Ibre/FGV: IGP-M varia 0,57% na segunda prévia de janeiro

Divulgado pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou variação de 0,57% em sua segunda prévia de janeiro, resultado inferior ao apurado no mesmo período do mês anterior, quando a taxa foi de 2,06%. Com este resultado, o saldo acumulado em 12 meses fica em 7,91%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) passou de 2,85% no segundo decêndio de dezembro para 0,67% no mesmo período de janeiro. Na abertura por origem de processamento, os preços dos produtos agropecuários variaram -0,05%, ante 6,21% no período anterior, enquanto os preços dos produtos industriais passaram de 1,71% para 0,93%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) avançou 0,45%, ante variação de 0,74% no mês anterior.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,17% no segundo decêndio de janeiro. No mês anterior, este índice havia apresentado estabilidade. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem mensal: Materiais e Equipamentos (-0,32% para 0,20%); Serviços (0,02% para 0,23%); e Mão de Obra (0,22% para 0,14%).

ZEW: Índice de sentimento econômico alemão segue em melhora e avaliação da situação interrompe sequência de queda

Segundo o Instituto ZEW, o Índice de Sentimento Econômico alemão (que representa as expectativas dos agentes para os próximos meses) melhorou novamente em janeiro, ao avançar de 10,7 para 26,0 pontos, o maior nível desde julho de 2015. Com o resultado, sua média móvel trimestral sobe 16,3 pontos (11,5). O resultado coloca o índice acima de sua média histórica (iniciada em dezembro de 1991), de 21,3 pontos, pela primeira vez em 54 meses.

Já o índice de situação atual consolidou sua recuperação ao avançar mais uma vez, de -19,9 para -9,5 pontos. Assim, sua média trimestral móvel subiu de -23,3 para -18,0 pontos.



Segundo a publicação, a melhora do sentimento econômico deve-se principalmente ao arrefecimento da guerra comercial entre EUA e China, criando a expectativa de que os efeitos dessa disputa sobre a economia alemã serão mais moderados do que se esperava. Além disso, os resultados prévios divulgados recentemente indicam que em 2019 o país cresceu um pouco acima das expectativas, criando otimismo em relação ao momento presente.