Informativo eletrônico - Edição 3096 Quinta-feira, 27 de maio de 2021

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Economia Brasileira

  • CAGED: Brasil cria 120.935 vagas de emprego em abril e em São Paulo houve criação de 30.174 vagas no mês
  • IBGE: PNAD Contínua registra taxa de desocupação de 14,7% em março, aumento de 0,3 p.p.
  • Ibre/FGV: Com aumento de 0,7 ponto, Índice de Confiança da Indústria volta a subir em maio após quatro quedas consecutivas
  • FIESP/CIESP: Levantamento de Conjuntura aponta avanço das vendas reais da indústria paulista de 0,9% em abril
  • FIESP/CIESP: Pesquisa Sensor atinge 53,9 pontos em maio, alta de 5,0 pontos em relação a abril, indicando expansão da atividade industrial no mês   




CAGED: Brasil cria 120.935 vagas de emprego em abril e em São Paulo houve criação de 30.174 vagas no mês
 
     O Brasil criou 120,935 vagas de emprego formal no mês de abril, segundo dados do CAGED. Este resultado representa uma variação de 0,30% no número total de empregados no país.
No acumulado do ano de 2021, o país apresenta criação líquida de empregos de 967.067 vagas de trabalho.
Na indústria geral do país, o saldo de abril é de 19.884 vagas criadas, sendo a indústria de transformação responsável por 17.791 vagas criadas no mês (0,25%).
O estado de São Paulo apresentou saldo líquido de 30.174 vagas criadas no mês de abril (0,24%).
No ano acumula 284.822 vagas criadas.
A indústria geral paulista teve variação positiva de 0,29% no mês com a criação de 6.802 vagas. 

Dentre os setores paulistas que compõem a indústria de transformação, destaca-se os setores de alimentos com saldo de 4.923 vagas criadas, seguido por petróleo e biocombustíveis com 2.598 vagas a mais no mês de abril. O mês de abril é caracterizado pelo início do período de safra dos setores de açúcar e álcool, ao qual há uma forte contratação de pessoal safrista no período.
Setores da indústria de transformação com saldo negativo no estado foram o de couro e calçados (-1.448 vagas), vestuário (-1.162 vagas) e móveis (-391 vagas).


IBGE: PNAD Contínua registra taxa de desocupação de 14,7% em março, aumento de 0,3 p.p.
 
     A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua - IBGE) demonstra uma leve piora no mercado de trabalho no mês de março/2020. Foi registrada uma taxa de desocupação de 14,7% no mês, aumento de 0,3 p.p. em relação a fevereiro (14,4%), sendo o terceiro aumento consecutivo (dezembro/2020: 13,9%).
Na série recente, o resultado é pior que os meses de setembro (14,6%) e agosto (14,5%) de 2020, que eram as maiores taxas desde fevereiro de 2020.




A PNAD de março mostrou ainda que a quantidade de pessoas na força de trabalho ficou praticamente inalterada, com variação de 0,13%, passando de 100.322.000 pessoas em fevereiro para 100.455.000 em março. Percebe-se que a quantidade de pessoas na força de trabalho vem crescendo paulatinamente desde o mês de agosto de 2020, sendo a menor quantidade registrada pela pesquisa no mês de julho (95.158.000 pessoas).
Entre as pessoas ocupadas, houve leve redução entre os meses de fevereiro e março (-0,29%), entretanto, ao se comparar com o menor resultado do último ano, por causa da pandemia, que foi registrado em agosto de 2020, em 7 meses houve um crescimento de 4,88% de pessoas ocupadas no período.
Já a massa de rendimento, segundo a pesquisa, apresentou redução de 0,1% no mês.

