Informativo eletrônico - Edição 2746 Segunda-feira, 11 de Novembro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Expectativa do crescimento do PIB permanece em 0,92%; Produção industrial recupera
  • Ipea: Puxada pela indústria de transformação, demanda interna por bens industriais sobe 0,5% em setembro.
  • Ibre/FGV: IGP-M varia 0,08% na primeira prévia de novembro

Projeções do Mercado





Focus: Expectativa do crescimento do PIB permanece em
0,92%; Produção industrial recupera


O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (11/11) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB para 2019 permaneceu em 0,92%. Já o crescimento esperado para 2020 subiu de 2,00% para 2,08%.



Em relação ao IPCA, a expectativa para o fim de 2019 subiu de 3,29% para 3,31%, enquanto para o fim de 2020, se manteve em 3,60%.



No que diz respeito à taxa Selic, a expectativa se manteve em 4,50%, tanto para 2019 quanto para 2020. O mesmo ocorreu com a expectativa para a taxa de câmbio ao final dos dois períodos, que se manteve em R$/US$ 4,00.



Por fim, o cenário projetado para a produção industrial em 2019 foi de recuperação, com a expectativa de uma queda de 0,70% (ante -0,73 na semana passada). Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria subiu de 2,06% para 2,16%.




Ipea: Puxada pela indústria de transformação, demanda interna por bens industriais sobe 0,5% em setembro.

Divulgado pelo IPEA, o Indicador Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais (definido como a produção industrial doméstica, descontadas as exportações e acrescidas as importações) avançou 0,5% na passagem de agosto para setembro na série com ajuste sazonal, após retração de 1,3% na última leitura. Frente ao mesmo mês de 2018, houve alta de 4,3% no indicador, na série sem ajuste sazonal. O avanço na margem deve-se a maior demanda interna por bens da indústria de transformação, que subiu 0,8%, enquanto a Indústria Extrativa retraiu 5,5%.



Com os resultados, o indicador encerra o terceiro trimestre de 2019 com expansão de 2,8% frente ao segundo trimestre. Já na comparação com o mesmo período de 2018, houve alta de 1,4%.



Entre os componentes do consumo aparente, a produção doméstica não exportada (bens nacionais) caiu 2,1% na margem em setembro, ao passo que as importações de bens industriais registraram alta de 10,3%. No acumulado em 12 meses, enquanto o consumo aparente de bens nacionais retrai 1,5%, as importações são 3,5% maiores.

Nos 12 meses findos em setembro, o consumo aparente de bens industriais observa retração acumulada de 1,0%, ante 1,7% no mês anterior. O resultado representa uma atenuação da trajetória de desaceleração observada desde agosto de 2018. Na abertura entre os setores industriais, a demanda por bens da Indústria de Transformação fica estável (0,0%) e a Indústria Extrativa cai 8,3%, nessa mesma base de comparação.



Observamos avanço na passagem mensal dentre todas as categorias econômicas, com exceção de Bens de consumo não-duráveis, que retraiu 1,0%. Bens de consumo semiduráveis e não duráveis subiu 1,9%, seguido por Bens de capital, em 1,6%, e Bens intermediários, em 0,2%. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada categoria.




Ibre/FGV: IGP-M varia 0,08% na primeira prévia de novembro

Divulgado pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou variação de 0,08% em sua primeira prévia de novembro, resultado inferior ao apurado no mesmo período do mês anterior, quando a taxa foi de 0,68%. Com este resultado, o saldo acumulado em 12 meses fica em 3,74%, enquanto no ano o IGP-M (1º decêndio) registra 4,87%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) passou de 1,02% no primeiro decêndio de outubro para 0,09% no mesmo período de novembro. Na abertura por origem de processamento, os preços dos produtos agropecuários variaram 1,31%, ante 0,63% no período anterior, já os preços dos produtos industriais retraíram de 1,15% para -0,30%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) retraiu -0,06%, ante variação de -0,01% na no mês anterior.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,29% no primeiro decêndio de novembro. No mês anterior, este índice havia variado 0,11%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem mensal: Materiais e Equipamentos (0,26% para 0,75%); Serviços (0,13% para 0,18%); e Mão de Obra apresentou estabilidade pelo segundo mês consecutivo.





Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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