IBGE: Em setembro, Indústria cresceu em 10 das 15 regiões analisadas
Segundo divulgado hoje pelo IBGE, o resultado positivo de setembro da Pesquisa Industrial Mensal (alta de 0,3% frente a agosto, na série ajustada sazonalmente) foi refletido em 10 das 15 regiões analisadas pelo órgão. Na comparação interanual, isto é, com setembro de 2018, apenas 6 destas 15 regiões corroboraram a alta interanual de 1,1% da indústria.

Nesta leitura, as altas mais acentuadas na passagem mensal foram registradas na Bahia (4,3%), Região Nordeste (3,3%) e Rio Grande do Sul (2,9%). Já os resultados negativos ocorreram no Pará (-8,3%), Amazonas (-1,6%), São Paulo (-1,4%), Rio de Janeiro (-0,6%) e Goiás (-0,1%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada UF ou região:

O recuo de 1,4% da indústria paulista em setembro ocorre após alta de 2,8% em agosto. Na comparação interanual, por outro lado, houve alta de 3,6% (ante 1,0% um mês antes). Com os resultados, o Estado de São Paulo registra uma melhora na variação acumulada nos últimos 12 meses, passando de -2,0% em agosto para -1,1% em setembro. Nessa base de comparação, destacam-se negativamente a fabricação de Outros equipamentos de transporte (-17,7%), Equipamentos de informática (-5,4%), Produtos alimentícios e Metalurgia (ambos em -3,7%). Já entre os que subiram, Fabricação de máquinas e equipamentos é o que apresenta a maior variação, de 7,0%. Em 2019, a indústria paulista acumula decréscimo de 0,1%.

Ainda em relação à indústria paulista, o Estado encerrou o terceiro trimestre de 2019 com queda de 0,8% frente ao período imediatamente anterior, após alta de 1,8% no segundo trimestre. Na comparação com o mesmo período de 2018, por outro lado, houve acréscimo de 0,7% na produção industrial paulista.
Ibre/FGV: IGP-DI registra inflação de 0,55% em outubro
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado pelo Ibre/FGV, registrou alta de 0,55% em outubro, ante inflação de 0,50% no mês anterior. Em outubro de 2018, o índice havia subido 0,26%. Com o resultado desta leitura, o IGP-DI acumula alta de 3,29% em 12 meses, ante 3,00% em setembro. Já no acumulado do ano, a alta é de 4,96%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna (IPA - DI) foi no mesmo sentido do índice geral e variou 0,84%, ante 0,69% em setembro. No acumulado em 12 meses, o índice acelera de 2,60% para 3,29%. Na abertura por estágios de processamento, os preços das matérias-primas brutas foram de 0,97% para 0,82% na passagem mensal, enquanto os Bens Intermediários e Finais variaram 1,30% e 0,40%, respectivamente (ante 1,32% e -0,17%, nesta ordem).
Já na abertura por origem de processamento, a alta mensal do IPA-DI foi reflexo dos preços agrícolas, que tiveram inflação de 1,53%, após alta de 1,06% um mês antes, e dos preços industriais que subiram 0,62%, ante alta de 0,58% em setembro. Abaixo, a variação acumulada em 12 meses para cada origem:

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), caiu 0,09%, após estabilidade no mês anterior. As classes de despesa componentes do índice registraram as seguintes variações na passagem mensal: Comunicação (0,54% para -0,09%); Habitação (0,22% para -0,40%); Educação, Leitura e Recreação (0,31% para -0,03%); Transportes (0,16% para 0,20%); Vestuário (0,01% para 0,13%); Despesas Diversas (0,04% para 0,38%); e Alimentação (-0,67% para -0,28%). A taxa de variação mensal do grupo Saúde e Cuidados Pessoais foi 0,29% em setembro e outubro. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe:

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,18% em outubro, ante alta de 0,46% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de setembro para outubro: Materiais e Equipamentos (0,29% para 0,50%), Serviços (0,13% para 0,06%) e Mão de Obra (0,64% para 0,00%). Assim, o INCC varia 4,18% nos 12 meses findos em outubro.
Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego recua em outubro
O Indicador Antecedente de Emprego, divulgado pelo Ibre/FGV, apresentou recuo em outubro, de 87,1 para 85,8 pontos, na série ajustada sazonalmente. Com a piora na passagem mensal, o indicador encontra-se abaixo de sua média histórica (86,9). Já sua média trimestral móvel subiu de 86,5 para 86,6 pontos.
Cinco dos sete indicadores contribuíram para o resultado negativo do IAEmp, com destaque para o Indicador de Emprego Previsto na Indústria, que caiu 4,0 pontos.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que registra a percepção das famílias brasileiras sobre o mercado de trabalho, subiu de 92,9 para 93,0 pontos. O indicador encontra-se acima de sua média histórica (81,5). Vale lembrar que, quanto mais baixo o patamar do ICD, melhor é a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho. Com o resultado, a média móvel trimestral do ICD caiu de 94,3 para 93,1 pontos.
A alta do ICD foi influenciada pelas classes de renda familiar mensal até R$ 2.100.00, entre R$ 2.100.00 e R$ 4.800.00 e acima de R$ 9.600.00, que avançaram 0,3, 0,2 e 0,5 ponto, respectivamente.

.gif)