Informativo eletrônico - Edição 2758 Sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PNAD: Taxa de desocupação é de 11,6% no trimestre encerrado em outubro; Taxa de subutilização atinge 23,8%
  • Tesouro Nacional: Superávit primário de R$ 8,7 bilhões em outubro
  • IBGE: Índice de Preços ao Produtor varia 0,64% em outubro

Agenda Semanal





PNAD: Taxa de desocupação é de 11,6% no trimestre encerrado em outubro; Taxa de subutilização atinge 23,8%

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada pelo IBGE, indica uma taxa de desocupação de 11,6% no trimestre móvel encerrado em outubro de 2019. Frente ao mesmo trimestre de 2018 (11,7%), a taxa de desemprego ficou estatisticamente estável. A pesquisa de agosto a outubro de 2019 indica que há 12,4 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho, o que representa estabilidade na comparação interanual.



Mais uma vez, o aumento da população ocupada na comparação anual (+1,4 milhão de pessoas ocupadas) se concentrou no setor informal da economia. Entre outubro de 2018 e outubro de 2019, 63,6% dos novos empregados (ou + 0,9 milhão de pessoas) são classificados como conta própria, sendo que 59,5% destes (+543 mil pessoas) não possuem CNPJ. No mesmo período, dos 623 mil novos trabalhadores do setor privado, 44,9% (ou 280 mil) não possuem carteira assinada. Com isso, a informalidade respondeu por 54,0% da geração de empregos. Abaixo, a tabela com a variação anual para cada posição.



A taxa de subutilização (desocupados, subocupados e força de trabalho potencial) da força de trabalho no trimestre encerrado em outubro de 2019 foi de 23,8%, 0,2 p.p. menor do que a observada no mesmo período de 2018. No trimestre de agosto a outubro de 2019, havia 27,1 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil, resultado estatisticamente estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Por conta de mudança metodológica, o IBGE não estimou a taxa de subutilização da força de trabalho do trimestre móvel encerrado em outubro de 2015




Por fim, o rendimento médio real habitual registrou alta em relação ao mesmo trimestre de 2018, passando de R$ 2298,00 para R$ 2317,00.




Tesouro Nacional: Superávit primário de R$ 8,7 bilhões em outubro

O resultado primário do Governo Central referente ao mês de outubro, divulgado pelo Tesouro Nacional, foi superavitário em R$ 8,7 bilhões, menor do que o registrado em outubro de 2018 (superávit de R$ 9,5 bilhões) e abaixo da mediana das expectativas do mercado (R$ 9,3 bilhões). Com o resultado, o déficit acumulado em 12 meses é de R$ 111,8 bilhões, o equivalente a 1,6% do PIB, 0,2 p.p. acima do registrado em outubro de 2018 (1,4% do PIB).



Pelo lado das receitas, a maior contribuição para o menor déficit em relação a outubro de 2018 veio da Receita administrada pela RFB, que foi 1,8% maior, com destaque para as maiores arrecadações com Imposto de Renda (+14,4%) e CSLL (+22,7%). A Receita não administrada pela RFB caiu 2,6%. A Arrecadação líquida para o RGPS subiu 6,0%.

Com os resultados, a receita total no período foi de R$ 134,8 bilhões, uma alta de 2,1% em relação ao mesmo mês de 2018. Já as Transferências a Estados e Municípios se elevaram 5,7%, resultando em uma variação de 1,6% (+ R$ 1,8 bilhão) da Receita líquida (receita total - transferências), que registrou R$ 116,6 bilhões.

As despesas totais também foram maiores em outubro deste ano, subindo 2,5% e registrando R$ 107,9 bilhões. Apenas Outras despesas obrigatórias (-6,0%) registrou queda no período, enquanto os gastos com Benefícios previdenciários (+7,3%) e Pessoal e encargos sociais (+5,0%) cresceram.




IBGE: Índice de Preços ao Produtor varia 0,64% em outubro

O Índice de Preços ao Produtor Industrial (IPP), divulgado pelo IBGE, registrou variação positiva pela terceira leitura consecutiva em outubro, de 0,64%, após alta de 0,50% em setembro e de 0,91% em agosto. Com este resultado, a variação acumulada em 12 meses acelera de -0,95% para 0,37%. No ano, o índice registra alta de 3,65%.



A alta do IPP foi sustentada pelos preços da Indústria de Transformação, que variaram 0,91%, a terceira alta consecutiva. As maiores influências positivas vieram de alimentos (0,47 p.p.) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,41 p.p.). Assim, no acumulado dos 12 meses findos em outubro, os preços recebidos pela Indústria de Transformação variam 0,34%, ante -1,16% em setembro. No ano, a alta é de 3,32%.



O IPP da Indústria Extrativa foi no sentido oposto e registrou deflação de 4,76% na passagem mensal, ante -10,49% um mês antes. Com isso, o setor contribuiu em -0,22 p.p. para o índice geral. Por fim, a variação acumulada em 12 meses do setor retrai de 4,28% para 1,59%, enquanto a variação acumulada no ano registra 11,13%.





Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
Cadastre-se e receba notícias do seu interessfacebooktwitteryoutubelinkedin