CNI: Indústria apresenta resultados mistos em maio; faturamento aumenta com relação a abril, porém emprego no setor segue em queda.

Os indicadores industriais do mês apresentaram resultados diversos em maio, embora o faturamento tenha aumentado 11,4% no mês com relação a abril, e as horas trabalhadas tenham aumentado 6,6% o emprego no setor recuou 0,8% e a massa salarial real caiu 8,1%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado os indicadores seguem negativos, o faturamento recuou 17,7% e as horas trabalhadas recuaram 18,4% em relação a maio de 2019.


A utilização da capacidade instalada aumentou em 2,6 pontos percentuais no mês de maio e atualmente está em 69,6%, este resultado segue abaixo da média de utilização verificada até abril, que oscilava perto dos 77%. Na comparação com maio de 2019 o índice apresentou queda de 8,5 pontos percentuais.



Ibre/FGV: Indicadores de emprego apresentam melhora no mês de junho, mas expectativas para o mercado de trabalho seguem pessimistas.

O Indicador Antecedente de Emprego FGV subiu 14,0 pontos em junho, para 56,7 pontos. Esse aumento registra uma melhora das expectativas a respeito do mercado de trabalho pelo segundo mês consecutivo, após atingir o seu menor nível em abril, quando registrou 39,7 pontos. Já o Indicador Coincidente de Desemprego recuou 2,2 pontos percentuais e está atualmente em 97,4 pontos. Este é um resultado positivo, uma vez que, para este indicador, uma pontuação menor reflete expectativas mais favoráveis do mercado de trabalho. Apesar do bom desempenho no mês o indicador segue alto frente a média histórica de 84,7 pontos, sinalizando que as expectativas para o mercado de trabalho seguem pessimistas.

Alemanha: Produção industrial da Alemanha apresenta melhora em maio, porém segue abaixo dos índices verificados antes da pandemia. 

A produção industrial alemã cresceu 9,1% em maio com relação a abril. Embora seja um crescimento expressivo este resultado se dá após uma queda de 27,1% em abril, portanto ainda não foi o suficiente para que a produção industrial voltasse aos patamares anteriores à epidemia. Na comparação com o mês de maio de 2019 houve queda de 23,1% no volume produzido.