Informativo eletrônico - Edição 4047 Terça-feira, 10 de agosto de 2021

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
 

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA do mês de julho avança 0,96% e acumula alta de 4,76% no ano
  • Secex: Exportações caem 14,1% na média diária e importações apresentam estabilidade na primeira semana do mês de agosto em relação ao mesmo período de julho
  • Banco Central: Copom divulga Ata da última reunião
  • ABCR: Fluxo de veículos nas rodovias com pedágio tem aumento de 1,6% em julho em relação ao mês de junho




IBGE: IPCA do mês de julho avança 0,96% e acumula alta de 4,76% no ano

O IBGE divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de julho, a variação do indicador apresentou avanço de 0,96%, resultado 0,43 p.p. maior que o apurado em junho (0,53%).
O resultado mensal é o maior do ano de 2021 e superior ao aferido no mesmo período do ano de 2020, quando indicou aumento de 0,36%.

Nos seis primeiros meses de 2021, o IPCA acumula crescimento de 4,76%, aceleração em relação ao mês anterior quando o acumulado no ano era de 3,77%. 
Já no acumulado em 12 meses há aceleração do índice de preços ao encerrar o mês de julho em 8,99% (junho: 8,35%, maio: 8,06%, abril: 6,76%, março: 6,10%, fevereiro: 5,20% e janeiro: 4,56%).

Secex: Exportações caem 14,1% na média diária e importações apresentam estabilidade na primeira semana do mês de agosto em relação ao mesmo período de julho

Conforme divulgado pela Secex, a média diária das exportações do país na primeira semana de agosto passou de US$1.364,00 milhões em julho para US$1.171,40 milhões no mês de agosto, queda de 14,1% entre os meses. 
As importações apresentaram estabilidade na comparação da média por dia na primeira semana de agosto em comparação com a primeira semana de julho ao qual o valor médio por dia era de US$844,50 milhões, já em agosto a média foi de US$844,20 milhões (estabilidade da média diária).

Já no acumulado da primeira semana do mês de agosto apresentaram aumento de 114,7% em relação ao mesmo período do mês julho, sendo US$5.857,00 milhões no mês de agosto e US$2.728,00 milhões em julho. 
No acumulado das primeiras semanas dos meses de julho e agosto, passou de US$1.689,00 milhões em julho para US$4.221,00 no mês de agosto, variação de 149,9%. 
Em julho, os valores acumulados até a última semana estavam considerados dois dias úteis, já em agosto foram considerados cinco dias úteis.

*Acumulados na primeira semana do mês.

Com isto, o saldo médio diário da balança comercial na primeira semana de julho foi de US$520,00 milhões, enquanto em agosto recuou para US$327,20 milhões.
O saldo da balança comercial no período é de US$1.040,00 milhões, aumento de 57,3% em relação ao mês anterior (US$1.636,00 milhões). 
Da mesma forma que os dados das exportações e importações, a apuração da primeira semana de julho teve 2 dias úteis, enquanto a de agosto teve 5 dias úteis.

*Acumulados na primeira semana do mês.

Banco Central: Copom divulga Ata da última reunião 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a ata da reunião hoje (10/08), na qual decidiu elevar a Selic para 5,25% ao ano, um aumento de 1,0 ponto percentual com relação ao patamar anterior. No documento, o Banco Central justifica o aumento dos juros devido a piora recente em componentes inerciais dos índices de preços, em meio à reabertura do setor de serviços, poderia provocar uma deterioração adicional das expectativas de inflação. E enfatizam que a estratégia de ser mais tempestivo no ajuste da política monetária é a mais apropriada para garantir a ancoragem das expectativas de inflação. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego. 
Em nota divulgada na quarta-feira (04/08), a FIESP afirma que: “é um equívoco do Banco Central não apenas elevar a taxa básica de juros, mas acelerar o ritmo de alta, colocando em risco a frágil recuperação da economia brasileira.”

ABCR: Fluxo de veículos nas rodovias com pedágio tem aumento de 1,6% em julho em relação ao mês de junho

O fluxo de veículos nas rodovias encerrou o mês de julho com aumento de 1,6% em relação a junho, na série com ajuste sazonal. O destaque do mês ficou para os veículos leves que avançaram 1,4% em julho em relação ao mês de anterior.
Este aumento tende a se prolongar devido ao avanço da imunização da população brasileira contra à COVID-19 e com a maior flexibilização das medidas restritivas impostas pelos Governos Estaduais, retornando próximo à normalidade.
Na comparação com o mesmo período do ano de 2020, o fluxo de veículos aumentou em 17,9%, amparado principalmente pelos veículos leves com 24,2% de crescimento na ótica interanual.

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 13º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4505

 
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