Focus: Expectativa de crescimento da Produção Industrial avança para 2,33%; IPCA segue em queda

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (10/02) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa mediana para o crescimento do PIB de 2020 permaneceu em 2,30%, enquanto para 2021 houve estabilidade em 2,50%.



Em relação ao IPCA, a expectativa para o fim de 2020 caiu de 3,40% para 3,25%, enquanto se manteve em 3,75% para o fim de 2021.



No que diz respeito à taxa Selic, a expectativa para o fim do período permaneceu em 4,25% para 2020 e em 6,00% para 2021. A expectativa para a taxa de câmbio ao final deste ano ficou estável em R$/US$ 4,10, ao passo que para o fim do ano que vem a taxa esperada subiu de R$/US$ 4,05 para R$/US$ 4,10.



Por fim, a expectativa de crescimento da produção industrial em 2020 avançou de 2,21% para 2,33%, enquanto para o ano que vem o crescimento esperado é de 2,50% (inalterado).

EUA: Taxa de desemprego é de 3,6% em janeiro

Divulgada pela Secretaria de Estatísticas Trabalhistas (BLS, em inglês), a taxa de desemprego da economia americana subiu 0,1 p.p. em janeiro, atingindo 3,6%. Com o resultado, o número de pessoas desempregadas ficou em 5,9 milhões.



Em janeiro, houve criação líquida de 225,0 mil postos de trabalho. Dos novos empregos criados, a grande maioria foi mais uma vez no setor de Serviços (+174 mil vagas), com destaque para Educação e Serviços de Saúde (+72 mil). A Indústria, por sua vez, foi responsável pela abertura líquida de 32 mil vagas no período, destacando-se a Construção (+ 44 mil vagas).

Ainda, segundo o relatório da BLS, a geração de empregos no Setor Público ficou em 19 mil postos. Sendo assim, o total de empregos criados no setor privado foi de 206 mil.

Alemanha: Prévia da produção industrial aponta queda de 3,5% em 2019

Divulgada pelo Destatis, o órgão de estatísticas oficial alemão, a prévia da produção industrial do país aponta queda de 3,5% na passagem de novembro para dezembro, na série ajustada sazonalmente, ante variação de +1,2% um mês antes. Na comparação interanual, isto é, com dezembro de 2018, o resultado indica retração de 6,8% da indústria do país, o 14º resultado negativo consecutivo nesta base de comparação.



Com o resultado, a indústria alemã acumulou queda de 3,5% em 2019.



Excluindo Energia e Construção, a produção industrial alemã diminuiu 4,5% em 2019, reflexo do desempenho dos Bens de Capital e Bens de Consumo, ambos com -4,9%, e dos Bens intermediários (-3,9%). A produção de Energia também teve desempenho negativo (-6,8%), ao contrário da Construção, que subiu 3,1%.