Ibre/FGV: Com aumento de 0,7 ponto, Índice de Confiança da Indústria volta a subir em maio após quatro quedas consecutivas 
 
     Índice de confiança da Indústria, divulgado pelo IBRE-FGV apresenta aumento de 0,7 ponto no mês de maio, primeiro aumento após quatro quedas consecutivas. Com isso, ao encerrar aos 104,2 pontos, a confiança segue no campo otimista pelo 9º mês consecutivo e indica estabilidade do nível de otimismo do setor. Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.
O índice da situação atual apresenta queda de 0,5 ponto, encerrando o mês com 109,5 pontos e indicando otimismo da indústria em relação ao momento atual.
Já o índice de expectativa apresenta aumento de 2,1 pontos e sobe para 99,0 pontos, com leve indicação pessimista do setor para os próximos meses.
O NUCI aponta avanço de 1,1 pontos percentuais, e encerra o mês em 77,8%. Sendo assim, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria permanece superior ao verificado também no pré-pandemia do coronavírus. 

FIESP/CIESP: Levantamento de Conjuntura aponta avanço das vendas reais da indústria paulista de 0,9% em abril
 
     As Vendas Reais da indústria paulista registraram crescimento de 0,9% em abril em relação a março, excluídos os efeitos sazonais, conforme aponta o Levantamento de Conjuntura da Fiesp/Ciesp.  
As Horas Trabalhadas na Produção apresentaram leve recuo (-0,2%) em abril e o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) atingiu 80%, uma alta de 0,2 p.p frente a março. Com esse resultado, o NUCI se manteve acima da média histórica (79,4%), sugerindo leve aumento das atividades industriais em São Paulo.  
Apesar do agravamento da pandemia, a indústria paulista exibiu um desempenho melhor do que o observado na passagem de março para abril de 2020, o pior momento para a atividade na primeira onda. Naquele momento, os indicadores da indústria tiveram expressivas quedas: Vendas Reais: -21,5%; Horas Trabalhadas na Produção: -20,2%; NUCI: -11,5 p.p.  
Uma das razões para a recuperação da indústria neste ano é o aprendizado acumulado ao longo dos meses, refletindo na adoção de protocolos eficientes, e permitindo a continuidade da atividade dos setores industriais.  
 Para o restante do ano, com o forte crescimento global, alguns dos vetores que estimularão a atividade industrial são: o impulsionamento das exportações, a canalização para consumo da poupança das famílias acumulada em 2020, o baixo nível de estoques e o progresso da vacinação.  
Para o restante do ano, alguns vetores estimularão a atividade industrial: o forte crescimento global, impulsionando as exportações; a canalização para consumo da poupança das famílias acumulada em 2020; o baixo nível de estoques; e o progresso da vacinação.


FIESP/CIESP: Pesquisa Sensor atinge 53,9 pontos em maio, alta de 5,0 pontos em relação a abril, indicando expansão da atividade industrial no mês   
 
     Em maio, o Sensor subiu 5 pontos, fechando em 53,9 pontos, na série com ajuste sazonal, resultado superior ao de abril quando registrou 49,6 pontos. O indicador Mercado obteve um ótimo resultado, com aumento de 4,5 pontos, passando de 47,2 em abril para 51,7 em maio. As Vendas também apresentaram crescimento em relação ao mês anterior. Ao avançar 3,3 pontos, o indicador chegou aos 54 pontos em maio. Números acima de 50 pontos indicam evolução no período. 
Já o indicador de nível de Emprego teve leve desaceleração ao passar de 51,9 pontos em abril para 51,2 pontos em maio. Vale ressaltar que, por se encontrar acima dos 50 pontos, o indicador sinaliza aumento do emprego no mês. 
Os Estoques permaneceram com os níveis abaixo do planejado pelas empresas, passando de 51,6 para 53 pontos em maio. Leituras superiores a 50 pontos indicam estoque abaixo do desejável, ao passo que inferiores a 50 pontos representam sobre estoque. 
Por fim, outro excelente resultado é o índice de Investimento, fator principal para a melhora do índice geral. Ao registrar 53,8 pontos em maio, o indicador teve aumento de 10,8 pontos em relação a leitura de abril (42,9 pontos). Como o resultado está acima dos 50 pontos, há expectativa de aumento dos investimentos para este mês.  


Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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