Informativo eletrônico - Edição 4003 Terça-feira, 08 de junho de 2021

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Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: IGP-DI avança 3,40% no mês de maio e acumula alta de 14,13% no ano 
  • IBGE: Volume de vendas do comércio varejista sobe 1,8% em abril
  • Secex: Exportações caem 21,7% e importações diminui 44,7% na primeira semana do mês de junho em relação ao mesmo período de maio

Economia Internacional

  • Eurostat: PIB da Zona do Euro retrai -1,3% e da União Europeia -1,2% no 1º trimestre de 2021




Ibre/FGV: IGP-DI avança 3,40% no mês de maio e acumula alta de 14,13% no ano 

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 3,40% no mês de maio, com aceleração de 1,18 p.p. em relação ao apresentado em abril (2,22%). Este é o maior resultado mensal dos últimos 12 meses, atrás apenas dos meses de agosto e outubro de 2020, com varrições de 3,87% e 3,68% respectivamente. 
No acumulado do ano de 2021 o IGP-DI avança de 10,38% em abril para 14,13% no mês de maio. Já na ótica do acumulado em 12 meses, a variação é de 36,53% (acumulado nos últimos 12 meses finalizados em maio) ante 33,46% do mês anterior (acumulado nos 12 meses finalizados em abril).
O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) indicou aumento de 4,20%, aceleração de 1,30 p.p. no mês, sendo abril com avanço de 2,90%. No ano, a variação acumulada do indicado é de 18,21%.
O crescimento do IPA no mês de maio ocorreu por conta do aumento dos preços dos produtos industriais de 4,62%, acumulando alta de 19,94% no ano de 2021. Já os preços dos produtos agrícolas, cresceram 3,16% no mês, acumulando alta de 14,05% no ano.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,81% em maio, 0,58 p.p. maior que o indicado no mês anterior (0,23% no mês de abril). 
Na ótica acumulada no ano, este indicador acumula um crescimento de 2,87%.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 2,22% em maio, após avanços de 0,90% em abril, 1,30% em março e 1,89% no mês de fevereiro. O acumulado nos quatro primeiros meses de 2021 do indicador é de aumento de preços em 7,41%.
IBGE: Volume de vendas do comércio varejista sobe 1,8% em abril

O volume de vendas no comércio varejista apresentou avanço de 1,8% no mês de abril, dado com ajuste sazonal. Com isso o índice volta a subir após queda de 1,1% no mês de março. 
O acumulado nos quatro primeiros meses de 2021 apresenta avanço de 4,6%. Já em comparação de abril de 2021 com o mesmo período de 2020, o comércio varejista registra recuperação ao apresentar crescimento de 23,7% entre os meses de abril.
O volume de vendas no varejo ampliado, que inclui a venda de materiais de construção e de veículos, motocicletas e peças, subiu 3,8%. E no acumulado do ano, a variação é de aumento de 9,2%.
Secex: Exportações caem 21,7% e importações diminui 44,7% na primeira semana do mês de junho em relação ao mesmo período de maio

Conforme divulgado pela Secex, as exportações do país na primeira semana do mês de junho apresentaram queda de 21,7% em relação ao mesmo período do mês maio, sendo US$4.847,00 milhões no mês de junho e US$6.193,00 milhões em maio.
Na média por dia, as exportações passaram de US$1.238,60 milhões em maio para US$1.615,67 milhões no mês de junho.
As importações também apresentaram queda na comparação entre os períodos, passando de US$4.383,00 milhões em maio para US$2.422,00 no mês de maio, variação de 44,7%.
A média diária das importações em maio era de US$876,60 milhões, passando para US$807,33 milhões em junho.
A 1ª semana de maio teve 5 dias úteis, enquanto a de junho teve três dias úteis.
*Acumulados até a 1ª semana do mês.

Com isto, o saldo da balança comercial no período é de US$2.425,00 milhões, avanço de 34,0% em relação ao mês de maio (US$1.810,00 milhões).
O saldo médio diário da balança comercial da primeira semana de maio foi de US$362,0 milhões, enquanto em junho avançou para US$808,0 milhões.
Da mesma forma que os dados das exportações e importações, a apuração da 1ª semana de maio teve 5 dias úteis, enquanto a de junho teve três dias úteis.
*Acumulados até a 1ª semana do mês.



Eurostat: PIB da Zona do Euro retrai -1,3% e da União Europeia -1,2% no 1º trimestre de 2021

O PIB da Zona do Euro no 1º trimestre de 2021 apresentou retração de -1,3% na comparação anual, completando 5 trimestres consecutivos de queda. A intensidade da queda foi menor se comparado com o 4º trimestre de 2020, quando a variação foi de -4,7% e em relação ao 1º trimestre de 2020, quando a Europa foi afetada pela primeira onda do novo coronavírus quando o PIB da Zona do Euro retraiu 3,3%. 
Esta queda foi de menor impacto que o esperado em estimativas anteriores, que indicavam queda de 1,8% do PIB da Zona do Euro, diferença de 0,5 p.p..



O PIB da União Europeia também recuou no 1º trimestre de 2021 com variação de -1,2% na comparação anual, o quinto trimestre em queda. Em comparação ao quarto trimestre de 2020, houve uma redução da queda, quando foi apurada uma variação de -4,4%. 
Em relação ao mesmo trimestre de 2020, a diferença apurada foi de 1,5 p.p., sendo em 2020 com variação de -2,7% e 2021 com -1,2%.
Assim como na Zona do Euro, as expectativas eram mais pessimistas quanto à economia europeia. Havia indicação de queda de 1,6% no 1º trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020, diferença de 0,4 p.p..



Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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