Banco Central: Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) caiu 1,6% em março, primeira queda após dez aumentos consecutivos

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), caiu 1,6% no mês de março (dado já dessazonalizado), redução de 2,5 p.p. em relação ao mês de fevereiro (1,9%), sendo a primeira queda do índice após dez aumentos consecutivos, influenciado pelas medidas de restrição impostas pelos governos estaduais devido à segunda onda da Covid-19 no país.

Na comparação com o mesmo mês de 2020, o indicador de atividade foi 6,3% maior. 
Já no acumulado em 12 meses, ou seja, de abril de 2020 a março de 2021 em relação ao período imediatamente anterior, o IBC-BR acumula queda de 3,4%, indicando a recuperação do indicador em 0,6 p.p. em relação aos meses de dezembro/2020 e fevereiro 2021 (ambos com variação de -4,0%).

CNI: Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) apresenta aumento de 4,8 pontos e encerra em 58,5 pontos em maio

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) fica em 58,5 pontos no mês de maio, dado com ajuste sazonal. Com avanço de 4,8 pontos, este é o primeiro aumento após quatro quedas consecutiva do indicador, sendo: janeiro (-2,2 pontos), fevereiro (-1,4 pontos), março (-5,1 pontos) e abril (-0,7 pontos). Ao total, a redução foi de 9,4 pontos nos quatro primeiros meses do ano (63,1 pontos em dezembro e 53,7 em abril).
Com este resultado, o indicador permanece em otimismo pelo décimo mês seguido.
Resultados acima de 50,0 pontos indicam otimismo e abaixo de 50,0 pontos indicam pessimismo.

BLS: Inflação dos EUA acelera 4,2% referente aos doze meses terminados em abril/21

O Bureau of Labor Statistics (BLS) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referente aos doze meses terminados em abril/21, mostrando aceleração para 4,2% frente a 2,6% nos doze meses terminados em março/21.
Esta aceleração da inflação dos EUA traz a preocupação do mercado a respeito da possível aumento das taxas de juros pelo Banco Central para o combate do ao aumento de preços. Em resposta a esta atividade, o mercado reviu para baixo os preços das ações e aumentou as taxas de juros dos títulos públicos negociados no mercado secundário.
Como consequência a Ibovespa caiu 2,65%, o índice S&P-500 fechou em queda de 2,2% e com isso, os juros futuros do Brasil avançaram, sendo a taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 de 4,79% para 4,90%; para janeiro/23 de 6,51% para 6,73%; do contrato de janeiro/25 de 8,04% para 8,28%; e do DI janeiro/27 de 8,66% para 8,87%.