Informativo eletrônico - Edição 2778 Terça-feira, 14 de Janeiro de 2020

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Em novembro, Indústria retraiu em 11 das 15 regiões analisadas
  • IBGE: Volume de serviços recua 0,1% em novembro
  • Ipea: Investimento recua 1,0% em novembro
  • ABCR/ABPO: Expedição de papel ondulado e fluxo de veículos pesados retraem em dezembro




IBGE: Em novembro, Indústria retraiu em 11 das 15 regiões analisadas

Segundo divulgado hoje pelo IBGE, o resultado negativo de novembro da Pesquisa Industrial Mensal (queda de 1,2% frente a outubro, na série ajustada sazonalmente) foi refletido em 11 das 15 regiões analisadas pelo órgão. Na comparação interanual, isto é, com novembro de 2018, 10 destas 15 regiões corroboraram a retração interanual de 1,7% da indústria.



Nesta leitura, as quedas mais acentuadas na passagem mensal foram registradas no Paraná (-8,0%), Espírito Santo (-4,9%), Pernambuco (-4,1%) e Bahia (-3,5%). Por outro lado, os únicos avanços ocorreram no Rio de Janeiro (3,7%), Ceará (3,4%) e Mato Grosso (2,7%). Amazonas, por sua vez, ficou estável em novembro. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada UF ou região:



A queda de 2,6% da indústria paulista em novembro ocorre após alta de 1,5% em outubro, na série com ajuste sazonal. Na comparação interanual houve retração de 2,0%, encerrando três leituras consecutivas de expansão. Apesar do resultado negativo, o Estado de São Paulo registra uma melhora na variação acumulada nos últimos 12 meses pelo terceiro mês seguido, passando de -0,4% em outubro para -0,1% em novembro, indicando alguma retomada do setor industrial paulista. Nessa base de comparação, destacam-se positivamente a fabricação de Máquinas e equipamentos (+6,3%) e de Bebidas (+5,4%). Em 2019, a indústria paulista acumula alta de 0,3%.




IBGE: Volume de serviços recua 0,1% em novembro

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE, apontou para decréscimo de 0,1% no volume de serviços prestados no país na passagem de outubro para novembro, na série ajustada sazonalmente. Na leitura anterior, o índice havia avançado 0,8%. Na comparação interanual, isto é, com o mesmo período de 2018, houve alta de 1,8%.



No ano de 2019, o volume de serviços é 0,9% superior ao registrado no período janeiro-novembro de 2018. Já nos 12 meses findos em novembro, a variação acumulada também registra alta de 0,9%, ante +0,8% em outubro.



A retração do setor de serviços na passagem mensal foi acompanhada por três das cinco atividades pesquisadas: serviços prestados às famílias (-1,5%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,7%) e serviços de informação e comunicação (-0,4%). Avançaram na passagem mensal os “outros serviços” (+1,7%) e os serviços profissionais, administrativos e complementares (+0,1%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada atividade.



Ipea: Investimento recua 1,0% em novembro

Segundo o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), o investimento recuou 1,0% em novembro, na série livre de influências sazonais, após queda de 1,9% no mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2018, por outro lado, houve expansão de 1,5%, a quarta consecutiva nesta base de comparação. Já no período de janeiro a novembro de 2019, o indicador acumula alta de 2,5%.



Com isso, nos 12 meses findos em novembro, o Indicador Ipea de FBCF acumula alta de 2,1%, ante 2,6% no mês anterior.



Na passagem mensal, a queda do Indicador de FBCF foi refletida no Consumo Aparente de Máquinas e Equipamentos, que retraiu 4,0%. Já os indicadores da Construção Civil e o Consumo aparente de outros avançaram 0,5% e 0,4%, respectivamente.

No acumulado em 12 meses, vem se destacando positivamente o indicador da Construção Civil, que mostra gradual melhora desde agosto de 2017 e registrou 0,4% em novembro, o primeiro resultado positivo após 64 meses. Já o Consumo Aparente de Máquinas e Equipamentos (CAME) segue em desaceleração desde setembro de 2018, atingindo 2,9% nesta leitura.




ABCR/ABPO: Expedição de papel ondulado e fluxo de veículos pesados retraem em dezembro

Divulgado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), o índice que mensura o fluxo de veículos pesados nas rodovias pedagiadas retraiu 1,9% em dezembro frente ao mês de novembro, na série com ajuste sazonal. Na última leitura, o fluxo havia recuado 1,1%. Apesar do resultado, o indicador termina 2019 com alta de 4,1% em relação a 2018.



Segundo a Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), a prévia do indicador que mensura a produção de papelão registrou queda (-0,1%) em dezembro, ante alta de 1,0% no mês anterior. Apesar do resultado, a produção de papel ondulado acumula alta de 1,6% em 2019.




Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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