Banco Central: Índice de Atividade Econômica avança 0,9% em 2019
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br), divulgado hoje pela manhã, recuou 0,3% em dezembro, na série ajustada sazonalmente. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador retrai 0,1%.

Na comparação interanual, isto é, frente ao mesmo mês do ano anterior, houve alta de 1,3% nesta leitura, o quarto mês seguido de expansão. Com este resultado, o IBC-Br avançou 0,9% no ano de 2019 frente a 2018.

De acordo com as pesquisas de atividade do IBGE, a indústria recuou 0,7% em dezembro, ao passo que os Serviços recuaram 0,4% e o varejo registrou virtual estagnação (queda de 0,1%).
IBGE: Desocupação retraiu em sete das 27 UFs em 2019.
Divulgado pelo IBGE, o resultado da PNAD contínua referente ao quarto trimestre de 2019 indica queda de 0,6 p.p. na taxa de desocupação do país em relação ao trimestre imediatamente anterior, movimento que se refletiu em apenas nove das 27 unidades da federação. As quedas mais expressivas ocorreram no Maranhão (-2,0 p.p.), Pará (-2,0 p.p.), Alagoas (-1.8 p.p.) e Pernambuco (-1,8 p.p.). Não houve aumentos estatisticamente significativos nesta base de comparação, de maneira que a taxa de desocupação permaneceu estável nas outras 18 UFs.
Quando comparado com o 4º trimestre de 2018, a queda de 0,6 p.p. da taxa de desocupação nacional foi acompanhada por apenas sete estados, sendo eles: Amapá (-4,1 p.p.), Alagoas (-2,3 p.p.), Maranhão (-1,9 p.p.), Pernambuco (-1,4 p.p.), Rio de Janeiro (-1,1 p.p.), São Paulo (-0,9 p.p.) e Santa Catarina (-1,0 p.p.). Goiás foi a única UF a registrar aumento na taxa de desocupação (+2,2 p.p.) na comparação anual, ao passo que as demais unidades permaneceram estatisticamente estáveis.

Olhando para as grandes regiões, observou-se recuo na taxa de desocupação em todas elas na passagem trimestral, com o Sul (-1,4 p.p.) liderando a queda e seguido pela Região Norte (-1,2 p.p.), Nordeste (-0,9 p.p.), Centro-oeste (-0,8 p.p.) e Sudeste (-0,5 p.p.). Já na comparação anual, apenas o Centro-Oeste registrou aumento na taxa (+ 0,9 p.p.).
Ibre/FGV: IGP-10 registra inflação de 0,01% em fevereiro
O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado pelo Ibre/FGV, viu sua taxa mensal desacelerar de 1,07% em janeiro para 0,01% em fevereiro. No mesmo período do ano passado, o índice havia subido 0,40%. Com o resultado mensal, o indicador registra alta de 7,39% nos 12 meses findos em fevereiro.

Componente de maior peso no IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) passou de 1,38% em janeiro para -0,19% em fevereiro. Os preços dos produtos industriais registraram deflação de 0,10%, ante inflação de 1,22% no mês anterior. Já a variação dos preços dos produtos agrícolas passou de 1,83% para -0,44%. No acumulado em 12 meses, o IPA-10 acumula alta de 9,18%.

O índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) também foi no mesmo sentido do índice geral ao desacelerar de 0,51% para 0,43%. As taxas de variação de quatro das oito classes de despesa componentes do índice recuaram em fevereiro: Alimentação (1,96% para 0,34%); Vestuário (0,45% para -0,55%); Transportes (1,09% para 0,36%); e Comunicação (0,22% para 0,09%). Já os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,29% para 2,22%); Habitação (-0,61% para 0,16%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,39%); e Despesas Diversas (0,20% para 0,25%) apresentaram aumento em suas taxas de variação. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa:

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,43% em fevereiro, após subir 0,24% em janeiro. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de janeiro para fevereiro: Materiais e Equipamentos (0,27% para 0,82%), Serviços (0,26% para 1,07%) e Mão de Obra (0,23% para 0,06%). No acumulado em 12 meses, o INCC avança 4,09%.
