Ibre/FGV: IGP-DI sobe 1,74% em dezembro e encerra o ano com alta de 7,70%
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de dezembro, divulgado pelo Ibre/FGV, ficou em 1,74%, ante 0,85% no mês anterior. Em dezembro de 2018, a variação havia sido de -0,45%. Com o resultado desta leitura, o IGP-DI acumula alta de 7,70% em 2019, ante 5,38% nos 12 meses findos em novembro.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna (IPA - DI) foi no mesmo sentido do índice geral e acelerou de 1,11% para 2,34%. No ano, a variação foi de 9,63% (ante 6,24% nos 12 meses findos em novembro). Na abertura por estágios de processamento na passagem mensal, elevou-se o ritmo de alta dos preços de Matérias-primas brutas (1,90% para 3,25%), Bens finais (1,74% para 2,88%) e Bens Intermediários (-0,20% para 0,98%).
Já na abertura por origem de processamento, a alta mensal do IPA-DI foi reflexo dos preços industriais, que passaram de -0,01% para 1,63%, ao passo que os preços agrícolas retraíram de 4,50% para 4,39%. Abaixo, a variação acumulada em 12 meses para cada origem:

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também acompanhou a aceleração do IGP-DI e subiu de 0,49% para 0,77%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,42% para 2,56%), Transportes (0,33% para 1,17%), Vestuário (0,26% para 0,36%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,26% para 0,36%) e Comunicação (0,14% para 0,16%). Já os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,59% para 0,09%), Habitação (0,50% para -0,76%) e Despesas Diversas (3,14% para 1,64%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe:

Por fim, O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,21% em dezembro, ante 0,04% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de novembro para dezembro: Materiais e Equipamentos (0,06% para 0,05%), Serviços (0,18% para 0,15%) e Mão de Obra (0,00% para 0,32%). Assim, o INCC encerra 2019 com alta de 4,15%, ante alta de 4,08% nos 12 meses findos em novembro.
IBGE: Índice de Preços ao Produtor varia 0,91% em novembro
O Índice de Preços ao Produtor Industrial (IPP), divulgado pelo IBGE, registrou variação positiva de 0,91% em novembro, após alta de 0,60% em outubro. Com este resultado, a variação acumulada em 12 meses acelera de 0,33% para 2,92%. No ano, o índice registra alta de 4,55%.
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Os preços da Indústria de Transformação variaram 0,72%, a quarta alta consecutiva. As maiores influências vieram de alimentos (0,79 p.p.) e metalurgia (-0,08 p.p.). Assim, no acumulado dos 12 meses findos em novembro, os preços recebidos pela Indústria de Transformação variam 2,75%, ante 0,30% em outubro. No ano, a alta é de 4,03%.

O IPP da Indústria Extrativa foi no mesmo sentido e registrou inflação de 4,86% na passagem mensal, ante -4,76% um mês antes. Com isso, o setor contribuiu em +0,22 p.p. para o índice geral. Por fim, a variação acumulada em 12 meses do setor avança de 1,59% para 7,06%, enquanto a variação acumulada no ano registra 16,53%.
IBGE: Estimativa de dezembro indica alta de 6,6% da produção agrícola em 2019
O IBGE divulgou nesta manhã a estimativa de dezembro para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2019. O número estimado, de 241,5 milhões de toneladas, representa um aumento de 6,6% frente à safra total de 2018 do país (226,5 milhões de toneladas) e de 0,2% em relação à estimativa realizada em novembro (240,9 milhões).

Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (que correspondem a 92,8% da estimativa da produção e 87,0% da área a ser colhida), a produção de arroz e soja devem apresentar queda de 12,6% e 3,7% em relação à safra de 2018, respectivamente. Por outro lado, a produção de milho deve registrar crescimento de 23,6%.
Em relação à área a ser colhida em 2019, o número estimado nesta leitura ficou em 63,2 milhões de hectares, aumento de 2,3 milhões de hectares (+3,7%) frente a área colhida em 2018. Neste quesito, apenas o arroz apresenta resultado negativo (decréscimo de 9,3% na área a ser colhida), enquanto milho e soja devem subir 7,0% e 2,6%, respectivamente.
Na abertura por regiões, a estimativa apresentou o Centro-Oeste com produção de 111,5 milhões de toneladas (ou 46,2% da produção total); o Sul com 77,2 milhões de toneladas (32,0%); o Sudeste com 23,7 milhões de toneladas (9,8%); o Nordeste com 19,2 milhões de toneladas (7,9%); e o Norte com 9,8 milhões de toneladas (4,1%). Abaixo, a participação de cada estado na produção agrícola total do país.

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