Focus: Expectativa de crescimento do PIB e da Produção Industrial recuam
O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (09/03) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa mediana para o crescimento do PIB de 2020 caiu de 2,17% para 1,99%, enquanto para 2021 houve estabilidade em 2,50%.

Em relação ao IPCA, a expectativa para o fim de 2020 subiu de 3,19% para 3,20%, enquanto se manteve em 3,75% para o fim de 2021.

No que diz respeito à taxa Selic, a expectativa para o fim do período permaneceu em 4,25% para 2020 e caiu de 5,75% para 5,50% para 2021. A expectativa para a taxa de câmbio ao final deste ano permaneceu em R$/US$ 4,20, ao passo que para o fim do ano que vem a taxa esperada subiu de R$/US$ 4,15 para R$/US$ 4,20.

Por fim, a expectativa de crescimento da produção industrial em 2020 recuou de 2,41% para 2,00%, enquanto para o ano que vem o crescimento esperado é de 2,50% (inalterado).
Anfavea/Fenabrave: Produção nacional de veículos cai 2,8% em fevereiro; Vendas sobem 13,0%
Divulgada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção nacional de veículos automotores retraiu 2,8% na passagem de janeiro para fevereiro, na série com ajuste sazonal, representando 224,7 mil veículos produzidos. Com este resultado, que ocorre após alta de 7,1% em janeiro, a produção acumula uma retração de 1,1% em doze meses.

Na passagem mensal, as cinco categorias apresentaram as seguintes variações: Comerciais Leves (-9,1%); Automóveis (-2,9%); Caminhões (+4,4%); Máquinas Agrícolas (+7,0%); e Ônibus (+47,0%).
Segundo a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas de veículos no mercado interno expandiram 13,0% na passagem de janeiro para fevereiro, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, o indicador acumula uma alta de 7,1% nos 12 meses findos em fevereiro.
Nesta leitura, as vendas das categorias analisadas apresentaram as seguintes variações: Ônibus (-1,0%); Motocicletas (+1,7%); Caminhões e Comerciais Leves (ambos com +4,4%); e Automóveis (+21,2%).
Ibre/FGV: IGP-DI sobe 0,01% em fevereiro
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de fevereiro, divulgado pelo Ibre/FGV, ficou em 0,01%, ante 0,09% no mês anterior. Em fevereiro de 2019, a variação havia sido de 1,25%. Com o resultado desta leitura, o IGP-DI acumula alta de 6,40% nos últimos 12 meses, ante 7,72% em janeiro. Já no acumulado do ano, a alta é de 0,11%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna (IPA - DI) variou de -0,13% para -0,03%. No acumulado em 12 meses, a variação é de 7,74% (ante 9,70% em janeiro). Na abertura por estágios de processamento, as taxas de variação de Matérias-Primas Brutas (0,38% para 0,29%) e Bens Intermediários (0,73% para -0,89%) registraram queda na passagem mensal, enquanto Bens Finais (-1,42% para 0,54%) apresentou aceleração no período.
Já na abertura por origem de processamento, a variação dos preços industriais passou de +0,14% para -0,70%, ao passo que a variação dos preços agrícolas avançou de -0,88% para 1,88%. Abaixo, a variação acumulada em 12 meses para cada origem:

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também acompanhou a desaceleração do IGP-DI e caiu de 0,59% para -0,01%. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (2,30% para -0,53%), Habitação (0,36% para -0,38%), Transportes (0,59% para -0,04%), Alimentação (0,64% para 0,35%), Despesas Diversas (0,25% para 0,16%), Comunicação (0,14% para 0,06%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,31%). Por sua vez, Vestuário (-0,35% para 0,27%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe:

Por fim, O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,33% em fevereiro, ante 0,38% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de janeiro para fevereiro: Materiais e Equipamentos (0,77% para 0,42%), Serviços (0,73% para 0,63%) e Mão de Obra (0,06% para 0,21%). Assim, no acumulado dos últimos 12 meses o INCC acelera de 4,04% para 4,29%.

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