Focus: Expectativa de crescimento do PIB e da Produção industrial avançam
O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (20/01) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB para 2020 subiu de 2,30% para 2,31%, e permaneceu em 2,50% para 2021.

Em relação ao IPCA, a expectativa para o fim de 2020 caiu de 3,58% para 3,56%, enquanto permaneceu em 3,75% para o fim de 2021.

No que diz respeito à taxa Selic, a expectativa para o fim do período se manteve em 4,50% para 2020 e em 6,25% para 2021. A expectativa para a taxa de câmbio ao final deste ano subiu de R$/US$ 4,04 para R$/US$ 4,05, ao passo que para o ano que vem a taxa esperada permaneceu em R$/US$ 4,00.

Por fim, a expectativa de crescimento da produção industrial em 2020 avançou de 2,10% para 2,19%, enquanto para o ano que vem o crescimento esperado retraiu de 2,50% para 2,45%.
Ipea: Puxada pela indústria de transformação, demanda interna por bens industriais cai 1,0% em novembro.
Divulgado pelo IPEA, o Indicador Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais (definido como a produção industrial doméstica, descontadas as exportações e acrescidas as importações) recuou 1,0% na passagem de outubro para novembro na série com ajuste sazonal, após expansão de 1,9% na última leitura. Frente ao mesmo mês de 2018, houve alta de 2,1% no indicador, na série sem ajuste sazonal. O recuou deve-se a menor demanda interna por bens da indústria de transformação, que caiu 1,7%, enquanto a Indústria Extrativa avançou 14,1%.

Entre os componentes do consumo aparente, a produção doméstica não exportada (bens nacionais) caiu 0,1% em novembro, ao passo que as importações de bens industriais registraram queda de 5,4%. No acumulado em 12 meses, enquanto o consumo aparente de bens nacionais retrai 1,1%, as importações são 3,4% maiores.
Nos 12 meses findos em novembro, o consumo aparente de bens industriais observa retração acumulada de 0,3%, ante 0,5% no mês anterior. O resultado indica uma reversão da trajetória de desaceleração observada desde meados de 2018. Na abertura entre os setores industriais, a demanda por bens da Indústria de Transformação avança 0,4%, enquanto a da Indústria Extrativa cai 2,0%, nessa mesma base de comparação.

Observamos retração na passagem mensal em todas as categorias econômicas. Bens de consumo duráveis retraiu 4,8%, seguido por Bens de capital, em 4,0%, Bens intermediários, em 1,6% e Bens de consumo semiduráveis e não duráveis, 0,5%. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada categoria.

.gif)