Focus: Expectativa de crescimento do PIB sobe para 1,12%; Produção industrial segue em retração

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (16/12) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB em 2019 avançou moderadamente de 1,10% para 1,12%. Já o crescimento esperado para 2020 subiu de 2,24% para 2,25%.



Em relação ao IPCA, a expectativa para o fim de 2019 subiu de 3,84% para 3,86%, enquanto para o fim de 2020, se manteve em 3,60%.



No que diz respeito à taxa Selic, a expectativa para 2020 se manteve em 4,50%. O mesmo ocorreu com a taxa de câmbio esperada, que permaneceu em R$/US$ 4,15 para o fim de 2019, e em R$/US$ 4,10 para o fim do ano que vem.



Por fim, o cenário projetado para a produção industrial em 2019 permanece sendo de retração, com a expectativa de uma queda de 0,71%, ante -0,70% da semana passada. Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria caiu de 2,20% para 2,02%.




Ibre/FGV: Puxado pelos preços ao produtor, IGP-10 registra inflação de 1,69% em dezembro

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado pelo Ibre/FGV, viu sua taxa mensal acelerar de 0,19% em novembro para 1,69% em dezembro. No mesmo período do ano passado, o índice havia caído 1,23%. Com o resultado mensal, o indicador registrou alta de 6,39% no ano de 2019.



A aceleração da inflação foi reflexo do maior ritmo de alta do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), que variou de 0,25% em novembro para 2,26% em dezembro. Os preços dos produtos industriais registraram inflação de 0,98%, ante deflação de 0,33% no mês anterior. Já os preços dos produtos agrícolas aceleraram de 2,02% para 6,09%. No ano de 2019, o IPA-10 acumulou alta de 7,70%.



O índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) foi no mesmo sentido do índice geral, acelerando de 0,03% para 0,75%. As taxas de variação de seis das oito classes de despesa componentes do índice avançaram em dezembro: Despesas Diversas (0,34% para 4,62%); Alimentação (-0,07% para 1,47%); Educação, Leitura e Recreação (-0,15% para 1,09%); Transportes (0,14% para 0,56%); Comunicação (-0,09% para 0,28%); e Habitação (-0,14% para 0,03%). Os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,31% para 0,25%) e Vestuário (0,43% para 0,05%) apresentaram redução em suas taxas de variação. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,06% em dezembro, após subir 0,20% em novembro. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de novembro para dezembro: Materiais e Equipamentos (0,50% para -0,02%), Serviços (0,23% para 0,09%) e Mão de Obra (0,00% para 0,11%). No acumulado em 12 meses, o INCC avança 4,11%.

Zona do Euro: Prévia do PMI Composto indica expansão da atividade em dezembro

Divulgado pelo Instituto Markit, o resultado prévio do Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro ficou em 50,6 pontos em dezembro, indicando uma alta mensal do produto. Em novembro, o índice registrava os mesmos 50,6 pontos. Confirmado o resultado, a média móvel trimestral do indicador recuaria de 51,2 para 50,6 pontos, dando continuidade à trajetória de desaceleração iniciada em janeiro de 2018. Vale ressaltar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade em relação ao mês anterior.



A estabilidade de dezembro é reflexo da queda do PMI industrial acompanhada pela alta no PMI de serviços. O índice industrial retraiu de 46,9 para 45,9 pontos na passagem mensal. Já o PMI de serviços avançou de 51,9 para 52,4 pontos. Com os resultados, a média móvel trimestral de ambos os indicadores retrai, de 46,4 para 46,2 pontos no setor industrial e de 52,8 para 52,2 pontos no caso dos serviços.




Alemanha: Prévia do PMI aponta para retração da atividade em dezembro

A prévia do Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) alemão, divulgado pelo Instituto Markit, apresentou estabilidade na passagem de novembro para dezembro, permanecendo em 49,4 pontos. Um mês antes, o indicador havia avançado 0,5 ponto. Caso confirmada a prévia, a média trimestral móvel do indicador registrará 49,2 pontos, ante 50,4 pontos no trimestre móvel encerrado em setembro. Valores abaixo de 50,0 pontos indicam retração da economia do país.



A estabilidade de dezembro é reflexo da queda do PMI industrial acompanhada pela alta do PMI de serviços. O índice industrial retraiu de 44,1 para 43,4 pontos na passagem mensal. Em novembro, o indicador havia avançado 2,0 pontos. Caso confirmado o resultado desta leitura, sua média trimestral móvel passará de 42,8 para 43,2 pontos.

Já o PMI de serviços avançou de 51,7 para 52,0 pontos. Caso confirmado o resultado, sua média trimestral móvel recuará de 53,6 para 51,8 pontos.