Ipea: Puxada pela indústria extrativa, demanda interna por bens industriais sobe 9,3% em janeiro.

Divulgado pelo IPEA, o Indicador Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais (definido como a produção industrial doméstica, descontadas as exportações e acrescidas as importações) avançou 9,3% na passagem de dezembro para janeiro na série com ajuste sazonal, após retração de 8,3% na última leitura. Frente ao mesmo mês de 2019, houve alta de 5,4% no indicador, na série sem ajuste sazonal. O avanço deve-se a maior demanda interna por bens da indústria Extrativa, que subiu 23,3%, e da Indústria de Transformação, alta de 6,2%.



Entre os componentes do consumo aparente, a produção doméstica não exportada (bens nacionais) subiu 8,0% em janeiro, ao passo que as importações de bens industriais registraram alta de 14,6%. No acumulado em 12 meses, enquanto o consumo aparente de bens nacionais retrai 0,5%, as importações são 3,0% maiores.

Nos 12 meses findos em janeiro, o consumo aparente de bens industriais observa expansão acumulada de 0,1%, ante -0,6% no mês anterior. Na abertura entre os setores industriais, a demanda por bens da Indústria de Transformação avança 0,8%, enquanto a da Indústria Extrativa cai 3,9%, nessa mesma base de comparação.



Observamos avanço na passagem mensal dentre todas as categorias econômicas, com exceção de bens de consumo semi e não duráveis, que retraiu 1,5%. Bens de capital subiu 18,3%, seguido por bens intermediários (+5,8%) e bens duráveis (+1,7%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada categoria.




Ibre/FGV: IGP-M registra variação de 0,99% na segunda prévia de março

Divulgado pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,99% em sua segunda prévia de março, ante estabilidade no mesmo período do mês anterior. Com este resultado, o saldo acumulado em 12 meses fica em 6,54%, enquanto no ano o IGP-M (2º decêndio) registra 1,43%.



A aceleração do IGP-M na segunda prévia de março foi reflexo do índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que avançou de -0,15% para 1,41%. Na abertura por origem de processamento, a variação dos preços dos Produtos industriais passou de -0,21% em fevereiro para 0,73% nesta leitura, enquanto os Produtos Agropecuários foram de -0,01% para +3,32%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) registrou variação de 0,04%, ante 0,25% no mês anterior.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,37% no 2º decêndio de março. No mês anterior, a variação do índice foi de 0,44%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem do 2º decêndio de fevereiro para o 2º decêndio de março: Materiais e Equipamentos (0,86% para 0,37%), Serviços (1,02% para 0,15%) e Mão de Obra (0,06% para 0,40%).

ZEW: Índice de sentimento econômico piora; avaliação da situação atual apresenta deterioração

Segundo o Instituto ZEW, o Índice de Sentimento Econômico alemão (que representa as expectativas dos agentes para os próximos meses) recuou de 8,7 para -49,5 pontos em março. Com o resultado, sua média móvel trimestral cai de 15,4 para -4,7 pontos. O resultado mantém o índice abaixo de sua média histórica (iniciada em fevereiro de 1991), de 21,0 pontos.

Já o índice de situação atual recuou 27,4 pontos, para -43,1 pontos, sua média trimestral móvel caiu de -15,0 para -22,8 pontos.



Por fim, o indicador de sentimento econômico para a Zona do Euro foi no mesmo sentido do índice alemão e caiu 59,9 pontos em março, atingindo -49,5 pontos. O índice de avaliação da situação atual também recuou fortemente, em 38,2 ponto e registrou -48,5 pontos.