PNAD: Taxa de desocupação encerra 2019 em 11,0%
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada pelo IBGE, aponta uma taxa de desocupação de 11,0% no trimestre móvel encerrado em dezembro de 2019. Isso significa um recuo de 0,6 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2018 (11,6%). Já a taxa média anual passou de 12,3% em 2018 para 11,9% em 2019. A pesquisa indica que havia 11,6 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho, o que representa uma queda de 4,3% (ou 520 mil pessoas) na comparação interanual.
Na série ajustada sazonalmente, a taxa de desocupação registrou 11,7%, uma queda de 0,1 p.p. em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior.
O aumento da população ocupada na comparação anual (+1,8 milhão de pessoas ocupadas) seguiu a tendência de crescente participação do setor formal da economia. Entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019, 60,2% dos novos empregados (ou + 1,2 milhão de pessoas) tem posições formais, sendo que 60,1% destes (+726 mil pessoas) possuem carteira assinada no setor privado e 34,5% (+ 412 mil) são classificados como conta própria com CNPJ. Abaixo, a tabela com a variação anual para cada posição.
A taxa de subutilização (desocupados, subocupados e força de trabalho potencial) da força de trabalho no trimestre encerrado em dezembro de 2019 foi de 23,0%, 0,8 p.p. menor do que a observada no mesmo período de 2018. Isso significa que havia 26,2 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil, uma queda de 2,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Por fim, o rendimento médio real habitual registrou alta em relação ao mesmo trimestre de 2018, passando de R$ 2332,00 para R$ 2340,00.
IBGE: Índice de Preços ao Produtor varia 0,65% em dezembro e termina 2019 em 5,19%
O Índice de Preços ao Produtor Industrial (IPP), divulgado pelo IBGE, registrou variação positiva de 0,65% em dezembro, após alta de 0,88% em novembro. Com este resultado, o índice registra alta de 5,19% em 2019.
Os preços da Indústria de Transformação variaram 0,80%, a quinta alta consecutiva. No ano, a alta é de 4,83%. As maiores influências para a inflação anual vieram de alimentos (+2,27 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (+1,88 p.p.) e outros produtos químicos (-0,56 p.p.).
O IPP da Indústria Extrativa foi no sentido oposto e registrou deflação de 2,52% na passagem mensal, ante +4,86% um mês antes. Com o resultado, o setor acumulou alta de 13,59% em 2019, contribuindo em +0,57 p.p. para o índice geral.
Ibre/FGV: Confiança dos empresários sobe em janeiro
Divulgado pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,9 ponto em janeiro, na série ajustada sazonalmente, registrando 98,0 pontos, maior valor desde março de 2014. Em dezembro, o índice havia subido 1,4 ponto. Com o resultado, a média móvel trimestral do ICE passa de 95,7 para 96,9 pontos. Na comparação interanual, houve aumento de 0,6 ponto, na série sem ajuste. Importante ressaltar que, ao permanecer abaixo da linha dos 100,0 pontos, o ICE indica pessimismo por parte dos empresários.
A alta do ICE de janeiro reflete a melhora das expectativas dos empresários. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 0,7 ponto, para 100,9 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA-E) caiu 0,5 ponto, atingindo 93,5 pontos.
Em janeiro, houve avanço em três dos quatros subíndices que integram o ICE: Construção (+2,1 pontos), Indústria (+1,5 ponto) e Comércio (+1,3 ponto). Por outro lado, Serviços recuou 0,1 ponto no período.
.gif)
