IBGE: PNAD Contínua registra taxa de desocupação de 14,7% em abril

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua - IBGE) referente ao trimestre móvel finalizado em abril demonstra que a taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,7%, mesma variação percentual notada no mês anterior. 
Na série recente, o resultado é pior que os meses de setembro (14,6%) e agosto (14,5%) de 2020, que eram as maiores taxas desde fevereiro de 2020.



A PNAD de março mostrou ainda que a quantidade de pessoas na força de trabalho ficou praticamente inalterada, com variação de 0,24%, passando de 100.455.000 pessoas em março para 100.701.000 em abril. Percebe-se que a quantidade de pessoas na força de trabalho vem crescendo paulatinamente desde o mês de agosto de 2020, sendo a menor quantidade registrada pela pesquisa no mês de julho (95.158.000 pessoas).
Entre as pessoas ocupadas, houve leve aumento entre os meses de março e abril (0,34%), ao se comparar com o menor resultado do último ano, por causa da pandemia, que foi registrado em agosto de 2020, em 8 meses houve um crescimento de 5,23% de pessoas ocupadas no período.
Já a massa de rendimento, segundo a pesquisa, apresentou redução de 0,8% no mês.

FIESP/CIESP: Horas trabalhadas e uso da capacidade na indústria paulista crescem em maio, apesar da queda das vendas, segundo Levantamento de Conjuntura

As Horas Trabalhadas na Produção na indústria paulista apresentaram alta de 1,4% na passagem de abril para maio, sem influências sazonais, conforme aponta o Levantamento de Conjuntura da Fiesp/Ciesp. As Horas Trabalhadas na indústria de São Paulo está 7,2% acima de fevereiro de 2020, patamar pré-pandemia. 
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) atingiu 80,6%, avançando 0,9 pontos percentuais frente a abril. O NUCI está 1,3 pontos percentuais acima da média histórica (79,4%), apontando um baixo nível de ociosidade da indústria paulista no período. Já as Vendas Reais apresentaram redução de 1,5% entre abril e maio. Apesar da queda em maio, o volume de vendas da indústria está 3,1% acima do nível pré pandemia.
O indicador Sensor sinaliza continuidade do quadro de crescimento da indústria paulista em junho. O baixo nível de estoques, o avanço do processo de vacinação, um cenário de forte crescimento mundial e a renovação do auxílio emergencial são fatores que impulsionarão a indústria de transformação nos próximos meses.

FIESP/CIESP: Sensor marcou 52,5 pontos em junho, sinalizando continuidade do crescimento industrial no mês

A pesquisa Sensor no mês de junho atingiu 52,5 pontos, na série com ajuste sazonal, resultado inferior ao de maio quando registrou 53,4 pontos. No 2º trimestre, o Sensor fechou com uma média de 51,8 pontos, acima da média registrada nos três primeiros meses de 2021 (50,6 pontos). Números acima dos 50,0 pontos indicam expansão da atividade industrial paulista no período.
A avaliação das condições de mercado está menos favorável em relação ao último mês, passou de 57,0 pontos para 53,4 pontos em junho. Ainda assim, ao permanecer acima dos 50,0 pontos, indica que o mercado permaneceu aquecido em junho.
O índice de vendas também apresentou leve desaceleração ao registrar 52,8 pontos no mês, ante os 54,4 pontos de maio.  Como o indicador continua acima dos 50,0 pontos sinaliza aumento das vendas no período.  
Os estoques continuam com os níveis abaixo do planejado. Passou de 54,4 pontos no mês anterior para 57,4 pontos em junho. Lembrando que números acima de 50,0 pontos indicam estoque abaixo do desejável e inferior a 50 pontos indicam sobrestoque.
Nesta leitura de junho, o indicador de emprego fechou em 50,9 ponto, resultado muito próximo da leitura de maio (50,8 pontos).  Mantendo-se acima dos 50,0 pontos, há expectativas de contratações na indústria paulista no mês de junho.   
 O componente investimentos variou de 53,1 pontos para 56,8 pontos em junho, um avanço de 3,6 pontos. Como o resultado permaneceu no campo de expansão (acima dos 50 pontos) há indícios de aumento dos investimentos no mês.  

STN: Governo Federal apresenta déficit primário de R$20.947,3 bilhões no mês de maio

Nesta Terça (29/06) foi divulgado pelo Tesouro Nacional o resultado primário do governo federal referente ao mês de maio, que encerrou em um déficit de R$20.947,3 bilhões. 
O dado divulgado representa o decimo déficit desde o mês de maio de 2020, sendo o resultado de junho de 2020 (R$194.872,3 milhões) o maior do período.

Ibre/FGV: Incerteza da economia avança 2,4 pontos em junho e permanece em patamar elevado

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) é medido através da frequência de notícias com menção ao tema. Os termos pesquisados se dividem em econômicos e de incerteza, devendo aparecer pelo menos um termo de cada grupo para que a notícia seja classificada como notícia de incerteza. 
O indicador subiu 2,4 pontos em junho, para 122,3 pontos. Com isso o índice continua em um patamar elevado em comparação com a média histórica, após picos nunca atingidos nos meses de abril e maio de 2020, início da pandemia, porém, após esse pico, houve uma redução como apontado no gráfico. Mesmo com a pausa da queda no mês de junho, a expectativa é que com o avanço no processo de vacinação e com a redução da ocupação de leitos de hospitais, o indicador deve retornar a trajetória de queda nos próximos meses.