PIM Regional: Produção de São Paulo sobe 0,6% em março

A Produção Industrial Mensal (PIM) do estado de São Paulo apresentou resultado positivo no terceiro mês de 2021, com crescimento de 0,6% no mês, dado com ajuste sazonal.
No ano de 2021, a produção da indústria paulista apresenta avanço de 4,6%.
Já a produção industrial do Brasil apresentou queda no mês de março de 2,4%, dado com ajuste sazonal, sendo a segunda queda consecutiva. 
Dentre as regiões, 6 das 15 pesquisadas mostraram uma alta da produção industrial no mês, sendo o Amazonas com maior avanço (7,8%), seguido pelo Pará (2,1%). 
Na ponta oposta, os estados do Ceará e do Rio Grande do Sul sofreram as maiores retrações no período com -15,5% e -7,3%, respectivamente.
Demais dados seguem apresentados na tabela abaixo, ordenados em ordem alfabética por estado da federação.

IBGE: IPCA do mês de abril avança 0,31% e acumula alta de 2,37% no ano

O IBGE divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril, que apresentou avanço de 0,31%, resultado 0,62 p.p. menor que o apurado em março (0,93%).
O resultado é superior ao aferido no mesmo período do ano de 2020, quando obteve queda de 0,31%.
Nos quatro primeiros meses de 2021, o IPCA acumula inflação de 2,37%, resultado superior ao mesmo período de 2020 quando havia acumulado 0,57%.
Já no acumulado em 12 meses há aceleração do indicador de preços aos 6,76% em abril (março: 6,10%, fevereiro: 5,20% e janeiro: 4,56%).
ABCR: Fluxo de veículos nas rodovias com pedágio em abril permanece estável em relação ao mês de março

O fluxo de veículos nas rodovias em abril encerrou o mês estável em relação a março, na série com ajuste sazonal. O destaque do mês ficou para os veículos pesados que recuaram 3,9% em relação ao mês de março.
Na comparação com o mesmo período do ano de 2020, o fluxo de veículos aumentou em 48,4%, amparado principalmente pelos veículos leves com 57,7% de crescimento na ótica interanual.

Banco Central: Copom divulga Ata da última reunião 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a ata da reunião hoje, na qual decidiu elevar a Selic para 3,50% ao ano, um aumento de 0,75 ponto percentual com relação ao patamar anterior. No documento, o Banco justifica o aumento dos juros devido à inflação de alimentos e bens industriais e avaliou que o avanço da vacinação contra a Covid-19 deve impulsionar a recuperação da atividade econômica no Brasil ao longo do ano. A Ata também mostrou que o Copom considera que a ociosidade da economia como um todo evolui “para retornar ao nível de 2019 nos próximos trimestres”.
Em nota divulgada na quarta-feira (05/05), a FIESP afirma que: “O aumento dos juros em meio à fase mais aguda da pandemia pode intensificar os impactos econômicos trazidos por esta nova onda de medidas restritivas. O nível de desemprego está em 14,3%, um dos maiores níveis já registrados, a produção industrial caiu pelo segundo mês consecutivo em março, acumulando perda de 3,4% entre fevereiro e março, o volume de serviços ainda não retornou aos níveis pré-pandemia. Neste cenário o aumento de juros eleva a ainda mais a incerteza e pode prejudicar a retomada econômica que vínhamos verificando desde o segundo semestre do ano passado.
Infelizmente, começamos o ano de 2021 com a necessidade de uma nova rodada de enfrentamento à pandemia e aos impactos econômicos que decorrem destas medidas. O aumento dos juros neste contexto pode prejudicar a retomada da atividade econômica.”

Secex: Exportações caem 22,5% e importações retraem 16,2% nos primeiros dias uteis do mês de maio em relação ao mesmo período de abril

Conforme divulgado pela Secex, as exportações do país nos primeiros dias uteis do mês de maio apresentaram queda de 22,5% em relação ao mesmo período do mês abril, sendo US$6.545,00 milhões no mês de maio e US$8.449,00 milhões em abril.
As importações também apresentaram retração na comparação entre os períodos, passando de US$5.232,00 milhões em abril para US$4.382,00 no mês de maio, variação de -16,2%.

*Acumulados até a 1ª semana do mês.

Com isto, o saldo da balança comercial no período é de US$2.162 milhões, queda de 32,8% em relação ao mês de abril (US$3.217,00 milhões).
*Acumulados até a 1ª semana do mês.