Ibre/FGV: IGP-DI avança 2,17% no mês de março e acumula alta de 7,99% no ano

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 2,17% no mês de março, com desaceleração em relação ao apresentado em fevereiro (2,71%). Com este resultado o índice acumula um crescimento de 7,99% no ano e de 30,63% nos últimos 12 meses.



O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) sofreu aumento de 2,59%, também apresentando desaceleração no mês. No ano, o acumulado chega a 10,24%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou aceleração no mês ao indicar aumento de 1,0% em março (0,54% no mês de fevereiro), indicador que representa 30% no resultado geral. No entanto, no ano, este indicador acumula um crescimento mais comportado, de 1,81%.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 1,30% em março, após avanços de 0,89% em janeiro e 1,89% no mês de fevereiro. O acumulado nos três primeiros meses de 2021 do indicador é de aumento de preços em 4,14%.



O crescimento do IPA no mês ocorreu por conta do aumento dos preços dos produtos industriais de 2,94% no mês de março, acumulando alta de 11,37% no ano de 2021. Já os preços dos produtos agrícolas, cresceram 1,73% no mês acumulando alta de 7,52% no ano.

FMI: Economia global deverá exibir crescimento de 6,0% em 2021. Brasil com previsão de 3,7% de avanço no ano

FMI (Fundo Monetário Internacional) revisou o crescimento da economia global, que deverá exibir forte crescimento em 2021, de 6% (em janeiro a projeção era de crescimento de 5,5% em 2021), mas com recuperações divergentes em meio a grande incerteza.
Destaque para a recuperação dos EUA, com crescimento projetado em 6,4% (em janeiro era esperado avanço 5,1%) e para a China com 8,4% no ano de 2021 (8,1% em janeiro).
Para o Brasil, o FMI manteve praticamente inalterada as previsões, sendo que espera um crescimento ao final deste ano de 3,7% (em janeiro, esperava-se crescimento de 3,6%).
Perspectivas globais permanecem altamente incertas um ano após o início da pandemia.
A perspectiva depende não apenas do resultado da batalha entre o vírus e as vacinas, mas também da eficácia com que as políticas econômicas implementadas, sob alta incerteza, podem limitar os danos duradouros desta crise sem precedentes.