FIESP: Indústria paulista segue em expansão: vendas reais avançaram 2,6% em janeiro

As Vendas Reais da indústria de transformação paulista cresceram 2,6% entre dezembro e janeiro de 2021, livre de efeitos sazonais, conforme aponta o Levantamento de Conjuntura da Fiesp/Ciesp, divulgado hoje (26/02/2021). 



O relatório também indica que pelo nono mês consecutivo houve aumento das Horas Trabalhadas na Produção, registrando alta de 2,7% em janeiro/2021 em relação ao último mês de 2020. Houve crescimento também no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) de 0,8 p.p., ao encerrar em 79,2% no mês está 0,2 p.p. abaixo da média da série histórica (79,4%).
A vacinação da população é fundamental para evitar uma alta expressiva da curva de óbitos, e o fechamento ainda maior da economia no país, que atualmente demonstra recuperação. O progresso em direção à normalização total da economia graças à vacinação deve gerar aceleração do crescimento no 2º trimestre.  

FIESP: Sensor marcou 51,0 pontos em fevereiro, apontando crescimento da atividade industrial no mês

De acordo com a pesquisa Sensor, a indústria de transformação paulista continuou exibindo expansão em fevereiro, ainda que com alguma perda de ritmo quando comparado aos últimos meses. O indicador Sensor de fevereiro fechou em 51,0 pontos, na série com ajuste sazonal, resultado superior ao de janeiro (50,5 pontos). Números acima dos 50,0 pontos indicam melhora da atividade industrial paulista no mês.
O indicador de condições de Mercado melhorou em relação ao mês anterior, passando de 47,4 para 49,9 pontos em fevereiro.  Como o indicador está muito próximo dos 50,0 pontos, aponta estabilidade das condições de mercado no período. Já as Vendas indicam continuidade do crescimento ao registrar 52,1 pontos ante os de janeiro (52,2 pontos). Ao permanecer acima de 50 pontos, aponta expectativa de aumento das vendas no mês em relação ao anterior.
Neste mês, o indicador de nível de Estoque passou de 53,2 pontos no mês anterior para 50,8, ficando mais próximo do nível desejado.  Leituras superiores a 50,0 pontos sinalizam estoque abaixo do desejável, ao passo que inferiores a 50,0 pontos indicam sobrestoque.

IBGE: PNAD Contínua registra queda da taxa de desocupação de 0,2% em dezembro 

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua - IBGE) demonstra uma leve melhora no mercado de trabalho no mês de dezembro/2020. Foi registrada uma taxa de desocupação de 13,9% no mês, redução de 0,2 p.p. em relação a novembro, sendo a terceira queda consecutiva (setembro/2020: 14,6%; outubro/2020: 14,3% e novembro/2020: 14,1%). 
A melhora se dá mesmo com uma grande entrada de pessoas na força de trabalho; entre os meses de agosto e dezembro mais de 4,6 milhões de pessoas ingressaram na força de trabalho, porém o contingente foi completamente absorvido pela criação de 4,5 milhões de vagas no mesmo período. Em relação às pessoas na força de trabalho, houve acréscimos paulatinos durante o segundo semestre de 2020, passando de 95.158.000 de pessoas em julho para 100.104.000 pessoas em dezembro.

Ibre/FGV: Índice de Confiança da Indústria tem queda de 3,4 pontos em relação a janeiro

O Índice de confiança da Indústria, divulgado pelo IBRE-FGV apresentou queda de 3,4 pontos no mês de fevereiro, segunda queda consecutiva (sendo -3,6 pontos em janeiro). No entanto, ao encerrar aos 107,9 pontos, há indicação de otimismo do setor industrial pelo 6º mês consecutivo e em alto patamar, superior ao verificando no período pré-pandemia da COVID-19.
O índice da situação atual e de expectativa apresentam queda de 1,4 pontos e 5,4 pontos respectivamente, encerrando o mês com 114,9 pontos e 100,9 pontos, na mesma ordem.
O NUCI aponta queda de 0,8 pontos percentuais, e encerra o mês em 79,1%. Apesar da retração no mês, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria permanece superior ao verificado também no pré-pandemia do coronavírus. 
Valores abaixo de 100 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.

Ibre/FGV: Confiança dos serviços cai 2,3 pontos em fevereiro, segunda queda consecutiva do índice

O Índice de Confiança dos Serviços (IBRE-FGV) teve queda de 2,3 pontos neste mês de fevereiro, sendo a segunda queda consecutiva, após aumento em dezembro de 2020. Com isso, apesar da melhora em relação ao vale demonstrado com a restrição da economia nos meses de abril e maio de 2020, o índice de confiança do setor de serviço sinaliza a continuidade do pessimismo.
Ambos os componentes do índice sofreram reduções no mês, sendo destaque para as expectativas com redução de 3,3 pontos (88,0 pontos no mês) e seguida pelo componente de situação atual com queda de 1,4 pontos (78,6 pontos no mês).
O nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) teve queda de 1,0 ponto percentual e encerrou o mês em 82,4%.
Valores abaixo de 100 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.