Informativo eletrônico - Edição 2753 Sexta-feira, 22 de novembro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Caged: Criação líquida de 70,9 mil vagas formais em outubro
  • Ibre/FGV: Prévia da sondagem da Indústria indica alta da confiança em novembro
  • IBGE: Com alta em Transportes e queda em Habitação, IPCA-15 acelera para 0,14% em novembro

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Prévia da Confiança do consumidor indica alta em novembro

Agenda Semanal





Caged: Criação líquida de 70,9 mil vagas formais em outubro

Divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam abertura líquida de 70,9 mil postos de trabalho formais em outubro. O resultado, que ocorre após criação líquida de 157,2 mil vagas em setembro, é o sétimo saldo positivo consecutivo e veio acima do registrado no mesmo período de 2018 (57,7 mil vagas).

Na série com ajuste sazonal, houve criação de 73,7 mil postos formais, ante +61,6 mil postos em setembro. No acumulado em 12 meses, o saldo registrado de admissões e demissões formais foi de 491,9 mil vagas, ante 356,0 mil um ano antes. Já no ano de 2019, o saldo é de 767,7 mil, ante 696,9 mil no período janeiro-outubro de 2018.



Na abertura setorial, destaque para os Serviços, cujo saldo líquido foi positivo pela 25ª leitura consecutiva, em 33,0 mil vagas, na série com ajuste sazonal. Outros setores a registrar expressivo saldo positivo foram: Comércio, com 21,6 mil postos; Construção Civil, em 10,2 mil vagas; e Indústria de Transformação, com 4,4 mil vagas. No período, apenas SIUP e Administração Pública registraram saldos negativos, em -238 e -42 postos formais, respectivamente. Abaixo, o saldo acumulado em 12 meses para cada uma das atividades.



No que diz respeito à economia paulista, o estado teve um saldo positivo de 11,7 mil vagas em outubro, o 5º resultado positivo consecutivo, com um saldo acumulado de 113,4 mil postos formais nesses cinco últimos meses. Um ano antes, houve abertura líquida de apenas 2,6 mil postos de trabalho no estado. Assim, o saldo acumulado em doze meses foi de 133,2 mil, ante 24,8 mil nos doze meses findos em outubro de 2018. Já no ano de 2019, a economia paulista registra abertura líquida de 153,5 mil vagas. No mesmo período de 2018, o número de vagas criadas havia sido de apenas 68,8 mil.




Ibre/FGV: Prévia da sondagem da Indústria indica alta da confiança em novembro

Divulgada pelo Ibre/FGV, a prévia da Sondagem da Indústria de novembro sinaliza avanço de 0,9 ponto do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação a outubro, na série com ajuste sazonal. O índice registrou 95,5 pontos, ainda sinalizando pessimismo por parte do setor pela 18ª leitura seguida, isto é, desde junho de 2018, quando os efeitos da greve dos caminhoneiros passaram a ser sentidos. Importante ressaltar que leituras abaixo de 100,0 pontos indicam falta de confiança por parte da indústria.



O avanço da confiança em novembro deu-se em função da melhora das expectativas, enquanto as avaliações do momento presente pioraram. O Índice de Expectativa subiu de 93,9 para 95,9 pontos, com sua média móvel trimestral variando de 94,9 para 95,0 pontos. Já o Índice de Situação Atual retraiu 0,3 ponto para 95,1 pontos. Assim, a média móvel trimestral do indicador passa de 95,6 para 95,5 pontos.



Por fim, a prévia de novembro sinaliza queda de 0,6 p.p. no Nível de Utilização da Capacidade Instalada, registrando 75,2%.

IBGE: Com alta em Transportes e queda em Habitação, IPCA-15 acelera para 0,14% em novembro

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), do IBGE, avançou 0,14% em novembro, ante alta de 0,09% em outubro. Em novembro de 2018, o IPCA-15 registrava variação de 0,19%. Com o resultado desta leitura, o índice acumulado em 12 meses registra alta de 2,67%, ante 2,72% em outubro. Já no acumulado do ano, o IPCA-15 varia 2,83%.



O núcleo do IPCA-15, medida que exclui preços voláteis como alimentos e energia, desacelerou de 0,13% para 0,10%. Nos 12 meses findos em novembro, o núcleo registra expansão acumulada de 3,13%, 0,08 p.p. acima da variação de outubro nessa base de comparação. No ano, a alta é de 3,04%.



Nesta leitura, os preços administrados e os livres foram em sentidos opostos, com o primeiro grupo desacelerando de 0,16% para 0,01%, ao passo que a taxa de variação do segundo subiu de 0,07% para 0,19%. Nos 12 meses encerrados em novembro, os grupos registram alta de 2,69% e 2,66%, respectivamente.



Dos oito grupos de produtos e serviços pesquisados, Transportes variou 0,30% e apresentou o maior impacto (+0,06 p.p.) no índice em novembro. No lado das quedas, o destaque foi o grupo Habitação (-0,22%), que apresentou deflação pelo segundo mês consecutivo, com impacto de -0,04 p.p. no índice de novembro. Abaixo, a variação acumulada em 12 meses para cada classe de despesa:





Zona do Euro: Prévia da Confiança do consumidor indica alta em novembro

Divulgada pela Comissão Europeia, a prévia da confiança do consumidor na Zona do Euro subiu de -7,6 para -7,2 pontos na passagem de outubro para novembro, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, sua média móvel trimestral passa de -7,0 para -7,1 pontos. Em novembro de 2018, o indicador registrava -6,1 pontos.

Para a União Europeia, o indicador subiu 0,6 ponto, na série ajustada sazonalmente, atingindo -6,7 pontos. Apesar do resultado positivo, a média móvel trimestral do indicador recuou, passando de -6,6 para -6,8 pontos. Em novembro de 2018, o indicador registrava -5,8 pontos.








Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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