Informativo eletrônico - Edição 2779 Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2020

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Em sua sétima alta consecutiva, vendas no varejo sobem 0,6% em novembro

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Produção Industrial sobe 0,2% em novembro
  • Alemanha: prévia do PIB indica crescimento de 0,6% em 2019




IBGE: Em sua sétima alta consecutiva, vendas no varejo sobem 0,6% em novembro

Os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de novembro, divulgados pelo IBGE, indicam aumento de 0,6% no volume de vendas no varejo frente a outubro, na série sem efeitos sazonais, a sétima alta consecutiva. Em relação ao conceito ampliado do varejo (que inclui as vendas de materiais de construção e automóveis), o índice interrompeu a série de oito altas seguidas e registrou queda de 0,5%. Na comparação interanual, isto é, com novembro de 2018, o setor varejista subiu 2,9% no conceito restrito e 3,8% no conceito ampliado. No acumulado do ano, há aumentos de 1,7% e 3,8%, respectivamente.



No acumulado em 12 meses, o volume de vendas no varejo restrito aumentou 1,6%, ante 1,8% em outubro. O conceito ampliado apresentou acréscimo de 3,6% nesta métrica, ante 3,8% no mês anterior.



Quatro das oito atividades pesquisadas pela PMC tiveram resultados positivos em novembro: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,1%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%) e Móveis e eletrodomésticos (0,5%). Já Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,7%), Combustíveis e lubrificantes (-0,3%) e Tecidos, vestuário e calçados (-0,2%) foram as atividades que recuaram no período. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou estabilidade na passagem mensal.

No conceito de varejo ampliado, as vendas de Veículos, motos, partes e peças recuaram 1,0% na passagem mensal, enquanto as de Material de construção avançaram 0,1%. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada atividade:






Zona do Euro: Produção Industrial sobe 0,2% em novembro

O Eurostat, departamento de estatísticas oficial da União Europeia, divulgou o resultado da produção industrial para a Zona do Euro. A produção na região avançou 0,2% em novembro, após ter recuado 0,9% em outubro, na série livre de efeitos sazonais. Na União Europeia, a produção industrial caiu 0,1%, ante baixa de 0,6% no mês anterior. Na comparação com novembro de 2018, a produção do setor observou baixa de 1,5% na Zona do Euro e 1,3% na União Europeia.



No acumulado em 12 meses, a produção industrial da Zona do Euro retraiu 1,7%, enquanto a União Europeia observou retração de 0,9%. No acumulado em 2019, as variações são de -1,5% e -0,8%, respectivamente.



Dentre as categorias industriais, houve alta na passagem mensal para os grupos Bens de capital (+1,2%) e Energia (+0,8%). Já Bens de consumo duráveis (-0,8%), Bens de consumo não-duráveis (-0,7%) e Bens intermediários (-0,5%) observaram retração.

Ainda na comparação mensal, as maiores altas da produção ocorreram na Lituânia (+3,0%) e em Malta (+2,6%). Já as maiores quedas foram registradas na Dinamarca (-4,7%) e na Irlanda (-4,1%). Todas as maiores economias observaram avanço, com destaque para a Espanha (+1,1%), seguida por Alemanha (+0,9%), França (+0,3%) e Itália (+0,1%). Abaixo, a variação acumulada em 12 meses para cada uma das principais economias da Zona do Euro:




Alemanha: prévia do PIB indica crescimento de 0,6% em 2019

De acordo com as estimativas preliminares do Destatis, o órgão federal de estatísticas da Alemanha, o PIB alemão cresceu 0,6% em 2019, consolidando um período de dez anos de crescimento ininterrupto, o mais longo já observado no país. Contudo, o resultado indica continuidade da desaceleração observada nos últimos três anos.



Pela ótica da demanda, o crescimento de 0,6% em 2019 foi reflexo principalmente do Consumo privado, que subiu 1,6% e contribuiu em 0,8 p.p. para o resultado final. O Consumo do Governo e a Formação Bruta de Capital Fixo avançaram ambos em 2,5%, com contribuição de 0,5 p.p. cada. Com o impacto negativo de 0,9 p.p. da Variação dos Estoques, o setor doméstico foi responsável por 1,0 p.p. da variação do PIB em 2019. Por sua vez, o setor externo contribuiu negativamente em 0,4 p.p., devido ao crescimento das Importações (1,9%) ter sido maior que o das Exportações (0,9%).

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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