Informativo eletrônico - Edição 2808 Sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PNAD: Taxa de desocupação é de 11,2% no trimestre encerrado em janeiro; Taxa de subutilização atinge 23,2%
  • Ibre/FGV: Confiança da indústria avança em fevereiro
  • Tesouro Nacional: Superávit primário de R$ 44,1 bilhões em janeiro
  • Ibre/FGV: Com piora da situação atual e das expectativas, confiança dos Serviços registra queda em fevereiro

Agenda Semanal





PNAD: Taxa de desocupação é de 11,2% no trimestre encerrado em janeiro; Taxa de subutilização atinge 23,2%

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada pelo IBGE, indica uma taxa de desocupação de 11,2% no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2020. Frente ao mesmo trimestre de 2019, a taxa de desemprego recuou 0,8 p.p.. A pesquisa de novembro a janeiro de 2020 indica que há 11,9 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho, redução de 712 mil pessoas desocupadas na comparação interanual.



Desta vez, o aumento da população ocupada na comparação interanual (+1,9 milhão de pessoas ocupadas) se concentrou no setor formal da economia. Entre janeiro de 2019 e janeiro de 2020, 68,0% dos novos empregados (ou + 1,3 milhão de pessoas) são classificados como empregados no setor privado, sendo que 66,9% destes (+845 mil pessoas) possuem carteira assinada. No mesmo período, dos 744 mil novos trabalhadores por conta própria, 67,2% (ou 500 mil) possuem CNPJ. Com isso, a formalidade respondeu por 68,0% da geração de empregos. Abaixo, a tabela com a variação anual para cada posição.



A taxa de subutilização (desocupados, subocupados e força de trabalho potencial) da força de trabalho no trimestre encerrado em janeiro de 2020 foi de 23,2%, 1,0 p.p. menor do que a observada no mesmo período de 2019. No trimestre de novembro a janeiro de 2020, havia 26,4 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil, 919 mil pessoas a menos que no mesmo trimestre do ano anterior.



Por fim, o rendimento médio real habitual registrou estabilidade em relação ao mesmo trimestre de 2019, permanecendo em R$ 2361,00.




Ibre/FGV: Confiança da indústria avança em fevereiro

Divulgada pelo Ibre/FGV, a Sondagem da Indústria de fevereiro sinaliza alta do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação a janeiro, que passou de 100,9 para 101,4 pontos, na série com ajuste sazonal. A melhora ocorre após alta de 1,5 ponto na leitura anterior. Com o resultado positivo, o índice permanece acima dos 100,0 pontos, indicando otimismo por parte do setor.



O avanço da confiança em fevereiro deu-se em função da melhora da situação atual, enquanto as expectativas pioraram. O Índice de Situação Atual subiu de 99,7 para 100,9 pontos, com sua média móvel trimestral variando de 98,7 para 100,1 pontos. Já o Índice de Expectativa retraiu 0,2 ponto para 101,8 pontos. Apesar do resultado, a média móvel trimestral do indicador passa de 99,4 para 101,0 pontos.



Por fim, a sondagem de fevereiro sinaliza acréscimo de 0,5 p.p. no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que atingiu 76,2% na série com ajuste sazonal.

Tesouro Nacional: Superávit primário de R$ 44,1 bilhões em janeiro

O resultado primário do Governo Central referente ao mês de janeiro, divulgado pelo Tesouro Nacional, foi superavitário em R$ 44,1 bilhões, maior do que o registrado em janeiro de 2019 (superávit de R$ 30,0 bilhões) e acima da mediana das expectativas do mercado (superávit de R$ 38,0 bilhões). Com o resultado, o déficit acumulado em 12 meses é de R$ 81,0 bilhões — equivalente a 1,1% do PIB — 0,7 p.p. abaixo do registrado em janeiro de 2019
(1,8% do PIB).



Pelo lado das receitas, a maior contribuição para o melhor superávit em relação a janeiro de 2019 veio da Receita administrada pela RFB (+6,7% em termos reais), com destaque para as maiores arrecadações com CSLL (+13,9%), PIS/PASEP (+11,2%) e COFINS (+10,2%). A Receita não administrada pela RFB caiu 2,4% e a Arrecadação líquida para o RGPS recuou 1,9%. Com os resultados, a receita total no período foi de R$ 174,0 bilhões, uma alta real de 3,9% em relação ao mesmo mês de 2019.

Já as Transferências a Estados e Municípios caíram 10,7%, resultando em uma variação de 6,4% (+ R$ 9,1 bilhões) da Receita líquida (receita total - transferências), que registrou R$ 151,7 bilhões.

As despesas totais foram menores em janeiro deste ano, caindo 3,3% e registrando R$ 107,6 bilhões. Apenas Benefícios previdenciários (+0,8%) registrou alta no período, enquanto Outras despesas obrigatórias (-16,0%) e Pessoal e encargos sociais (-1,6%) caíram.




Ibre/FGV: Com piora da situação atual e das expectativas, confiança dos Serviços registra queda em fevereiro

Segundo o Ibre/FGV, o Índice de Confiança dos Serviços (ICS) recuou 1,7 ponto na passagem de janeiro para fevereiro, atingindo 94,4 pontos, na série ajustada sazonalmente. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador recua de 95,9 para 95,6 pontos, cessando a tendência ascendente dos últimos meses. Na comparação com fevereiro de 2019, o índice recuou 0,6 ponto.



O recuo da confiança em fevereiro é reflexo da piora de ambos os componentes do índice. O Índice de Situação Atual (ISA-S) retraiu de 91,5 para 90,2 pontos, o menor patamar em cinco meses. Já o Índice de Expectativas (IE-S) caiu de 100,9 para 98,9 pontos. Ao retornar para baixo dos 100,0 pontos, o indicador aponta pessimismo por parte dos empresários do setor em relação ao futuro próximo.



Por fim, após avanço de 0,4 p.p. na última leitura, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor aumentou em 0,6 p.p. na série com ajuste sazonal, atingindo 82,9%. Na comparação com o mesmo mês de 2019, o NUCI subiu 0,5 p.p..





Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
Cadastre-se e receba notícias do seu interessfacebooktwitteryoutubelinkedin