Ipea: Investimento sobe 1,4% em setembro e encerra o terceiro trimestre com alta de 2,1% na margem

Segundo o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), o investimento avançou 1,4% em setembro, na série livre de influências sazonais, após queda de 1,1% no mês anterior. Já na comparação interanual, isto é, com o mesmo período de 2018, houve expansão de 5,7%.



Com isso, nos 12 meses findos em setembro o Indicador Ipea de FBCF acumula alta de 3,0%, ante 2,6% no mês anterior. No ano de 2019, a expansão é também de 3,0%.



Entre os componentes do indicador, houve acréscimo na passagem mensal de 1,6% no Consumo Aparente de Máquinas e Equipamentos (CAME) - que corresponde à sua produção doméstica líquida das exportações acrescida das importações – e de 1,2% no indicador da Construção Civil. Já o Consumo Aparente de Outros caiu 3,0%. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada componente:



No terceiro trimestre de 2019, o investimento subiu 2,1% na margem, ante 3,2% no segundo trimestre. Nessa base de comparação todos os componentes avançaram, com destaque para CAME (2,5%), seguido pela Construção Civil (+1,4%) e pelo Consumo Aparente de Outros (0,6%). Na comparação com o terceiro trimestre de 2018, o Indicador Ipea teve alta de 3,0%.

Zona do Euro: PMI Composto indica continuidade da desaceleração da atividade no início do quarto trimestre

Divulgado pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro ficou em 50,6 pontos em outubro, indicando uma alta mensal do produto bastante moderada. Em setembro, o índice registrava 50,1 pontos. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador recuou de 51,8 para 50,9 pontos, dando continuidade à trajetória de desaceleração iniciada em janeiro de 2018. Vale ressaltar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade em relação ao mês anterior.



O avanço do indicador em outubro deve-se ao desempenho de ambos os setores (serviços e indústria). O PMI de serviços subiu de 51,6 para 52,2 pontos. O PMI Industrial variou de 45,7 para 45,9 pontos. Apesar dos resultados, a média móvel trimestral de ambos os indicadores retrai, de 53,2 para 52,4 pontos no caso dos Serviços e de 47,3 para 46,2 pontos no setor industrial.




EUA: PMI indica crescimento moderado da atividade em outubro

O Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite) para os Estados Unidos, divulgado pelo Instituto Markit, caiu levemente em outubro, de 51,0 para 50,9 pontos, indicando a continuidade da desaceleração na atividade americana. Em setembro, o PMI havia subido 0,3 ponto. Com o resultado, a média trimestral móvel do indicador retraiu de 51,7 para 50,9 pontos.



O resultado negativo de outubro foi reflexo do desempenho no setor de Serviços, cujo PMI caiu de 50,9 para 50,6 pontos. O PMI Industrial subiu levemente, passando de 51,1 para 51,3 pontos, indicando ganho de fôlego em um cenário de moderado crescimento do produto industrial.




Alemanha: PMI aponta para retração da atividade em outubro

O Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) alemão, divulgado pelo Instituto Markit, avançou na passagem de setembro para outubro, de 48,5 para 48,9 pontos. Um mês antes, o indicador havia recuado 3,2 pontos. Com o resultado, a média trimestral móvel do indicador registrou 49,7 pontos, ante 52,0 pontos no trimestre móvel encerrado em julho. Valores abaixo de 50,0 pontos indicam retração da economia do país.



Nesta leitura, o PMI Industrial variou positivamente em 0,4 ponto, de 41,7 para 42,1 pontos; o PMI de Serviços avançou 0,2 ponto, de 51,4 para 51,6 pontos. Com os resultados, a média móvel trimestral dos indicadores atingiu 42,4 e 52,6 pontos, respectivamente (ante 44,2 e 55,2 pontos no trimestre anterior).