Informativo eletrônico - Edição 2788 Terça-feira, 28 de Janeiro de 2020

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Confiança da Construção avança em janeiro
  • Banco Central: Transações correntes registram déficit de US$ 50,8 bilhões em 2019

Projeções do Mercado





Ibre/FGV: Confiança da Construção avança em janeiro

O Índice de Confiança da Construção (ICST), divulgado pelo Ibre/FGV, atingiu o maior valor desde maio de 2014 ao subir de 92,1 para 94,2 pontos, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, o índice havia avançado 2,7 pontos. Frente ao mesmo período de 2018, na série sem ajuste sazonal, a alta na confiança foi de 9,7 pontos. No entanto, ao permanecer abaixo da linha dos 100,0 pontos, o indicador aponta para pessimismo por parte do setor.



Ambos os componentes do índice avançaram em janeiro. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou de 82,6 para 84,3 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 2,4 pontos, para 104,2 pontos.



Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor caiu 1,0 p.p., para 70,9% em janeiro. O NUCI para Máquinas e Equipamentos avançou 0,5 p.p., enquanto o NUCI para Mão de Obra recuou 1,0 p.p..


Banco Central: Transações correntes registram déficit de US$ 50,8 bilhões em 2019

Segundo divulgação do Banco Central do Brasil (BCB), as transações correntes foram deficitárias em US$ 5,7 bilhões em dezembro, um déficit menor do que o observado um ano antes (de US$ 6,1 bilhões). Com isso, o déficit acumulado em 2019 foi de US$ 50,8 bilhões (3,0% do PIB), resultado pior que o acumulado em 2018 (-US$ 41,5 bilhões, equivalente a 2,2% do PIB).



Em dezembro, a melhora do saldo de TC em relação ao mesmo período de 2018 reflete o menor déficit em Renda Primária (-US$8,7 bilhões para -US$ 6,7 bilhões), que mais que compensou a queda das demais contas: Balança Comercial (US$ 6,0 bilhões para US$ 4,8 bilhões), Serviços (-US$ 3,4 bilhões para -US$ 3,5 bilhões) e Renda Secundária(US$ 79 milhões para -US$ 216 milhões).



A piora do saldo comercial em relação a dezembro de 2018 reflete a queda das exportações, que recuaram de US$ 19,4 bilhões para US$ 18,2 bilhões, enquanto as importações ficaram estáveis em US$ 13,4 bilhões. Assim, o saldo comercial acumulado em 2019 fica em US$ 39,4 bilhões, representando uma queda de 25,7% em relação ao saldo acumulado em 2018.



Já o menor déficit em Renda Primária de dezembro é devido ao menor pagamento de Lucros e Dividendos, de US$ 6,1 bilhões para US$ 3,5 bilhões, ao passo que o pagamento de Juros aumentou de US$ 2,7 bilhões para US$ 3,2 bilhões. Assim, no acumulado de 2019, a conta de Rendas (primária + secundária) registra déficit de US$ 55,0 bilhões, 6,5% menor que em 2018.



Por fim, os Investimentos Diretos no País (IDP) acumularam uma entrada líquida de US$ 78,6 bilhões em 2019, o equivalente a 4,3% do PIB e o suficiente para cobrir totalmente o déficit das transações correntes. Na comparação com 2018, o IDP registra alta de 1,5%.



Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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