Informativo eletrônico - Edição 2742 Terça-feira, 05 de novembro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Índice de Preços ao Produtor varia 0,45% em setembro
  • PMI Brasil: Nível de atividade observa expansão em outubro

Economia Internacional

  • China: PMI Composto indica aceleração da atividade em outubro
  • Zona do Euro: Preços ao produtor aceleram em setembro




IBGE: Índice de Preços ao Produtor varia 0,45% em setembro

O Índice de Preços ao Produtor Industrial (IPP), divulgado pelo IBGE, registrou variação positiva de 0,45% em setembro, após alta de 0,91% em agosto. Com este resultado, a variação acumulada em 12 meses segue em trajetória de desaceleração e recua de 1,42% para -1,00%. No ano, o índice registra alta de 2,92%.



A desaceleração do IPP na passagem mensal é devida ao comportamento dos preços recebidos pela Indústria Extrativa, que registrou deflação de 10,49% em setembro, ante alta de 7,67% um mês antes, com impacto de -0,56 p.p. no índice geral. Nos 12 meses findos nesta leitura, o IPP do setor desacelera fortemente de 31,44% para 4,28%. No ano, a variação é de 16,68%.



A Indústria de Transformação foi no sentido oposto e teve alta na inflação de 0,56% para 1,07%. As maiores influências positivas vieram de Refino de petróleo e produtos de álcool (0,36 p.p.), Alimentos (0,23 p.p.) e Outros produtos químicos (0,08 p.p.). Apesar do resultado, a variação em 12 meses no setor retrai de 0,13% para -1,22%. No acumulado do ano até setembro, os preços da Indústria de Transformação sobem 2,34%.

PMI Brasil: Nível de atividade observa expansão em outubro

O Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira, divulgado pelo IHS Markit, caiu de 52,5 em setembro para 51,8 pontos em outubro, na série livre de efeitos sazonais, indicando expansão da atividade pela quarta leitura consecutiva. No mês anterior, o indicador havia avançado 0,6 ponto. Com o resultado, a média trimestral móvel do PMI Composto sobe de 49,7 para 52,1 pontos. É importante ressaltar que valores acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade econômica.



Nesta leitura, o PMI Industrial variou negativamente em 1,2 ponto, de 53,4 para 52,2 pontos; enquanto o PMI de Serviços recuou 0,6 ponto, de 51,8 para 51,2 pontos. Com os resultados, a média móvel trimestral dos indicadores atingiram 52,7 e 51,5 pontos, respectivamente (ante 50,4 e 49,4 pontos no trimestre anterior).

Segundo a publicação, a aprovação da reforma da previdência combinada com a expectativa da reforma tributária implicaram uma revisão para cima das projeções de crescimento da economia brasileira.



China: PMI Composto indica aceleração da atividade em outubro

O Instituto Markit divulgou o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) chinês. O PMI Composto avançou de 51,9 pontos em setembro para 52,0 pontos em outubro, na série ajustada sazonalmente. O resultado sugere uma aceleração moderada do crescimento para o país; a média trimestral móvel do indicador subiu de 51,0 para 51,8 pontos.



O avanço registrado em outubro é atribuído ao PMI Industrial que subiu de 51,4 para 51,7 pontos, com sua média móvel trimestral registrando 51,2 pontos, ante 49,8 no trimestre anterior. O PMI de Serviços registrou retração de 0,2 ponto, para 51,1 pontos. Com o resultado, sua média móvel trimestral caiu de 52,1 para 51,5 pontos.

Zona do Euro: Preços ao produtor aceleram em setembro

Divulgado pelo Eurostat, o departamento oficial de estatísticas europeu, o índice de preços ao produtor do setor industrial subiu 0,1% entre agosto e setembro na Zona do Euro, após ter recuado 0,5% na leitura anterior. Na União Europeia, o índice também subiu 0,1%, ante deflação de 0,4% em agosto.



Na comparação interanual, isto é, com setembro de 2018, o índice de preços ao produtor do setor industrial caiu 1,2% na Zona do Euro e 0,7% na União Europeia. O resultado representa, para ambas as regiões, uma retração em relação à leitura anterior (-0,8% e -0,3% respectivamente).



O resultado desta leitura para a Zona do Euro reflete a variação dos preços ao produtor nas categorias: Bens Intermediários (-0,2%); Bens de Consumo Não-Duráveis (+0,1%); Bens de Consumo Duráveis (+0,2%); e Energia (+0,5%). Os preços de Bens de Capital permaneceram estáveis.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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