Informativo eletrônico - Edição 4039 Quinta-feira, 29 de julho de 2021

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Economia Brasileira

  • CAGED: Brasil cria 309.114 vagas de emprego em junho e em São Paulo houve criação líquida de 105.547 vagas no mês
  • Ibre/FGV: IGP-M aponta variação de 0,78% em julho
  • Ibre/FGV: Índice de confiança do comércio fica em 101,0 pontos em julho e demonstra otimismo do setor pela primeira vez desde janeiro de 2019
  • Ibre/FGV: Confiança do setor de serviços fica em 98,0 pontos em julho, crescimento de 4,2 pontos em comparação com junho
  • FIESP: Vendas reais da indústria paulista recuam em junho, mas Horas Trabalhadas avançam
  • FIESP: Sensor fechou em 51,6 pontos em julho e se mantém no campo de expansão




CAGED: Brasil cria 309.114 vagas de emprego em junho e em São Paulo houve criação líquida de 105.547 vagas no mês

O Brasil criou 309.114 vagas de emprego formal no mês de junho, segundo dados do CAGED. Este resultado representa uma variação de 0,76% no número total de empregados no país. 
No acumulado do ano de 2021, o país apresenta criação líquida de empregos de 1.536.717 vagas de trabalho.
Já o estado de São Paulo apresentou saldo líquido de 105.547 vagas criadas no mês de junho (Dados acumulados no ano para o estado de São Paulo não foram divulgados até a finalização da redação deste texto).

Ibre/FGV: IGP-M aponta variação de 0,78% em julho

O índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aponta variação de 0,78% na leitura de julho, ante alta de 0,60% do mês de junho.
A variação de julho mostra um arrefecimento do aumento dos preços nas leituras mensais, sendo a segunda menor variação mensal dos últimos 12 meses.

Dois dos três indicadores que compõem o IGP-M sofreram variação maior no mês de julho quando comparado com o apresentado em junho, o IPA-M e o IPC-M.
Destaque para o IPC-M que apresenta variação de 0,83% no mês ante 0,57% do mês de junho, aumento de 0,26 p.p. entre os meses. No mês de julho ocorrem aumento de preços que impactam diretamente o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), como os preços administrados, a exemplo das tarifas de energia elétrica que sofreram reajuste no início do mês de julho.
O IPA-M ficou em 0,71% no mês de julho, avanço da variação mensal em relação ao indicado em junho quando marcou 0,42%. O indicador tem peso de 60% sobre o índice de geral, por isso sua variação impacta fortemente o resultado do IGP-M.
Por fim, o INCC-M apresentou variação de 1,24%, recuo de 1,06 p.p. em relação ao mês de junho quando cresceu 2,30%. 

No acumulado no ano até julho, o IGP-M apresenta aceleração com variação de 15,98% (15,08% em junho). O IPA-M acumula crescimento de 19,83% em 2021, INCC-M, 10,75% e o IPC-M, 4,26%.
Em 12 meses as variações são mais expressivas em todos os indicadores. O IGP-M acumula crescimento de 33,83% com desaceleração pelo segundo mês consecutivo (37,04% em maio e 35,75% em junho). A variação nesta mesma ótica do IPA-M é de 44,25%, também em desaceleração por dois meses seguidos (50,21% em maio e 47,53% em junho). Demais indicadores seguem na tabela abaixo. 

Ibre/FGV: Índice de confiança do comércio fica em 101,0 pontos em julho e demonstra otimismo do setor pela primeira vez desde janeiro de 2019

Índice de confiança do comércio encerra com 101,0 pontos em julho, crescimento de 5,1 pontos em relação a junho (95,9 pontos). 
Com o quarto aumento consecutivo do índice, o setor do comércio apresenta o maior nível desde o mês de janeiro de 2019, quando marcou 102,9 pontos e passa da linha de 100,0 pontos o que indica expectativas positivas do setor.
Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima otimismo.

Tanto o índice de situação atual (108,7 pontos), como o de expectativas (93,2 pontos) apresentaram crescimento no mês de julho em relação a maio 4,5 e 5,6 pontos respectivamente. 

Ibre/FGV: Confiança do setor de serviços fica em 98,0 pontos em julho, crescimento de 4,2 pontos em comparação com junho

O Índice de Confiança dos Serviços (IBRE-FGV) teve aumento de 4,2 pontos neste mês de julho ao encerrar em 98,0 pontos (junho ficou em 93,8 pontos), sendo o quarto aumento consecutivo. Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima otimismo. 
Com o crescimento do indicador no mês, o setor apresentou o melhor nível desde março de 2014 quando chegou a 98,3 pontos.

Ambos os componentes do índice apresentaram crescimento no mês, sendo destaque para as Expectativas com aumento de 6,5 pontos (105,6 pontos no mês). O componente de Situação Atual com aumento de 1,7 pontos (90,4 pontos no mês).

FIESP: Vendas reais da indústria paulista recuam em junho, mas Horas Trabalhadas avançam

O Total de Vendas Reais da indústria de transformação paulista apresentou queda de 0,2% entre maio e junho, com ajuste sazonal, conforme aponta o Levantamento de Conjuntura da Fiesp/Ciesp. Por outro lado, os indicadores de produção da indústria exibiram alta no mês. As Horas Trabalhadas na Produção cresceram 0,4% em junho, enquanto o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) registrou aumento de 0,5 p.p, atingindo 80,5%, marca superior à média da série histórica da indústria paulista (79,4%).
No balanço do 2º trimestre de 2021, as Horas Trabalhadas na Produção encerraram com redução de 0,6%, e as Vendas Reais recuaram 2,7% com relação ao 1º trimestre do ano. Apesar do resultado negativo no período, o desempenho foi melhor do que o exibido no 2º trimestre de 2020, momento mais severo para a atividade industrial durante a pandemia (Horas Trabalhadas na Produção e Vendas Reais caíram 18,1% e 17,5%, respectivamente). 
Para o 2º semestre de 2021, a Fiesp analisa que a expectativa é de aceleração do ritmo de recuperação tanto da produção como do faturamento da indústria de transformação do estado, em função de um setor externo em forte expansão, da renovação do Auxílio Emergencial, do uso da poupança acumulada em 2020, do avanço do processo de vacinação e do baixo nível estoques do setor.

FIESP: Sensor fechou em 51,6 pontos em julho e se mantém no campo de expansão

O Sensor de julho fechou em 51,6 pontos, na série com ajuste sazonal, resultado que mantém o indicador no campo de expansão (acima de 50,0 pontos). A avaliação geral das condições de Mercado, no entanto, obteve queda e fechou em 48,8 pontos em julho. O índice de Vendas atingiu 51,0 pontos, também se mantendo em expansão. 
    Os níveis de Estoques continuam abaixo do planejado, fechando em 58,0 pontos. Lembrando que, neste índice, números acima de 50,0 pontos indicam estoque abaixo do desejável e abaixo de 50 pontos indicam sobrestoque. Já Emprego apresentou resultado muito próximo ao divulgado em junho, e obteve 50,6 em julho. Por fim, o componente Investimento fechou em 55,0 pontos, apontando para a manutenção da trajetória de recuperação da indústria paulista em julho.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 13º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4505

 
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