edição 2740 Sexta-feira, 01 de novembro de 2019

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial sobe 0,3% em setembro
  • Ibre/FGV: Incerteza recua em outubro

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Prévia do PIB indica alta de 0,2% no terceiro trimestre
  • Zona do Euro: Taxa de desemprego permanece estável em 7,5%

Agenda Semanal





IBGE: Produção industrial sobe 0,3% em setembro

A Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo IBGE, registrou alta de 0,3% na passagem de agosto para setembro. Na comparação com o mesmo mês de 2018 houve alta de 1,1%. Com o resultado, a produção industrial registra baixa de 1,4% no acumulado em 12 meses, ante queda de 1,6% registrada no mês anterior. No ano de 2019, a produção é 1,4% menor em comparação com o mesmo período de 2018.



Na abertura pelos grandes setores industriais, a Indústria de Transformação registrou a segunda variação positiva consecutiva, subindo 0,9% em setembro. Na comparação interanual, houve alta de 1,6%. Nos 12 meses findos em setembro, a produção industrial da Transformação retraiu 0,6%, ante -1,0% em agosto. Em 2019, a variação acumulada é de -0,1%.

A Indústria Extrativa apresentou o seu primeiro resultado negativo em cinco leituras, ao cair 1,2% na passagem mensal. Em 2019, a Indústria Extrativa acumula queda de 9,8%. Frente ao mesmo mês do ano anterior, o setor registra a oitava queda consecutiva, desta vez de -2,7%. No acumulado dos 12 meses findos em setembro, a Indústria Extrativa tem baixa de 6,5%.



Entre as categorias de uso, a alta de setembro foi refletida nas categorias de Bens de consumo duráveis (2,3%), Bens de consumo semiduráveis e não duráveis (0,5%) e Bens intermediários (0,2%). Bens de Capital, por sua vez, registrou retração de 0,5%. Abaixo, a tabela com as variações para cada categoria:



Por fim, somente 11 dos 26 ramos pesquisados acompanharam a alta de 0,3% da Indústria Geral. Os destaques positivos foram: Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (4,3%) e Confecção de artigos do vestuário e acessórios (6,6%). Já as maiores influências negativas foram: Impressão e reprodução de gravações (-28,6%), Indústrias Extrativas (-1,2%), Máquinas e equipamentos (-2,8%), Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,6%), Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,8%) e Produtos do fumo (-7,7%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses por atividade:




Ibre/FGV: Incerteza recua em outubro

O Indicador de Incerteza da Economia (IEE-Br), divulgado pelo Ibre/FGV, caiu 5,8 pontos e registrou 111,1 pontos em outubro. O resultado, que indica incerteza elevada, ocorre após alta de 2,7 pontos na leitura anterior. Na comparação com outubro de 2018, o indicador recuou 0,6 ponto. Com o resultado, a média móvel semestral do indicador sobe de 112,3 para 114,9 pontos.



A queda do IIE-Br em outubro foi puxada pelo componente de Mídia, que caiu 7,9 pontos e atingiu 108,0 pontos, contribuindo em -6,9 pontos para o resultado agregado. O componente de Expectativa registrou alta de 5,5 pontos, atingindo 119,2 pontos e contribuindo com 1,1 ponto na variação final do indicador.



Zona do Euro: Prévia do PIB indica alta de 0,2% no terceiro trimestre

Segundo o Eurostat, o Departamento de Estatísticas Europeu, o resultado preliminar do crescimento do PIB no 3º trimestre de 2019 indica alta de 0,2% para a Zona do Euro e 0,3% para a União Europeia, na série ajustada sazonalmente. No 2º trimestre de 2019, o PIB cresceu 0,2% em ambas as regiões.

Na comparação interanual, isto é, com o 3º trimestre de 2018, o resultado prévio indica crescimento do PIB de 1,1% para a Zona do Euro e de 1,4% para a União Europeia.




Zona do Euro: Taxa de desemprego permanece estável em 7,5%

Divulgada pelo Eurostat, o Departamento de Estatísticas Europeu, a taxa de desemprego da Zona do Euro permaneceu estável em 7,5% na passagem mensal. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve queda de 0,5 p.p.. Para a União Europeia, a taxa registrada em setembro permaneceu em 6,3%, a menor taxa registrada desde o início da série histórica em janeiro de 2000.



Entre os países-membros da região, as menores taxas de desemprego foram novamente registradas na República Tcheca (2,1%) e Alemanha (3,1%). Por outro lado, a maior taxa foi observada na Grécia (16,9%).

Entre as quatro maiores economias, a já citada Alemanha é seguida por França (8,4%), Itália (9,9%) e Espanha (14,2%), sendo esta última a segunda maior taxa de desemprego da região. Na comparação interanual, 22 países membros tiveram redução em suas taxas de desemprego.





Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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