Focus: Expectativa de crescimento da Produção Industrial permanece em 2,33%; IPCA segue em queda
O Banco Central do Brasil divulgou nesta quarta-feira (26/02) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa mediana para o crescimento do PIB de 2020 caiu de 2,23% para 2,20%, enquanto para 2021 houve estabilidade em 2,50%.

Em relação ao IPCA, a expectativa para o fim de 2020 caiu de 3,22% para 3,20%, enquanto se manteve em 3,75% para o fim de 2021.

No que diz respeito à taxa Selic, a expectativa para o fim do período permaneceu em 4,25% para 2020 e em 6,00% para 2021. A expectativa para a taxa de câmbio ao final deste ano subiu de R$/US$ 4,10 para R$/US$ 4,15, ao passo que para o fim do ano que vem a taxa esperada variou de R$/US$ 4,11 para R$/US$ 4,15.

Por fim, a expectativa de crescimento da produção industrial em 2020 permaneceu em 2,33%, enquanto para o ano que vem o crescimento esperado é de 2,50% (inalterado).
Ibre/FGV: IGP-M registra deflação de 0,04% em fevereiro
Segundo divulgação do Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou -0,04% em fevereiro, ante 0,48% no mês anterior. Em fevereiro de 2019, o índice havia registrado alta de 0,88%. Com este resultado, o saldo acumulado em 12 meses desacelera de 7,81% em janeiro para 6,82% nesta leitura.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) foi no mesmo sentido do índice geral e variou -0,19% (ante 0,48% em janeiro), refletindo a deflação dos Produtos Industriais no mês (-0,41%, ante alta de 0,75% no mês anterior). Já a taxa dos Produtos Agrícolas avançou de -0,21% para 0,45%. No acumulado em 12 meses, ambos os grupos apresentaram desaceleração em suas taxas de inflação.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,21% em fevereiro, após alta de 0,52% em janeiro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (1,22% para 0,28%), seguido por Transportes (0,82% para 0,09%), Despesas Diversas (0,29% para 0,14%), Comunicação (0,16% para 0,05%), Habitação (-0,05% para -0,10%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,36%). Já os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,66% para 1,04%) e Vestuário (-0,04% para 0,06%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa:

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,35% em fevereiro, ante 0,26% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de janeiro para fevereiro: Materiais e Equipamentos (0,47% para 0,65%), Serviços (0,37% para 0,96%) e Mão de Obra (0,09% para 0,04%).
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