Focus: Expectativa de crescimento do PIB e da Produção Industrial recuam

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (16/03) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa mediana para o crescimento do PIB de 2020 caiu de 1,99% para 1,68%, enquanto para 2021 houve estabilidade em 2,50%.



Em relação ao IPCA, a expectativa para o fim de 2020 caiu de 3,20% para 3,10%, enquanto recuou de 3,75% para 3,65% ao fim de 2021.



No que diz respeito à taxa Selic, a expectativa para o fim de 2020 caiu para 3,75%, após 7 semanas de estabilidade em 4,25%. Para 2021, espera-se uma Selic também menor, em 5,50% (ante 5,25%). A expectativa para a taxa de câmbio ao final deste ano subiu de R$/US$ 4,20 para R$/US$ 4,35, ao passo que para o fim do ano que vem a taxa esperada permaneceu em R$/US$ 4,20.



Por fim, a expectativa de crescimento da produção industrial em 2020 recuou de 2,00% para 1,63%, enquanto para o ano que vem o crescimento esperado é de 2,50% (inalterado).




ABCR/ABPO: Expedição de papel ondulado recua em fevereiro, fluxo de veículos pesados avança

Divulgado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), o índice que mensura o fluxo de veículos pesados nas rodovias pedagiadas avançou 0,8% em fevereiro frente ao mês de janeiro, na série com ajuste sazonal. Na última leitura, o fluxo havia avançado 1,1%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,2% em 12 meses, ante 3,8% no mês anterior. No ano, a alta é de 0,4%.



Segundo a Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), a prévia do indicador que mensura a produção de papelão registrou queda (-1,0%) em fevereiro, ante alta de 1,2% no mês anterior. Apesar do resultado, a produção de papel ondulado acumula alta de 2,3% nos 12 meses encerrados em fevereiro, mesma alta do mês anterior. No ano, o indicador expande 5,8%.




Ibre/FGV: IGP-10 registra inflação de 0,64% em março

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado pelo Ibre/FGV, viu sua taxa mensal acelerar de 0,01% em fevereiro para 0,64% em março. No mesmo período do ano passado, o índice havia subido 1,40%. Com o resultado mensal, o indicador registra alta de 6,59% nos 12 meses findos em março.



Componente de maior peso no IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) passou de -0,19% em fevereiro para +0,92% em março. Os preços dos produtos industriais registraram inflação de 0,12%, ante deflação de -0,10% no mês anterior. Já a variação dos preços dos produtos agrícolas passou de -0,44% para +3,21%. No acumulado em 12 meses, o IPA-10 acumula alta de 8,10%.



O índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) foi no sentido contrário do índice geral ao passar de 0,43% para -0,03%. As taxas de variação de cinco das oito classes de despesa componentes do índice recuaram em março: Educação, Leitura e Recreação (2,22% para -1,23%); Transportes (0,36% para -0,07%); Habitação (0,16% para -0,22%); Despesas Diversas (0,25% para 0,00%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,23%). Já Alimentação (0,34% para 0,54%) e Vestuário (-0,55% para 0,11%) apresentaram aumento em suas taxas de variação, enquanto a de Comunicação permaneceu em 0,09%. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa:



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,26% em março, após subir 0,43% em fevereiro. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de fevereiro para março: Materiais e Equipamentos (0,82% para 0,27%), Serviços (1,07% para 0,21%) e Mão de Obra (0,06% para 0,27%). No acumulado em 12 meses, o INCC avança 4,30%.