Informativo eletrônico - Edição 2822 Quinta-feira, 19 de Março de 2020

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Banco Central: Copom reduz Selic à 3,75% e aponta interrupção do ciclo de flexibilização monetária.

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Inflação anual desacelera para 1,2% em fevereiro




Banco Central: Copom reduz Selic à 3,75% e aponta interrupção do ciclo de flexibilização monetária.

Em reunião ocorrida ontem (18/03), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a meta da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 50 pontos base, para 3,75% ao ano. Em sua decisão, o Copom considerou as expectativas de inflação para os próximos anos apuradas pela pesquisa Focus, bem como suas próprias projeções, as quais se encontram abaixo da meta para cada período.



De acordo com o comunicado emitido pelo Banco Central, o elevado grau de ociosidade em que a economia se encontra pode se intensificar caso um agravamento da pandemia de COVID-19 resulte em aumento da incerteza e redução da demanda, o que pode levar a uma trajetória prospectiva para a inflação abaixo do esperado. Além disso, as diversas medidas de inflação subjacente encontram-se em níveis compatíveis com o cumprimento da meta para a inflação no horizonte relevante para a política monetária. Esses fatores contribuem positivamente para a manutenção de inflação controlada e de uma política monetária estimulativa.

Por outro lado, também pesam fatores de risco na outra direção: (I) aumento da potência da política monetária, (II) deterioração do cenário externo para economias emergentes e (III) eventuais frustrações no que se refere à continuidade das reformas necessárias à economia brasileira.

Considerando esses fatores que atuam em direções opostas e os efeitos defasados do ciclo de flexibilização iniciado em julho de 2019, o Copom recomenda cautela na condução da política monetária e vê como adequada a interrupção do processo de afrouxamento monetário. O Comitê continua a reiterar que seus próximos passos dependerão da evolução da atividade econômica, do seu balanço de riscos e das expectativas de inflação.



Zona do Euro: Inflação anual desacelera para 1,2% em fevereiro

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro de fevereiro, divulgado pelo Eurostat, registrou taxa de 1,2% no acumulado em 12 meses, ante 1,4% em janeiro. Em fevereiro de 2019, a taxa de inflação havia sido de 1,5%. Já o núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como alimentos e energia, passou de 1,1% para 1,2%.



As maiores contribuições positivas para a inflação anual na Zona do Euro em fevereiro vieram de Serviços (+0,72 p.p.), Alimentos, álcool e tabaco (+0,41 p.p.) e Bens industriais não-energéticos (+0,13 p.p.). Já o grupo Energia foi o único a contribuir negativamente para o índice geral, em -0,03 p.p..

Macro Visão é uma publicação da:
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