Informativo eletrônico - Edição 2806 Sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Confiança da Construção recua em fevereiro e encerra sequência de alta
  • Ibre/FGV: Confiança do comércio avança em fevereiro
  • Receita Federal: Arrecadação sobe em janeiro
  • Banco Central: Transações correntes registram déficit de US$ 11,9 bilhões em janeiro

Agenda Semanal





Ibre/FGV: Confiança da Construção recua em fevereiro e encerra sequência de alta

O Índice de Confiança da Construção (ICST), divulgado pelo Ibre/FGV, encerrou uma sequência de oito leituras consecutivas de resultados não negativos ao retrair de 94,2 para 92,8 pontos em fevereiro, na série com ajuste sazonal. Até este mês, o índice havia acumulado avanço de 13,5 pontos. Frente ao mesmo período de 2018 na série sem ajuste sazonal, por outro lado, a confiança avançou 8,5 pontos. Ao permanecer abaixo da linha dos 100,0 pontos, o indicador ainda aponta para pessimismo por parte do setor.



A queda do ICST em fevereiro é reflexo da piora das expectativas. O Índice de Expectativas (IE-CST) recuou de 104,2 para 99,0 pontos, perdendo o patamar de otimismo consolidado nas duas últimas leituras. Já as avaliações do momento presente melhoraram, com o Índice de Situação Atual (ISA-CST) subindo 2,4 pontos para 86,7 pontos, o maior valor desde dezembro de 2014.



Neste mês, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) cedeu 0,3 ponto percentual, caindo para 70,6%. O resultado foi influenciado pelas quedas de 1,1 p.p. do NUCI de Máquinas e Equipamentos e 0,1 p.p. de Mão de Obra.


Ibre/FGV: Confiança do comércio avança em fevereiro

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), divulgado pelo Ibre/FGV, observou melhora em fevereiro ao avançar de 98,1 para 99,8 pontos, na série ajustada sazonalmente. O indicador acumula alta de 3,0 pontos no ano. Na comparação com fevereiro de 2019, o ICOM apresentou estabilidade, na série sem ajuste sazonal.



A alta do ICOM em fevereiro foi reflexo da alta de ambos os seus componentes. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 0,7 ponto e registrou 92,6 pontos, após queda de 1,1 ponto no mês anterior. A despeito da alta, o índice permanece abaixo dos 100,0 pontos, indicando pessimismo no que se refere à situação atual. O Índice de Expectativas (IE-COM) avançou de 104,4 para 107,0 pontos. Com o resultado, as expectativas em relação aos próximos meses permanecem positivas.




Receita Federal: Arrecadação sobe em janeiro

Segundo divulgado pela Receita Federal, a arrecadação federal total em janeiro foi de R$ 175,0 bilhões, alta real de 4,7% em relação ao mesmo mês de 2019. O resultado ficou acima da mediana das expectativas do mercado, que previa arrecadação de R$ 167,5 bilhões.



Nos 12 meses findos em janeiro, a arrecadação federal acumulou alta real de 2,3%, ante alta de 1,7% registrada em dezembro.



A receita administrada pela RFB (R$ 163,9 bilhões) também subiu 4,7% em janeiro, em termos reais, com considerável influência positiva de arrecadações atípicas de IRPJ/CSLL (+R$ 2,8 bilhões). Excluindo os fatores não recorrentes, o aumento real em janeiro teria sido de 2,9%.


Banco Central: Transações correntes registram déficit de US$ 11,9 bilhões em janeiro

Segundo divulgação do Banco Central do Brasil (BCB), as transações correntes foram deficitárias em US$ 11,9 bilhões em janeiro, um déficit maior do que o observado um ano antes (de US$ 9,0 bilhões). Com isso, o déficit acumulado nos 12 meses findos nesta leitura foi de US$ 52,3 bilhões (3,0% do PIB), resultado pior que o acumulado nos 12 meses anteriores (-US$ 43,8 bilhões, equivalente a 2,3% do PIB).



A piora do déficit em TC em relação a janeiro de 2019 reflete o menor saldo comercial (US$ 1,1 bilhão para -US$ 2,6 bilhões), o que mais que compensou as pequenas variações positivas nas demais contas: Serviços (+ US$ 182 milhões), Renda Primária (+ US$ 506 milhões) e Renda Secundária (+ US$ 96 milhões).



Por sua vez, o menor Saldo Comercial se deu devido à retração das exportações, que caíram US$ 3,5 bilhões na passagem mensal (de US$ 18,0 bi para US$ 14,5 bi), ao passo que as importações permaneceram praticamente estáveis em US$ 17,0 bilhões. Assim, o saldo comercial acumulado nos 12 meses findos em janeiro fica em US$ 37,2 bilhões, representando uma queda de 28,0% em relação aos 12 meses anteriores.



Já o menor déficit em Renda Primária (- US$ 6,7 bi ante - US$ 7,3 bi na comparação anual) é devido ao menor pagamento de Juros, de US$ 4,6 bilhões para US$ 4,0 bilhões, ao passo que o pagamento de Lucros e Dividendos aumentou moderadamente de US$ 2,7 bilhões para US$ 2,8 bilhões. Assim, no acumulado em 12 meses, a conta de Rendas (primária + secundária) registra déficit de US$ 54,5 bilhões, 8,7% menor que o período anterior.



Por fim, os Investimentos Diretos no País (IDP) acumularam uma entrada líquida de US$ 78,6 bilhões em 12 meses, o equivalente a 4,0% do PIB e o suficiente para cobrir totalmente o déficit das transações correntes. Na comparação com os 12 meses anteriores, o IDP registra alta de 3,5%.








Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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