Informativo eletrônico - Edição 3076 Quinta-feira, 29 de abril de 2021

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Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Com queda de 0,7 ponto, Índice de Confiança da Indústria apresenta a 4ª queda consecutiva no mês de abril
  • Ibre/FGV: IGP-M aponta variação de 1,51% em abril, indicando desaceleração do índice em relação a março
  • FIESP: Vendas reais da indústria paulista recuam 1,3% em março e têm queda de 0,7% no 1º trimestre de 2021
  • FIESP: Sensor fechou em 49 pontos em abril, sinalizando retração moderada da atividade industrial no mês




Ibre/FGV: Com queda de 0,7 ponto, Índice de Confiança da Indústria apresenta a 4ª queda consecutiva no mês de abril

Índice de confiança da Indústria, divulgado pelo IBRE-FGV apresenta queda de 0,7 ponto no mês de abril, quarta queda consecutiva. 
No entanto, ao encerrar aos 103,5 pontos, a confiança ainda segue no campo otimista pelo 8º mês consecutivo e indica estabilidade do nível de otimismo do setor.
Valores abaixo de 100 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.

O índice da situação atual apresenta queda de 1,4 pontos, encerrando o mês com 110,0 pontos e indicando otimismo da indústria em relação ao momento atual.
Já o índice de expectativa apresenta estabilidade e continua em 96,9 pontos, com indicação pessimista do setor para os próximos meses.
O NUCI aponta queda de 1,6 pontos percentuais, e encerra o mês em 76,7%. Apesar da retração no mês, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria permanece superior ao verificado também no pré-pandemia do coronavírus. 

Ibre/FGV: IGP-M aponta variação de 1,51% em abril, indicando desaceleração do índice em relação a março

Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aponta variação de 1,51% na leitura de abril, ante alta de 2,94% na leitura de março, indicando desaceleração do índice geral de preços entre os meses. 


Os três indicadores que compõem o IGP-M sofreram desaceleração, sendo destaque para o IPA-M, com variação de 1,84% no mês ante 3,56% do mês de março, queda de 1,72 p.p. entre os meses.
O INCC-M apresentou variação de 0,95% no mês de abril e o IPC-M, 0,44%.



No acumulado no ano o IGP-M está com variação de 9,89% (8,26% em março). O IPA-M acumula crescimento de 12,60% em 2021, INCC-M, 5,03% e o IPC-M, 2,20%.
Em 12 meses as variações são mais expressivas em todos os indicadores. O IGP-M acumula crescimento de 32,02%, sendo influenciado principalmente pelo IPA-M, com 43,59% de alta. Demais indicadores seguem na tabela abaixo.
FIESP: Vendas reais da indústria paulista recuam 1,3% em março e têm queda de 0,7% no 1º trimestre de 2021

As Vendas Reais da indústria paulista caíram 1,3% em março frente a fevereiro, sem efeitos sazonais, conforme aponta o Levantamento de Conjuntura da Fiesp/Ciesp. Com esse resultado, as Vendas Reais da indústria de transformação do estado encerram o 1º trimestre de 2021 com queda de 0,7% em relação ao último trimestre de 2020. 


As Horas Trabalhadas na Produção registraram queda de 0,4% entre fevereiro e março enquanto o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) atingiu 79,8%, crescendo 1,0 p.p sobre fevereiro. Em março, o NUCI ficou um pouco acima da média histórica (79,3%), apontando pouca ociosidade da indústria paulista. No primeiro trimestre de 2021 comparado com os três últimos meses de 2020, as Horas Trabalhadas na Produção cresceram 3,0% e o NUCI apresentou alta de 1,3 p.p. 
No final do 1º trimestre, a indústria de transformação paulista foi impactada pelo agravamento da pandemia e o recrudescimento das medidas de restrição de mobilidade implantadas no estado. O indicador Sensor sinaliza que esse quadro se estendeu em abril, com o setor devendo exibir desempenho ruim no mês. O progresso da vacinação deverá impulsionar a atividade econômica, principalmente após a imunização dos grupos prioritários. Por outro lado, a elevação da taxa básica de juros, a Selic, e o elevado desemprego são fatores de risco no cenário de retomada da indústria em 2021.

FIESP: Sensor fechou em 49 pontos em abril, sinalizando retração moderada da atividade industrial no mês

A pesquisa Sensor no mês de abril marcou 49 pontos, na série livre de influências sazonais, resultado inferior à leitura de março, quando registrou 50,2 pontos. Números abaixo dos 50 pontos indicam piora da atividade industrial paulista no mês. Esse resultado sinaliza queda da atividade em abril.

As condições de mercado estão piores em relação a março, variando de 51,4 pontos para 48,2 pontos em abril. Números abaixo dos 50 pontos apontam que o mercado está menos aquecido no mês.
As vendas passaram de 53 pontos em março para 51,1 pontos no período. No entanto, apesar do recuo de 1,9 pontos, o indicador sinaliza aumento das vendas por se manter acima dos 50 pontos.
O nível de estoques atingiu 51,2 pontos em abril, avançando 1,8 pontos no mês – havia registrado 49,3 pontos em março. Leituras superiores a 50 pontos indicam estoque abaixo do desejável, ao passo que inferiores a 50 pontos indicam sobrestoque.
No quarto mês do ano, o indicador de emprego fechou em 51,9 pontos, número superior ao registrado em março (51 pontos). Resultados acima dos 50,0 pontos indicam expectativa de contratações da indústria paulista no período. 
Por fim, o indicador de investimentos apresentou piora em ralação ao mês passado, ao passar de 45,7 pontos para 43,8 pontos em abril. Com um resultado abaixo dos 50 pontos, há expectativa de redução dos investimentos.



Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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